sexta-feira, julho 31, 2009

Ainda "Dizer mal"

Olá Cristina,
Sobre o tema em epigrafe, e que foi escrito no artigo abaixo, disseste, com toda aquela sinceridade de "espalha brasas" ou, à brasileira, "de quem não leva desaforo para casa" o que vai a seguir:
«Pois parece que sim, a maioria dos bloguistas gostam de dizer mal uns dos outros e os comentários assim o demonstram.
Ás vezes também digo um bocadinho mal de alguma coisa , mas só quando estou realmente irritada.»
"(...) de dizer mal uns dos outros", pois, mas isso, sendo péssimo, não é o pior, porque isso revela apenas inveja e incapacidade de fazer melhor, o grande mal está em dizer (e nalguns casos, fazer) mal para ser mau (ou mostrar que se é superior). Não existe, nesta gente malévola - afirme-se, sem rebuço - intenção de ser justo, no verdadeiro sentido da palavra, para ajudar a melhorar o que está (ou vai) mal e è por isso que tal comportamento (quase sempre) afecta o bem-estar de terceiros, além, naturalmente, do próprio maldizente, dado que ele o faz de forma gratuita e não com o objectivo de fazer pedagogia e de construir algo de (muito) bom e novo que leve a Humanidade para o Amor e para a Paz de que tanto carecemos, já que tudo, neste momento, homens, sociedades e nações se encontram em ebulição num tremendo caldeirão de interesses e ódios sem medida, nem sentido.
Melhorem-se atitudes e formas de pensamento e o Mundo rolará com suavidade, rumo ao Porvir!

quarta-feira, julho 29, 2009

Dizer mal

Ha dias, na televisão, um jornalista perguntou a alguém, para que tinha um blogue na Net e a resposta surgiu instantânea e bem incisiva: «P'ra dizer mal!»
Fiquei banzado!... Que conceito é este, Meu Deus?!...
Aprendi com a educação que recebi de meus ancestrais, com os estudos, com a análise da Vida e das coisas do Mundo, que maldizer é um dos maiores defeitos do Ser Humano.
Há uma diferença muito grande entre assinalar o que não está ou vai bem, para, de seguida, pedagogicamente, procurar remédio para o erro e o dizer mal só por dizer. Esta atitude negativa tomada apenas para nos sentirmos superiores aos outros, esquecendo-nos que, afinal, nós também erramos e somos pecadores, revela má fé e mesquinhez cultural e de espírito.
Que falta de humilde é essa que - segundo vim, depois, a saber - invade a alma de mais de 60% dos bloguistas de todo o Globo?
Ser crítico não é dizer mal só para mostrarmos que somos bons! Ser crítico e ser construtivo e humilde, no pleno intuito de melhorar o que (nos parece) não estar bem, E é, sobremaneira, ser pedagogo chamando a atenção e dando pistas para resolver ou, ao menos, melhorar as coisas neste Mundo em que o s homens e as instituições se degladiam ferozmente.
Eu sei que não mudo nada, nem ninguém, mas, pelo menos, alerto na intenção de conquistar a Paz e o Amor entre todos os Homens. É esse o dever e a função de quem, de qualquer modo, comunica.
E aqui me calo e me quedo, porque já disse bastante, para ser entendido!...

segunda-feira, julho 27, 2009

«"ver" ou não "ver" eis a questão»

Olá António,
Dizia no seu comentário, ao meu blogue, que gosta dos meus escritos e, sobretudo, da forma como encaro a vida e remata que gostava de me ver e conhecer, pois também é de Viseu, mas não tem ideia nenhuma de mim, pois daqui saiu muito jovem, além de que é 10 anos mais novo.
Tudo está certo, porque tudo é deveras humano e perfeitamente natural.
Contudo, como dizia (acho que foi) Balzac «às vezes é preferível ficarmos por aquilo que a nossa imaginação nos diz, do que pelo que a realidade nos mostra, pois, assim, não haverá decepção».
A esse propósito, recordo o caso da rádio em que nos "apaixonamos" por uma voz e imaginamos o possuidor de tal sonoridade, segundo os nossos padrões mentais e conceitos de beleza e quando, por qualquer motivo, nos vemos frente a frente com a pessoa só nos falta que o coração nos caia aos pés, varado com a desilusão que nos toma e avassala.
E o que até aí era amor e loucura, passa, de um instante para o outro, a ser um terrível sentimento de descrença em nós e nos outros.
O Ser Humano, infelizmente, amigo António, ainda julga segundo as aparências - digo, segundo a imagem que tem à sua frente e não de acordo com as ideias, os comportamentos e as obras de quem ali está para dar e receber amor e paz.
Parafraseando o autor de Romeu e Julieta, direi «"ver" oui não "ver", eis a questão!...»

sexta-feira, julho 24, 2009

Ainda "Os comentários da Cristina"

Cristina Amiga,
Em resposta ao que, abaixo, escrevi sobre a Decadência, mandaste-me o comentário que a seguir trancrevo:
«Bem, nesse caso VIVA A DECADÊNCIA saudável e feliz por se andar por aqui a deitar os problemas da vida para trás das costas e a ser criança rindo com elas e, claro, a ver filmes de bonecos também! Heehehehe!!!...»
Fiquei feliz, por teres entendido o que disse e, de certo modo, por encerrares com aquela gargalhada sonora, arrancada do fundo da alma (ou do coração), já que ela traduz a satisfação de sermos, com a "nossa criança", e fazermos os mais novos, quiçá também os mais velhos, felizes.
Eu, do alto dos meus 72 anos de vida (acho que é um posto elevado e belo), ainda gosto de ver desenhos (ou bonecos) animados, pois os considero uma bela forma de Arte e a Arte, seja qual for, é para ser vista, apreciada e aplaudida.
Por tudo isto e por quanto não disse, sejamos felizes!...

quarta-feira, julho 22, 2009

Os comentários da Cristina

Olá Cristina,
Graças aos amáveis comentários, às últimas mensagens deste blogue, que enviaste, em catadupa e de rajada, fiquei contente por saber que já gozaste férias e que fizeste, para agradar às tuas filhas, mil saudáveis tropelias, num aquaparque, escorregando alegremente por aqueles deslizantes veios de àgua. E por causa, dessa, mui salutar, traquinice de mãe a querer ver as filhas felizes, perguntas:
«Será que estou decadente?...»
Mas é claro que estás! Todos estamos decadentes desde a hora em que nascemos! É um fenómeno é perfeitamente natural. Tudo o que nasce decai e resvala, hora a hora, para o fim. O mais importante é saber decair com lucidez, gozando, com dignidade, os prazeres que a vida, a cada instante, nos traz. E voltar a ser criança, com a jovialidade e a irreverência dos mais novos é ser gente e, vinque-se, é estar vivo!
Solte-se a criança que há em nós e seremos felizes no Amor e na Paz de que o Mundo precisa!
Vivam as Férias!...

segunda-feira, julho 20, 2009

Incredulidade ou fanatismo?...

Os denominados Criacionistas não aceitam as teorias que falem em mecanismos de evolução das espécies. nem quanto á forma de ser, nem quanto ao modo de sobreviver, atribuindo a Deus toda a diversidade existente na Natureza, criada de uma só vez, no momento, descrito no Génesis, chamado da "Criação Universal".
Sendo eu, assumidamente, Evolucionista, respeito os Criacionistas, embora não comungue das suas ideias e princípios.
Vem, naturalmente, isto a propósito da comemoração da chegada do Homem à Lua, já lá vão cinquenta anos. Pois, apesar de toda a informação existente e das tecnologias dos nossos dias, ainda há quem, por questões religiosas e outras, afirme que isso não passa de uma tremenda patranha.
O que fazer, perante espíritos tão, fanaticamente, tacanhos? Poderemos fazer-lhe uma trapanação e enfiar, nos seus cérebros aquilo que não são capazes de (ou não querem) ver? Por quê, ainda, tanta ignorância e submissão religiosa e, também, política?
É melhor parar por aqui!...

sexta-feira, julho 17, 2009

Férias palavra agradável

Ir ou estar de férias é uma situação, nos tempos que correm, muitíssimo boa e agradável, pois revela que (ainda) se tem tal regalia, a qual é privilégio de quem tem emprego, o que, infeliz e lamentavelmente, não sucede com uma elevada percentagem de pessoas em Portugal e no Mundo, pois a crise económica, no âmbito do trabalho, está globalmente disseminada.
Ir ou estar de férias é não exercer, por uns dias, qualquer actividade de modo a que o organismo reponha as energias gastas ao longo de onze meses, a cumprir os mesmos gestos e acções.
Eu tinha (já não tenho, porque faleceu) um amigo - rectifico, quase irmão, fomos criados juntos - que, quando chegava esse período, nem a barba fazia, pois - dizia ele com ironia - também essa camada pilosa da face precisava de descansar do efeito de uma lâmina a rascanhar sobre a pele.
E o cérebro tem férias? Esta questão põe-se porque, sabe-se bem, mesmo a dormir, nós continuamos com essa parte corporal em actividade e mal de nós se assim não for. O que fazer, então, para pôr também a massa cinzenta de férias?
Simplesmente, dar-lhe outras actividades diferentes das habituais no dia-a-dia: ler; embrenhar-se na Natureza em saudáveis passeios de estudo; conversar com outras gentes; observar outros costumes e outras formas de ver e sentir as coisas e, sobretudo, amar (a si mesmo e aos que nos rodeiam ou, somente, se cruzam connosco) e respirar fundo absorvendo a vida que emana em torno de cada um de nós, elevando o nosso espírito para as mais altas esferas da transcendentalidade, tão esquecida na lufa-lufa do quotidiano.
Boas Férias para quem vai ou já as está a gozar!...

quarta-feira, julho 15, 2009

Cultural ou Popularucho?

Ontem levei, ao meu amigo Álmiro, mais uns poemas para serem musicados, tornando-os em marchas para concorrer a um concurso da especialidade, promovido por certo Organismo do Concelho. Depois de os ter lido, disse, simplesmente: «Tens de fazer coisas menos intelectuais, de menor nível Cultural, pois o júri, nestes últimos anos, só tem vindo a premiar o trivial, o corriqueiro.»
Olhei para ele surpreso e, também, agastado e respondi: Eu não sei! - e acrescentei de pronto: - Não sei e não quero ser (nem fazer coisas) "Pimba"! Não quero que a posteridade me acuse de, de qualquer forma, ter contribuído para a degradação cultural da minha área de inserção que o mesmo é dizer, do meu País. Se outros o fazem, o problema é deles. Eu não quero ter tais remorsos a pesarem na minha consciência, só com a mira apontada à "ganhuça", através dos Prémios.
È triste, lamentável e é frustração que entidades com peso preponderante na valorzação cultural das populações indigite, para júri, membros incapazes de separar o trigo joio.
O que dirá a História dessa gente?
Eu sou como sou e não quero que as gerações que hão-de vir atirem pedras à minha memória, por ter, voluntariamente, ajudado a destruir o valor máximo do Homem que é, tão simplesmente, enriquecer o Património Cultural de um Povo, uma Região e uma Pátria. É que - refira-se com veemência - guardar ou salvaguardar as (boas) tradições populares é uma coisa e ser popularucho e trivial é outra bem digferente! Chega ou é preciso contratar um explicador?...

segunda-feira, julho 13, 2009

A Palavra ou a falta dela?!...

Diziam os trabalhadores que prestavam serviços a meu avô materno; «O Augusto Cardoso depois de dar a sua palavra, nem que se mije, mas não volta atrás!» E foi assim, sob tal exemplo, que eu fui criado e, por isso, tantas vezes, fico chocado ao ver pessoas a negarem hoje o que disseram e fizeram ontem e, o que é bem pior, a maioria desses indivíduos têm sérias responsabilidades na vida da comunidade e, quantas vezes, da própria nação a que pertencem.
No entanto, esse meu saudoso avô também dizia - só agora o compreendo - que «só os burros é que não mudam.» Como ele era sábio, mal sabendo ler e escrever!?...
Na verdade é bem diverso ter (ou dar a) palavra que encerra acordos e contratos e mudar a linha de pensamento e, daí, o próprio modo de Ser e Estar no Mundo. Primeiro porque, felizmente, se vão quebrando dogmas e tabus que levam a preconceitos estúpidos e, cientificamente, destituídos de sentido e/ou valor ético ou moral. Segundo porque evoluir (para melhor ou para pior) é a lei normal das sociedades e da vida dos homens e da Natureza, onde estamos inseridos. As crianças pensam e comportam-se a seu um modo, mas, a todo o momento, de acordo com os conhecimentos adquiridos, logo mudam sua forma de agir e de pensar.
Obrigado Avô por me teres ensinado estes conceitos de vivência e convivência social e humana!...

sexta-feira, julho 10, 2009

A raposa e os figos

As figueiras já mostram os frutos grados e maduros e a zorra ronda por debaixo engendrando uma artimanha para chegar ao manjar e forrar a pança esticadinha de muita míngua, pois as caçadas foram escassas e de pouco sustento. Depois, há a ninhada de filhotes famintos que a aguardam de goelas bem abertas e prontas a abocanhar o que a mãe regurgitar
E a ladina raposa circunda a árvore e regouga de esforço, em cada salto dado com o objectivo de apanhar os figos das ramadas mais rasteiras. E sempre logra algum proveito.
Vêm aí eleições e os políticos já aquecem as cordas vocais na mira de enganarem os papalvos e poderem degustar, refastelados, os figos das suas impensáveis artimanhas e esforçados pinchos e complicados jogos de rins.
É hora das mentiras, das baixesas e das faltas de ética e respeito pelos outros. Vale tudo! Tudo mesmo! Há que "lavar toda a roupa suja", a nova e a velha!
É assim a política e são assim os políticos quando, gananciosamente e sem escrúpulos, têm em mira conquistar votos e/ou "alcançar um lugar-ao-Sol".
Estejamos atentos e não caiamos, como presas incautas, nas fauces dos predadores!...

quarta-feira, julho 08, 2009

Divagações sobre...

Se os burros usassem chapéu, de certeza, seria de palha e era vê-los a comerem os chapéus uns dos outros. Seria assim com os burros. Todavia com os homens as coisas são bem diferentes, já que, enquanto os jumentos não são canibais e se limitariam a devorar a palha entrançada que os cobriria, os homens vão bem mais longe, pois, lamentavelmente, com total falta de escrúpulos, há imensos que, por ganância, não têm pejo nenhum em destruir a vida do seu semelhante.
É um encadeado nada normal e muito menos natural. A Mãe Terra não destrói nada que lhe pertença. a não ser para sobreviver e restaurar o equilíbrio, quando este, por qualquer motivo, se perde. Repor a harmonia das coisas é a lei da Natureza e devia ser também a regra vital do comportamento humano.
Mas não! Para se ser rico ou superior ao outro num qualquer escalão, atropelam-se, espezinham-se e matam-se valores éticos fundamentais à harmonia secular da vida das sociedades. E vale tudo, mesmo tudo!
Não é assim! - Gritam alguns.
Vejam, de olhos bem abertos, o que, de repugnante, se passou nos Bancos de todo o Mundo e emPortugal também!...

segunda-feira, julho 06, 2009

Querer é ser feliz!

A Felicidade é fugaz, está dentro de nós, na forma como vemos e sentimos, está, portanto, nas coisas pequenas, simples e de que gostamos, por isso, há que não desperdiçar os instantes gozosos que a vida nos vai oferecendo, aproveitando-os e vivendo sem complexos e preconceitos estúpidos e desnecessários.
Nós, afinal, é que fazemos a felicidade! Para quê angustiarmo-nos, antecipadamente, com medo de coisas ou sentimentos de falhanços, que, certamente, nunca virão a acontecer? Se o Sol brilha lá fora por que não sair e gozar esse calorzinho a tocar suavemente o nosso corpo? Se a Chuva nos visita por que não saímos para sentirmos a doçura da água beijando, ternamente, a nossa face? Se o tempo está de raios e coriscos por que não nos colocamos em lugar seguro e apreciamos o soberbo espectáculo da Natureza em fúria, mas, desse modo, a regenerar-se?
O medo é bom e necessário para sobrevivermos, todavia não para justificarmos a nossa falta de força para acreditar, com sublimada convicção, que somos capazes de tudo. Todos somos, sempre e sempre, capazes de realizar e construir a nossa própria felicidade, basta que o queiramos e saibamos ver as tais "coisas pequenas, sinples e coloridas" que a Vida e o Mundo nos mostram.

sexta-feira, julho 03, 2009

Bons e maus exemplos

Há sessenta e picos anos, minha avó paterna - senhora de nenhuma letra, mas de enormíssima sabedoria - afirmava que «o mais importante não é ser pobre ou rico, burro ou doutor, leigo ou padre; o mais importante é ser e dar bom exemplo.»
Mudaram as sociedades, os conceitos e a vida, porque o tempo sempre traz evolução, seja para melhor ou seja para pior, contudo (e apesar de tudo) o aforismo de minha avó continua e, creio, continuará correcto e actual.
Eu cá mim acrescento: Quem não for ou não der bom exemplo que se encerre em seu casulo e, se não houver metamorfose, que se deixe lá estar para sempre. O Mundo lhe agradecerá.
Venha, então, a depuração anunciada pelos profetas de todos os Tempos, para que o "mafarrico" fique "amarrado por mil anos"!
Entenda quem tiver sentidos para tal, porque eu fico por aqui.

quarta-feira, julho 01, 2009

Publicidade enganosa ou ganância?...

A publicidade enganosa sempre existiu e disso não vem mal ao mundo se estivermos precavidos para tal, todavia, como a maioria das pessoas - penso eu - usa de boa-fé, os mal-intencionados usam essa artimanha para "levarem a água ao seu moinho".
Vem isto a propósito da condenação do banqueiro Mardof a 150 anos de cadeia, por, tal como a D. Branca, em Portugal e numa escala incomparavelmente mais reduzida, ter desenvolvido uma tal burla que provocou, pelo menos, um suicídio e milhentas situações de desesperada miséria, naqueles que, esperando melhorar, económicamente, suas vidas, confiaram nas suas patranhas entregando, ingenuamente, o esforço de muitos anos de dolorosas poupanças.
Entretanto, anote-se, não culpo só esses desonestos banqueiros, pois os próprios depositantes, vítimas do logro, também tiveram alguma culpa devido à ganância estouvada de ficarem, rapidamente, ainda mais ricos, não confiando em "velhas" instituições bancárias que, honestamente, não lhes prometiam "mundos e fundos" astronómicos, mas tão-somente o que a lei permitia.
Publicidade enganosa ou estupidez ambiciosa? Será só o mundo financeiro a usar este estratagema? Então e os políticos, em tempo de eleições?
Não digo mais nada. Abram-se os olhos até às orelhas!...