domingo, fevereiro 28, 2010

Os nossos dias e... as Profecias

Conheci a Madeira a 28/01/1945, ia fazer, daí a 4 dias, 8 anos.
A Madeira, nesse fim da II Guerra Mundial, era linda(como hoje), pobre (muito pobre - diga-se) e despretensiosa. Ainda não tinha um Alberto João...
"Tout lasse et tout se remplace!... C' est la vie!"
Pois, pois! Esperamos que a Madeira e o seu Alberto também mudem e, depois da reconstrução, se tornem a essência do que é belo e bom neste planeta, onde ainda se chora e rangem dentes, por causa da fome, da injustiça dos homens, da incerteza social, da imoralidade e (sobretudo)... da falta de amor e paz.
Mas, porque está escrito, eu tenho fé que «o Novo Céu e a Nova Terra», em que o mal ficará «amarrado por mil anos», está a chegar e, por isso, estamos, neste momento, a sofrer as «dores deste tremendo parto».
As profecias estão a cumprir-se, saibamos interpretá-las e vivê-las, preparando-nos (com a nossa bondade, compaixão e entrega a nós mesmos e aos outros) para sermos melhores e sermos dignos de vermos, de olhos bem abertos e sem medo, o Sol da grande espiritualidade que se avizinha a passos de gigante.
Amen!...

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Amigo na adversidade

Custa-nos a entender como as pessoas só mudam e só entendem a realidade das coisas quando levam um murro e ficam com alguns dentes partidos.
Contava meu pai que, em África, havia um homem que o invejava e que, por mor disso, lhe fazia picardias e maldizia dos seus sucessos profissionais e humanos. Insatisfeito com tal situação, meu pai encontrou-se com esse sujeito e depois de uma acalorada troca de palavras o outro, julgando-se superior, face ao seu avantajado corpo, atirou-se ao meu pai, numa luta desigual, mas meu pai, usando de todas as forças que tinha e mais das que vieram não sabia donde, mesmo por baixo da avantesma, conseguiu desferir um potente soco no adversário que lhe quebrou três ou quatro dentes da queixada e o fez, de pronto, pôr-se de pé para ir ao pronto-socorro mais próximo.
Após este acto de extrema violência - dizia o meu pai - aquele homem tornou-se o seu melhor amigo, não pelo murro que levou e sim pela ajuda que lhe deu quando o viu, de pé, a sangrar ,fortemente, pela boca.
«Quem tiver ouvidos que ouça!...» - Disse Cristo e eu, hoje, repito.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

comentários sem comentário

Olá Amigas Zézinha e Cristina,
Bem-hajam pelos vossos comentários ao que, aqui, vou botando e é fruto da minha imaginação, do meu coração e, naturalmente, dos anos em que piso esta Terra, tão ameaçada e que, talvez por isso, se tem mostrado tão agreste.
«Como é verdade aquilo que dizes.
Ser solidário no silêncio parece ser um gesto pouco apreciado, não sei se pela necessidade humana de protagonismo, ou para afagar o nosso “egozinho”.
Se se começasse por fazer dos olhos, olhos que vêm, e dos ouvidos, “lugares” de verdadeira escuta, talvez houvesse mais quem abrisse no seu rosto um sorriso... e assim a “solidariedade” cumprir-se-ia.
Se calhar poderíamos explorar melhor este tema se falássemos de altruísmo.
De qualquer modo, como disse no início, concordo contigo amigo Calema. (sobre "Solidariedade sentimento de Verdade ou?...")
...
Depois daquilo que escreveste, até parece que me leste o pensamento, só te posso dizer:
Sem comentários! (sobre "Em que ficamos?...)
...

Apreciei as tuas palavras, assim como a citação que fizeste, de Unamuno, ainda que sobre essa muito haveria que dizer... (sobre "Divagações sobre Camus e Proust")
...
Estou muito triste com o que lá aconteceu. Aquele povo é de uma simpatia extrema...hoje não sei dizer mais nada, a não ser que rezo para que o mau tempo que se avizinha não venha com aquela força medonha. (sobre "Em que ficamos?...")»

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

... Em que ficamos?...

Que o homem era polémico, provocador e algumas vezes inconveniente em suas afirmações, já todos o sabemos e não nos espanta, mas... não era de crer, que fosse seguidor de métodos sonegativos do tempo "da outra Senhora".
Para quê esconder a tragédia da Madeira quando as notícias carregadas de imagens assustadoras de destruição e... morte correram (e correm) o Mundo? Por quê tanta trapalhada com o número de mortos, em que numa hora são X e noutra já são só Y, mesmo depois de terem sido encontrados mais cadáveres?
Francamente, não brinquem connosco!... E não transformem uma tragédia (coisa muito séria) num acto político!...
Convençamo-nos (e acredite-se com verdade) que tudo vai ser reposto, para melhor, e que, depois da tempestade virá a bonança. Logo: os turistas voltarão (naturalmente em maior número) à "Pérola do Atlântico" e o Progresso e a Beleza tornarão a ser evidentes naquele rincão de terra "toda rodeada p'lo mar" - como muito bem cantava o madeirense Max!...

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Solidariedade sentimento de verdade ou?...

É costume, sempre que ocorre algo de mau neste Mundo, gerarem-se ondas (entenda-se, movimentos) de solidariedade em torno desses tristes e lamentáveis acontecimentos. E isso é bom, muito bom mesmo, pois revela que o coração humano se inquieta e sofre com a dor de quem vive, no corpo e na alma, os horrores inerentes às situações que desencadeiam toda essa solidariedade.
Contudo, sem ser advogado do diabo, surge uma questão que me parece natural e cheia de sentido. E quando não existem calamidades, onde está a "solidariedade" para com aqueles que têm mingua de alimento, vestuário, abrigo, higiene e, também e sobretudo, afecto?
Cristo disse;«pobres tê-los-eis sempre, neste Mundo.» Assim sendo por que descuramos esta importante advertência e só somos solidários quando os Órgãos de Comunicação Social noticiam algo de extraordinariamente grave?
... Ou solidariedade é, apenas e só, para usarmos quando há possibilidade de esse nosso acto ser badalado do alto da Torre e daí tirarmos um qualquer proveito?
Francamente, solidariedade é - tem de ser - para usar sempre, sempre, sempre!...

domingo, fevereiro 21, 2010

Divagando sobre Camus e Proust

Olá Zézinha,
No comentário muito amigo e cheio de ternura, que me enviaste e que, a seguir, transcrevo, pedes-me que "escrevinhe" algo sobre os pensamentos de Camus e de Proust que destacaste. Quem sou eu - pobre e (saudavelmente) louco poeta - para me aventurar a dissertar conjecturas a propósito do conceito poético-filosófico desses dois "monstros" da literatura Europeia e Mundial???
«Calema, deixo-te aqui dois pensamentos de Albert Camus e Marcelo Proust respectivamente;
Acho eu (penso eu de que...) te dirão algo, e por certo vão fazer com que “escrevinhes” mais alguma coisa, que gostamos de saborear...
- A verdadeira viagem de auto-descoberta não reside na busca de novas paisagens, mas em termos novos olhos.
- A meio do inverno, descobri finalmente que havia em mim um verão invencível.
Um abraço amigo grato pelas tuas palavras e sobretudo pelo "fiquei mudo".»
Os "novos olhos" de que fala Camus, levam-me a Miguel de Unamuno quando diz que «la belleza esta en los ojos de quien mira.« Na verdade o que conta não são os dois globos coloridos que temos na cara, mas o que nos vai na mente. Se somos bem-formados por certo que a nossa visão será a dimanação do Amor que temos às coisas, animais e pessoas.
Quanto ao segundo pensamento de autoria de Proust, também eu digo: descobri que, efectivamente, existe, nos tais "bem-formados", um sol quente de verão que ninguém consegue, por mais que o tente, apagar. Podem haver momentos de angústia, dúvida e dor, todavia o calor solar que reverbera na nossa alma aquece-nos e impele-nos a seguir em rente, afim de que continuemos a construir, à nossa maneira, a Beleza e a Paz, na busca infinita da Harmonia Universal.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Atentado à História

Em Viseu, onde agora está instalado o Centro de Monitorização Ambiental (não sei se é esse o nome correcto), ali, no local junto ao Rio Pavia, em que, há uns trinta anos, ainda haviam um moinho de farinha e um lagar de azeite, entre os dois edifícios, dando acesso a um pequeno pontão de pedra (direi, passadeira que atravessava o curso de água), existia um curto resto de uma antiga estrada romana (aí com uma extensão de uns quarenta metros).
Entretanto, foram feitas obras de recuperação daquelas casas aproveitando-as para o tal "Centro" e, lamentavelmente, o referido troço de estrada romana, em vez de ser preservado e até reconstituído, foi, simplesmente, destruído, ficando. em seu lugar, um piso mais fácil de caminhar, mas incaracterístico e que destruiu um passado histórico de que não nos devemos envergonhar, bem pelo contrário.
A quem atribuir culpas de tal atentado? Ao dono da obra? Ao Arquitecto? Aos Engenheiros que acompanharam os trabalhos? Ao Empreiteiro? Não sei! Todavia o erro está feito e não há volta a dar-lhe!...
Alguém disse que "um Povo sem Passado (ou que não o respeita, digo eu) é um Povo sem Futuro!"

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

A propósito de "Ainda Coisas de Poetas:.."

Olá Zézinha,
Bem-hajas pelo que me enviaste e que a seguir transcrevo integralmente e sem comentários, pois o que afirmas é tão real e tão verdade que fiquei mudo, a pensar em Fernão Mendes Pinto que só teve a sua "Peregrinação" publicada quarenta e tal anos após a sua morte e era, segundo os actuais parâmetros, obra para "Prémio Nobel":
«O que o berço dá, a tumba leva...
(Pode ser que tenhamos hipótese e apareça um dia qualquer por aí, um livro assim mais ao menos: ”Poesia a duas mãos” “Poemas consonantes”, pode ser!)
Escrever está prenhe de estrelas de infinito, e a alegria são estas palavras, cheias de pássaros.
Deram-nos à nascença o idioma do olhar, para reinventar o equilíbrio sonoro das letras.
Não importa que muitos não entendam, que muitos não leiam, que muitos achem diferente (?)
Enquanto no interior nadarem peixes e volitarem aves, e lá por dentro, continuarmos a saborear orvalho, e o mar tiver sotaque azul, e o céu nos enternecer, sabemos que não nascemos para querer a perfeita e exacta razão da vida, mas para manusear a magia das palavras.
Por isso pode ser que a tumba não leve, mas que a vida deixe ser!
E como dizem os Terceirenses cruzes (XXX) e bolas (ooo), no final das cartas aos amigos!»

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A propósito de Amizade...

Um(a) anónima(o), por certo minha (meu) amiga(o), enviou-me um comentário sobre "Amizade", em que, mui laconicamente, me agradece um artigo publicado num jornal local, nem eu sei já quando, pelo que disse evocando a memória desse grande Homem e sacerdote católico, que foi Monsenhor Bento da Guia, que, segundo afirmação do comentador(a) anónimo(a) , era seu primo.
O que então afirmei, não é merecedor de agradecimento, porque, quando se sente verdadeira amizade por alguém, tudo é pouco, mesmo o muito que se diga ou faça em sua honra e louvor.
Depois, a minha amizade pelo Reverendo Bento da Guia era recíproca, já que ele, por seu turno, me retribuía esse belo sentimento, existente no coração do Ser Humano.
Entretanto, é meu dever agradecer ao ilustre anónimo(a) as palavras que me dirigiu, pois é sempre agradável, a quem fala e escreve, saber que o que diz tem audiência, favorável ou não isso não importa.
E obrigado, também a todos os que me vão seguindo e, naturalmente, interagindo com os seus comentários. Para todos - como diz o Fernando Mendes - Beijos e Abraços!

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Ainda "Coisas de Poetas..."

Olá, Querida Zé,
Disseste, no teu comentário, que:
«Só para te dizer que continuo a constatar que desbravamos a escrita em “eternidades” de vida, e plantamos o futuro em cada véspera dos dias.
Talvez por isso o nosso horizonte seja desmedido.
Um único nome faz o nosso nome singular; o nome de sonhador, no plural...»
Isso é, efectivamente, uma realidade. Graças a Deus que hoje existe a Internet para que (quem está interessado e quer estar a par da literatura contemporânea) seja possível irmos dando ao público aquilo que vamos produzindo, pois as editoras - num tempo de crise e de verdadeira procura do lucro (mais) fácil - só dão voz aos "consagrados".
Mas não desistamos. Mais tarde ou mais cedo o nosso esforço será recompensado, mesmo que já estejamos na tumba.

domingo, fevereiro 14, 2010

Coisas de Poetas...

Olá, Querida Zé,
Talvez bem poucos, como tu, me conheçam tão bem quer literáriamente (existirá este termo?), quer humanamente, e o inverso também é verdadeiro. Se, realmente, existem "almas gémeas" acho que nós o seremos.
Este pensamento é bem visível no teu comentário que, mui gostosamente, aqui publico:
«E pronto, meu amigo Calema!
Para ti, de quem já conheço a escrita e o teu jeito de ser, um abraço pela forma como te referes ao que escrevo e transmito e também um muito obrigada por divulgares a Mizé que nesta forma de agradecer, o faz “carregadinha” de amizade e ternura.
O vai e vem dos dias, afastou-me um pouco do teu blogue, mas como o não pretendo abandonar, encontrei hoje esta agradável surpresa.»
Obrigado pelas tuas palavras e pela amizade incondicional que me dedicas e que, naturalmente, é recíproca.
São as pequenas coisas e os mínimos gestos que identificam o Ser Humano e, também, o tornam mais... Humano!...

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Mais uma vez «Bispo ou Proto-Consul?»

Olá AJ@,
No seu último comentário, pede-me para ver as fotos do seu blogue e dizer algo sobre elas. Mas como posso eu fazê-lo, se o senhor continua, para mim, um ilustre anónimo, pois não me forneceu, nem o seu e-mail, nem o link de acesso ao seu blogue?...
Quanto ao Pórtico da Rua Augusta Cruz, em Viseu, de que tenho vindo a falar, há também um outro enigma não menos importante a ter em conta, que é o seguinte:
Admitindo que aquela peça arquitectónica era a entrada para um Paço Episcopal, por quê um novo Paço, se, desde os primórdios da Fundação da Nacionalidade, a mata, o paço e o passal de Fontelo eram de uso e residência dos Bispos desta Diocese (foram-no até quase finais do séc XIX)? Que capricho foi aquele de construir um novo Paço Episcopal no Centro Urbano de Viseu, se o de Fontelo tinha todos os requisitos necessários?
Quem souber responder que o faça. Eu sou um ignorante, mas gosto de saber mais sobre a minha Cidade!

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Outra vez "Bispo ou Proto-Consul?

Olá Amigo AJ@,
Agradeço muito o comentário que, de novo, me enviou e que, de pronto, passo a transcrever:
«Sr. Calema já falei consigo várias vezes e agradeço as informações que acrescentou e tornam a sua explicação provavelmente correcta.
O Cristiano (das ferragens) ouviu a alguém uma opinião semelhante.
Estudando a sequência dos bispos de Viseu e as vacâncias no séc. XVII talvez seja possível saber algo mais. Nunca ouvi ou li nada sobre esse Paço, mas a Câmara Municipal e o Pelourinho ficavam bem perto.
Há anos que não tenho o prazer de o encontrar mas se tal acontecer falarei consigo.Sou amigo do Tó (Barbas),parece-me que já morou por perto e gostaria de saber se as suas fontes são da tradição oral ou se leu algo sobre o assunto??»
Tudo o que disse sobre assunto não é fruto da oralidade popular, mas sim da oralidade erudita, nas conversas e passeios de muita amizade com o saudoso e muito querido Amigo Dr. Alexandre Alves.
A título de curiosidade, sempre direi que, a ser do século XVII e tudo leva a crer que sim, o estilo e a decoração do Pórtico, não são lá muito característicos do "Barroco" puro, como seria de supor, tendo em conta a época que se lhe atribui. Há, sobretudo, nos motivos decorativos laivos de uma Arte Popular a querer assimilar as ideias mais elaboradas trazidas por artistas vindos de fora. Enfim, aquele é, em Viseu, o portal dos enigmas, colocado no Centro Cívico da Viseu de então...

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Ainda «Bispo ou Proto-Consul?...»

Olá AJ@,
Embora não saiba quem está atrás desta sigla, pois o seu comentário não traga o link do seu e-mail, para que lhe pudesse responder e agradecer directamente, faço-o com todo o gosto por esta via. Disse o (a) amigo(a) sobre o meu artigo em epigrafe:
É certo que o portal é uma interessante obra de arte.Curiosamente os motivos decorativos não são como habitualmente simétricos.
O brasão é sem dúvida episcopal mas a quem pertenceria? E porque motivo está colocado à entrada de um pátio onde as habitações nada exibem de excepcional?
A última parte da sua questão tem, naturalmente, uma possível resposta: o local depois do século XVII (provável data da construção daquele pórtico) , por mor de um incêndio que devorou e danificou o Paço, sofreu toda espécie de vandalismos com a tomada de posse do terreno por burgueses da cidade, que construíram ao redor o que lhes deu na real gana. E vá lá que salvaram o pórtico primitivo deixando-o para gáudio da nossa vista.
Quem souber ou quiser estudar o assunto - como disse no artigo anterior- é muito benvindo e prestará um excelente serviço à História e à Cidade.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Bispo ou Proto-Consul?...

Ontem, o Amigo e ex-colega da Comunicação Social, António Pinheiro, perguntou-me se eu sabia o que era aquele bonito Portal da Rua Augusta Cruz, aqui em Viseu. Respondi-lhe o melhor que soube, mas, ao chegar a casa e ao consultar os meus velhos papéis, verifiquei que havia duas hipóteses, ambas muito plausíveis.
A primeira diz-nos que ali teria sido a casa de um Proto-Consul (representante da Santa Sé na diocese). A segunda - a que me parece mais certa e historicamente mais lógica - propõe que aquele belo pórtico terá sido a entrada para um Paço Episcopal (propositadamente construído) de um Bispo que viria de Roma colmatar uma vacância no Episcopado de Viseu.
Da segunda versão, há que dizer que consta - pessoalmente nunca fiz tal investigação - que esse prelado fora nomeado para Viseu, por um Papa que era seu pai.
Verdade ou mentira, não se sabe. O que se sabe é que tal Bispo acabou por nunca ter vindo para esta Diocese. Por quê? Desconheço. Todavia aventa-se que ele fora nomeado afim de ser afastado de Roma, onde o seu comportamento era motivo de maldizer e que, quando estava para vir, o Papa terá morrido, terminando, por isso, a "deportação", para os confins da Ibéria.
Se, entretanto, houver quem, com jeito, saber e paciência, quiser fazer essa investigação bom será, pois o conhecimento da História è sempre valioso já que finda com especulações malévolas e falhas de rigor.
O meu alvitre aqui fica.

domingo, fevereiro 07, 2010

Poesia

Quando alguém fala em poesia é hábito pensar-se em escrita feita em versos rimados ou não.
Contudo poesia não é só isso. A minha Querida Amiga Olinda Beja, poetisa, escritora e adida cultural de S. Tomé e Príncipe, costuma dizer que «há dois tipos de poesia, a de linha interrompida e a de linha continua». Sendo que a de linha interrompida são os chamados versos e a de linha continua é o que chamamos prosa, sobretudo quando nesses textos estão postas emoções e sensações, numa palavra, sentimentos de fraternidade, amor e paz.
Pois bem, a este propósito, vem ao caso recomendar o blogue da minha Querida Amiga Zézinha de "Barrelas" (Vila nova de Paiva) que tem uma escrita carregadinha, carregadinha de ternura, carinho... sentimento.
Para acederem a este blogue escrevam no google: : http://mizé.blogspot.com
E pronto. Disse!

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

A Madeira e as suas incongruências.

No final da II Guerra Mundial, a Madeira não era o que é hoje. Havia muita pobreza e muita fome,aliás tal como no Continente.
Quando os barcos de passageiros, fundeavam, ao largo, logo eram rodeados por pequenos botes com crianças que, gritando para quem estava na amurada dos paquetes,pediam para que deitassem moedas ao mar e, quando alguém o fazia, um menino mergulhava e, antes de a moeda chegar ao fundo, a apanhava e vinha ao de cima exibindo o troféu.
Era, na verdade,uma imagem triste e deveras degradante ver aqueles meninos que deviam estar na escola, ali mendigando e a mergulharem como forma de angariarem o seu sustento e, muitas vezes, dos próprios pais que delas se serviam, como fonte de receita familiar.
Felizmente as coisas mudaram e a Madeira é hoje - dizem as estatísticas e os políticos - o segundo Distrito português, com maiores indicadores de riqueza.
Acredito porque quem o diz deve saber bem o que afirma.
Todavia, também sei, que nem tudo são rosas, pois ainda há bastante pobreza nas comunidades piscatórias, ali, bem à beirinha do Funchal.
Incongruências do nosso Mundo!...

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Amizade

Ôlá Débora,
Amizade é estarmos longe e não nos vermos há muitos anos e, de repente, recebermos uma mensagem a dizer algo que nos toca e nos faz felizes.
A tua mensagem alegrou-me o coração, pois bem sabes o quanto vos queremos bem (eu e minha esposa). Só fiquei triste, porque os teus votos de felicidades vieram pelo comentário deste blogue e, por isso, fiquei sem conhecer o teu e-mail, para responder directamente à tua bela prova de amizade. Espero que vejas a presente mensagem e me mandes o teu contacto electrónico.
Receber amor, através de um meio virtual como a Internet, não deixa de ser maravilhoso, pois, sem disso nos apercebermos, deixam de existir distâncias a marcar um afastamento indesejável. A Electrónica, tem essa virtude, a de nos pôr, permanentemente, acessíveis uns aos outros. de forma fácil e imediata.
Viva, pois, a "Net" e vivam os amigos!...

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Aniversário

"... Tenho 84 anos. Cada ano faço um." - disse Sílvio Costa, cineasta português que se radicou no Brasil e, creio, por lá veio a falecer.
Todos nós fazemos cada ano mais um e isso é bom, muito bom mesmo. Quer dizer que, no plano de Deus, ainda cá somos precisos, para o bem ou para o mal. Ninguém cá está se isso não for útil e necessário. Os critérios divinos não são os nossos. Aquilo que para nós é contraproducente, porque pode parecer que estamos a ser um peso para a sociedade, para Ele não o é, pois permite que alguém seja provado nas suas qualidades ou defeitos, pelo modo como vê e/ou trata aquele que será o "peso social".
Assim sendo, há que estar e tudo fazer para ser feliz.
Ontem fiz anos! Recebi telefonemas, e-mails e beijos de quem me quer bem. Foi bom!
Obrigado a todos e que Deus vos faça felizes, muito felizes!...