sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Atenção há´vírus perigosos a transitar na Net

Quase todos os dias, a minha caixa de correio electrónico recebe mensagens que, na sua maior parte (mais de 90%), apago de imediato, sem sequer as ver, pois não quero sobrecarregar o computador - minha ferramenta de trabalho e jamais de diversão - com coisas que me não interessam, por mais belas e/ou divertidas que sejam.
A este propósito, ontem, em conversa com o meu amigo Almiro Costa Rebelo (o meu "bom patife das músicas"), ele me contou que teve de levar o seu computador a um técnico, porque fora vítima de um vírus que lhe apagou a memória. E já hoje fui avisado por e-mail, que anda para aí um terrível, que chega através dos e-mails dos nossos amigos (os quais, provavelmente, o apanharam inadvertidamente) e que destrói todos os arquivos do disco rígido, deitando para o "galheiro" todo o fruto de anos de trabalho intelectual.
Como defesa, avisam-nos para apagarmos, de imediato, sem sequer as ler, todas as mensagens de "A Bíblia dos Monges" ou algo que tenha procedência de "les monges.com".
Por que será que há quem crie vírus que estragam o trabalho e amor dos outros?
Não sei, mas gostaria muito de saber!...

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Facilidades e mais facilidades...

Se fossemos aceitar todas as "ofertas" que, insistente e permanentemente, recebemos pelas mais variadas vias, por certo, que já não teríamos capacidade, nem "para mandar cantar um cego". Se, mesmo assim a grande maioria das pessoas luta com mil dificuldades para pagar os seus "normais" endividamentos, o que seria se aceitassem o que os vendedores, por todos os meios, lhes querem impingir?
E a insistência, por demasiada e inconveniente, atinge, bastas vezes, foros de autêntica obscenidade. Ele são telefonemas, sms, e-mail, abordagem em centros comerciais e mesmo em plena via pública, (eu sei lá que mais?). Tudo serve para vender seja o que for: crédito, electrodomésticos, televisão por satélite, banda larga na net, enfim mil coisas que, sendo aceites, iriam fazer-nos (talvez) felizes, mas que iriam, com toda a certeza, estragar, pelas responsabilidades assumidas, as nossas vidas, já, de si, tão complicadamente difíceis.
Nesta Era que atravessamos é preciso, é urgente estar de inteligência bem aberta para não cairmos no logro das (aparentes) facilidades.
E não digo mais nada!...

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Outra vez o iivre-arbítrio

Olá Cristina, concordo com o dizes no comentário que me enviaste e que, com a devida amizade, passo a transcrever:
«Tem toda a razão, quando diz que somos maus.
Eu digo muitas vezes que os humanos são o pior bicho que surgiu á face da terra. Nós somos invejosos, maus, intriguistas, vingativos, etc, etc, etc. Os outros animais não fazem essas coisas só para se divertirem nem porque simplesmente lhes apetece, mas por sobrevivência.
A nossa maldade leva-nos a abandonar os nosso filhos, matar o nosso vizinho, e destruir o nosso planeta (que é a nossa casa), tudo porque não usamos aquilo que os outros animais não têm; a capacidade de pensar positivamente. O nosso livre-arbítrio leva-nos, infelizmente, a coisas terriveis, quando nos poderia levar ao paraíso.
É claro que falo na generalidade, porque nem todos somos assim.»
É evidente que não! Ainda há, neste Mundo, muita gente boa e sã nos seus princípios!

domingo, fevereiro 22, 2009

Ainda O Livre-arbítrio

Olá Cristina, como a querida amiga há, por esse Mundo fora, milhões de pessoas que nunca tiveram a paciência de le r e interpretar o Livro dos Livros, por isso entendo muitíssimo bem o que diz quando escreu o que se segue:
«Nunca li a Bìblia toda, confesso, mas cada vez me convenço mais que nós vimos a este mundo para sermos felizes. Portanto para o sermos temos de fazer os outros felizes também, e isso torna-se uma bola de neve contagiante.»
É bdem evidente que fomos feitos para sermos felizes, se o não somos isso è só resultado de imensos factores que , as mais das vezes, nos são totalmente alheios, porque fruto do mau uso que, os outros ou nós próprios, fazemos do livre-arbítrio que Deus nos legou com toda a sua imensa misericórdia.
Nós somos maus, os outros são maus! Uns e outros não respeitamos o que, com amor, nos é legado, hora a hora, ao longo do nosso viver.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Livre-arbítrio é dom de Deus legado aos homens

«...Crescei, multiplicai-vos e sede felizes!» Li, no Génesis, duma antiga Bíblia da Casa de minha avó materna, era um rapazinho imberbe e ingénuo.
Porém, nas edições mais modernas, vejo que o «sede felizes» desapareceu na voragem da vontade dos homens (editores, tradutores e chefes religiosos). E quedo-me a questionar:
Por quê? Por que se sumiu a Essência da Vida (a Felicidade)?
E, de novo, me demando: será que é difícil admitir que, com essas duas palavras, o Criador dos Mundos estava dar-nos o maior legado da humanidade, o livre-arbítrio: a responsabilização por cada um dos nosso actos?
E fico triste a meditar no quanto somos minúsculos, mesquinhos e incapazes de aceitar e entender a vontade sublime da Emanação Cómica da Energia Inteligente e Universal a que, simplesmente, chamamos Deus.
«Perdoai-no Pai, que não sabemos o que fazemos!...»

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

As cantigas que enchem o Mundo...

Cantava minha avó materna: «o Mundo é uma bola | que rebola | e desconsola, com tanto amargor | desfavor | e desamor ! a causar dor!»
De facto, lembrando-me da sua sabedoria e olhando a actualidade, acho que a razão estava do lado dela. O momento que atravessamos não é só de crise, pelo falhanço dos sistemas económicos e governativos, mas, sobretudo, pela falta de escrúpulos de alguns políticos e de muitos banqueiros que, por esse Mundo fora, ambicionaram atingir, rapidamente, a riqueza, sem olharem a quê ou a como. O importante era encher os bolsos, sem olhar à(s) dor(es) que poderiam ou iriam causar às pessoas.
Morreu a Ética, a Moral e o Sentido do bem dos outros e das comunidades, em geral?
Creio que não! Mas, agora, por deformação social, desconfio das promessas e... nalguns casos, das intenções por mais bonita que seja a forma como são apresentadas.
Não é, de forma alguma, descrença aberrante, é, sim, o "estar de pé atrás" para com todas as loas que por aí se cantem.
«Gato escaldado de água fria tem medo!...»

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Ainda a Culpa é...

Olá Cristina e muito obrigado pelo comentário que a seguir transcrevo:
«Olá meu amigo.
O povo nunca está satisfeito com nada.
Se chove, é porque chove e as colheitas se perdem , a roupa não seca e é chato!
Se não chove, o tempo anda demasiado seco e as colheitas não vão avante, não vai haver água nas barragens no Verão e vamos passar sede!
Assim ninguém se entende, mas como quem manda não somos nós mas a nossa mãe Natureza, então há que nos precavermos, e se for caso disso, os grandes agricultores fazerem os seus seguros, para que depois não andem aí, a pedir ao governo (a nós) o dinheiro para cobrir as despesas.
Se calhar estou mal informada , e a dizer coisas sem nexo, mas é o que penso.»
Parece, minha Amiga, que, afinal, o problema não está no seguro, mas na careza dele. E então é melhor não o fazer.
«È preso por ter cão e preso poor o não ter...» - Diz o povo e bem.


sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Congeminações eleitorais de futuro próximo

Acho que todos sabemos o quanto é difícil, neste momento, governar seja o que for. Todavia, mesmo perante tantas restrições, ainda há quem se encarnice para se candidatar à Presidência de uma qualquer Câmara Municipal deste (à rasquinha) país de ilusões tão palpáveis e dolorosas.
E, embora faltem alguns meses para tal evento, já existem candidatos a fazer campanha nos Orgãos de Comunicação Social, através de entrevistas e/ou conferências e debates públicos televisionados.
Isso - penso eu - revela que, adinal, Camões tinha razão ao suspirar: «ó glória de mandar, ò vã cobiça...»
Ou será - como muita gente pensa - que o importante é obter (como no passado de má memória) um "tacho" que dê prestígio e outras coisas bem mais materiais?
Estas, lamentáveis, congeminações não são, naturalmente, destituídas de fundamento, pois se baseiam numa triste e por demais visível realidade.
Quando há uma profunda crise instalada e quando o futuro se antevê nada propício a exageros, uma questão fica no ar: Como vão ser as próximas campanhas eleitorais? Serão de contenção nos gastos?
Como dirá um cego bem humurado, «vamos a ver!...»

terça-feira, fevereiro 10, 2009

A Culpa é...

O ano, como todos sabemos, tem estado chuvoso, frio e, em alguns pontos do país, também um tanto nevoso, o que, para mim, não causa espanto, pois bem me lembro - já lá vão umas décadas - de Invernos bem mais frios de que este em que até os rios chegavam a gelar e em que o sincelo pendia das árvores, como pingentes de cristal, em candelabros de salão de gente da aristocracia.
Diz o Povo, e creio que bem, que «ano de nevão é ano de pão» e neste já se contaram oito, no Norte de Portugal.
Mas, ao que ouço, por banda de alguns agricultores, há lamentos porque se perderam, com este tempo, algumas colheitas de mimos e toca de choramingar, junto dos governantes, mil pedidos de subsídios.
Pobres dos lavradores de antigamente que «empobreciam alegremente,» sem direitos ou benefícios!...
Que tempos, Senhor Deus, que tempos, em que tudo, mesmo tudo, é culpa dos Governos e da Crise...
E por aqui me fico.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Gralhas & Companhia Limitada...

As Gralhas, foram sempre, nas Artes Gráficas, a coisa mais arreliadora que tornava feio o trabalho de qualquer tipógrafo ou editor. Para as evitar ou, simplesmente, para reduzir o seu número haviam os chamados "revisores de provas" que - atenta e pacientemente, reliam os textos compostos, letra a letra, em caracteres de chumbo, nos componedores, pelos hábeis compositores gráficos (vulgo; tipógrafos) ou, pelos operadores de "Linotip" (máquina com teclado, que compunha o texto fundido linha a linha e que possibilitava uma grande aceleração na execução do trabalho) impresso, imperfeita e manualmente, em longas tiras de papel (provas) - lhe eram entregues afim de anotarem as imperfeições.
Num periodo mau da minha vida, face ao desemprego, exerci essa função num jornal citadino, por isso, compreendo muitissimo bem ass falhas existentes em qualquer texto, pois sei o quanto é dificil evitar que uma letra, ou conjunto delas, não apareça ou que surjam outras que nada têm a ver com o texto em causa. Por mais atento e cuidadoso que seja o revisor sempre surgem esses arreliadores problemas.
E mesmo hoje, co as mil possibilidades das novas tecnologias, isso acontece. Há, naturalmente, que ser tolerante e humano relevando tais falhas técnicas, pois as "Gralhas" são bicho persiztente nas suas trapalhices de linguagem. São um tanto como os políticos ao lançarem as suas "bocas". Deixam sempre sair tagarelices e gafes que, depois, procuram remediar, mas nem mesmo os revisores de provas lhes valem!...

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Como no pós-guerra

Sem estrondo, nem metralha e sem as grandes destruições urbanas, estamos a viver, mundialmente, todas as características de um pós-guerra (talvez a tão profetizada 3ª Guerra Mundial), com recessão económica; desemprego; pobreza; fome; instabilidade emocional, social e moral das pessoas e instituições e, vincadamente, medo, muito medo do futuro próximo.
Eu sei bem o que isso é, pois o vii, nos finais da década de 40, princípios da de 50 do século passado, era um miúdo, mas lembro-me bem. A diferença, em Portugal, é que, agora, não estamos sob a tutela de uma férrea e impiedosa ditadura fascista. Ao menos - como estou a fazer -, por agora, ainda nos é permitido desabafar, dizendo o que nos vai na alma, sem receio de virmos a pagar, de forma brutal, tal ousadia.
Neste caso, resta-nos a esperança em dias melhores, porque, como é sabido, nada é eterno, tudo se transforma e evolui (felizmente) no sentido da harmonia universal da Natureza e dos próprios homens.
Até lá, há que, afincadamente, arregaçar as mangas e, estoicamente, com ou sem dor, enfrentando todas as contrariedades adjacentes, lutar pela melhoria da siotuação de cada um de nós e de todos em geral.
O Mundo não acaba amanhã, tenhamos disso consciência plena!...

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

A Vida é linda, apesar...

Ontem fiz anos (uma cordilheira deles deles). Recebi telefonemas, e-mails, sms e não sei que mais, das pessoas que me amam e, desse modo, me deram parabéns.
Foi, no entanto, mormente todas essas belas e deliciosas manifestações de carinho e não menor afecto, um dia igual aos outros. Passeei mais a esposa pela cidade, fui à pastelaria tomar o café da praxe, cumprimentei quem me cumprimentou e terminei o dia a ver televisão.
Dizia alguém que «é bom fazer anos. Todos os anos faço um!»
Fazer anos é sinal de que continuamos vivos e isso, só por si, já è óptimo, pelo menos, é o que eu penso. Mas fazer anos, mesmo que muitos, e sentir e receber provas de afecto, mesmo de quem está distante de nós, é sentirmos que não somos apenas uma mera peça na engrenagem familiar e social. Somos alguém importante no coração daqueles que nos amam e que tyambém amamos. Somos os maiores!...
Por tudo issto eu digo que a vida é linda e vale a pena viver, apesar da crise económica, social e humana que estamos a viver.
Viva a vida e muitas mercês para quem, ontem, me enviou felicitações. A braços e Beijos!