Bem-hajas pelo que me enviaste e que a seguir transcrevo integralmente e sem comentários, pois o que afirmas é tão real e tão verdade que fiquei mudo, a pensar em Fernão Mendes Pinto que só teve a sua "Peregrinação" publicada quarenta e tal anos após a sua morte e era, segundo os actuais parâmetros, obra para "Prémio Nobel":
«O que o berço dá, a tumba leva...
(Pode ser que tenhamos hipótese e apareça um dia qualquer por aí, um livro assim mais ao menos: ”Poesia a duas mãos” “Poemas consonantes”, pode ser!)
Escrever está prenhe de estrelas de infinito, e a alegria são estas palavras, cheias de pássaros.
Deram-nos à nascença o idioma do olhar, para reinventar o equilíbrio sonoro das letras.
Não importa que muitos não entendam, que muitos não leiam, que muitos achem diferente (?)
Enquanto no interior nadarem peixes e volitarem aves, e lá por dentro, continuarmos a saborear orvalho, e o mar tiver sotaque azul, e o céu nos enternecer, sabemos que não nascemos para querer a perfeita e exacta razão da vida, mas para manusear a magia das palavras.
Por isso pode ser que a tumba não leve, mas que a vida deixe ser!
E como dizem os Terceirenses cruzes (XXX) e bolas (ooo), no final das cartas aos amigos!»
(Pode ser que tenhamos hipótese e apareça um dia qualquer por aí, um livro assim mais ao menos: ”Poesia a duas mãos” “Poemas consonantes”, pode ser!)
Escrever está prenhe de estrelas de infinito, e a alegria são estas palavras, cheias de pássaros.
Deram-nos à nascença o idioma do olhar, para reinventar o equilíbrio sonoro das letras.
Não importa que muitos não entendam, que muitos não leiam, que muitos achem diferente (?)
Enquanto no interior nadarem peixes e volitarem aves, e lá por dentro, continuarmos a saborear orvalho, e o mar tiver sotaque azul, e o céu nos enternecer, sabemos que não nascemos para querer a perfeita e exacta razão da vida, mas para manusear a magia das palavras.
Por isso pode ser que a tumba não leve, mas que a vida deixe ser!
E como dizem os Terceirenses cruzes (XXX) e bolas (ooo), no final das cartas aos amigos!»
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