segunda-feira, novembro 30, 2009

Utopia ou Realidade possível?...

Amanhã, dia 1º de Dezembro, comemora-se, em Portugal, o dia da "Restauração", ou seja, da libertação do país do jugo (60 anos) imposto pelos Filipes de Espanha.
Com a revolta dos Conjurados - diga-se, dos Restauradores - voltámos a ser "Portugueses" e não, como aconteceu nessa época, pobres e esmagados subordinados dos reis de Espanha, não tendo, por isso, autonomia para nada, pois as ordens vinham e eram, rigorosa e severamente, executadas pelos "feitores" ou impositores espanhóis que, para tal, cá eram colocados com chorudas regalias.
Hoje as coisas são diferentes. Outras políticas, outros conceitos e mentalidades e outras conjunturas económicas e sociais em que a"união faz a força".
Daí que a questão não deixe de ter alguma razão de ser: por que não a criação da "Confederação Ibérica", com dois Estados distintos, nos costumes, na língua, na cultura e, se necessário, na política? Dois Estados, dois modos de Ser e Estar? Será isso conjugável?...
É tudo uma questão de estudo e de concordância de esforços e objectivos! O proveito, parece-me, seria mútuo, já que Portugal e Espanha beneficiariam no conceito das Nações e, provavelmente, nos proventos económico-financeiros, dum Comércio e Indústria comuns, bem como nas exportações e no uso do Turismo com muito Sol e imenso Mar para oferecer.

sexta-feira, novembro 27, 2009

Palavras ao Vento....

«Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele!» - Diz um velho ditado português e uma outra asserção popular, por seu turno, afirma ainda: «Quem semeia ventos, colhe tempestades!»
De facto, assim é. As palavras depois de saírem da boca de quem as profere, são como pedras saídas da mão do atirador, nunca se sabe onde vão parar, nem os danos que podem causar.
Os políticos (muitos deles, mas não todos - refira-se), de falas fáceis e na mira dos dividendos que possam vir a obter, lançam ao ar, qual poalha erguida por remoinho em dia cálido de Verão, farófias de que, cedo ou tarde, se vêm a arrepender.
Sinceramente, por mais que dê voltas ao toutiço, não consigo entender porque razão, pessoas até com responsabilidades na vida da nação, procedem tão levianamente.
Será irreflexão? Loucura pelo poder adquirido? Exibicionismo balofo? Ou, o que é bem pior, fruto de uma mente retorcida, de má fé e ávida de dar nas vistas e "ser grande"?
Não sei! Mas sei, isso sim, é que tal procedimento só prejudica quem o pratica e, tantas vezes, quem nada tem a ver com assunto e, naturalmente, acaba por ser vítima dessa má intenção.
Quem tiver ouvidos, ouça!...

quarta-feira, novembro 25, 2009

Promessas

«Se o pregador não mentir, tudo serão rosas!» - Afirmava-se, num passado nada distante, quando alguém fazia uma qualquer promessa que parecesse de difícil execução.
Actualmente, pela força das circunstâncias, os políticos continuam a fazer promessas de muito difícil realização, dada a conjectura do(s) país(es), pois o que é hoje já não o será amanhã.
Daí que, por maior que seja a nossa boa vontade e crença, é-nos impossível acreditar em intenções de benefício e de melhoria de vida prometida, com atroante bazófia e... (doentia) certeza.
O nosso Primeiro-Ministro disse, ontem, que, neste seu mandato, não vão aumentar os impostos.
Seria bom que assim fosse! Todavia, a esmola é tão avultada que o pobre cidadão português desconfia.
Como diz o cego: «Vamos a ver!...»

segunda-feira, novembro 23, 2009

«Alcansa, quem não cansa!»

«Burro velho não aprende línguas». - Diz um antigo aforismo português.
Pois é! Eu, talvez pela minha idade, andei, há momentos, buscando na Net, um sítio com cachorinhos para adopção. Busquei em canis, em animais para adopção e, ao contrário duma amiga minha, não consegui topar com nada que me satisfizesse a curiosidade e (ou) necessidade.
Sem dúvida que o erro é meu e não do computador, nem sequer dos canis consultados. Eu é que não sei navegar na Internet e, desse modo, achar o que quero.
Afinal, o aforismo está certo! Eu é que já sou (tão) velho que estas geringonças da informática se tornam, para mim, num "bicho de sete cabeças". Mas não vou desistir, vou-me esforçar para atingir o meu objectivo!
Na vida o mais importante é, depois dos falhanços, seguir em frente, marchando por outros caminhos, mas sempre com os olhos postos no Futuro ou seja, na Vitória Final e, assim, seremos felizes, porque a felicidade está em nós e só nós a pudemos construir.
Assim seja!...

sexta-feira, novembro 20, 2009

Coisas da "Crise"

Claro que não é de agora, desde há longos anos que a caixa do nosso correio abarrota com publicidade, mas, nestes últimos tempos ou ano, a coisa tornou-se num verdadeiro e inqualificável flagelo.
Bem sei que toda a gente tem direito à vida e que todos precisam de vender. É um facto mais que evidente!
Só que certa publicidade não sugere, (quase) impõe, a quem for menos cauteloso, a aquisição de bens tão aliciantes e de proveitos tão indiscutíveis, que se torna (para os desacautelados) impossível fugir.
É uma publicidade enganosa e de tal modo agressiva que dá impressão que (os anunciantes ) pensam que toda a gente nada em dinheiro ou, o que ai9nda é pior, que todos nós não passamos de um bando de parvos a cair nas suas armadilhas publicitárias.
E não é só na caixa postal que tal sucede, é, também, na televisão, na rádio e nos jornais.
É a "Crise"! - Dirão, procurando inventar uma desculpa -. E depois, quando tudo estiver na normalidade, qual será a desculpa?...

quarta-feira, novembro 18, 2009

SALVEM AS ABELHAS!!!

Vi, há dias, um documentário, num canal especializado em ciência, que dizia, simples e dramaticamente, que uma doença grave está a afectar as abelhas e que, com isso e com toda a p0oluição do Planeta, se nada for feito, dar-se-á a rápida extinção da espécie.
E acrescentava esse mesmo documentário que, com o desaparecimento daqueles simpáticos e benfazejos insectos, a humanidade extinguir-se-á em poucos meses. Pois, sem abelhas, a polinização, nos campos, deixará de acontecer e, em sequência lógica, todo o plantio deixaria de se reproduzir por mais sejam aplicados adubos o0u outros químicos nos terrenos.
Assim sendo, é absolutamente urgente e necessário envidar todos os esforços para evitar tal catástrofe.
Há, portanto, que alertar todos, Governos, Instituições e homens em geral, para o problema, de modo a que esta importantíssima questão seja resolvida.
Cá por mim, aqui deixo o alerta!...

segunda-feira, novembro 16, 2009

Cuscovilhice mesquinha

Ao que me é dado observar, nós portugueses, temos, quer em períodos eleitorais, quer fora deles, o péssimo hábito de procurar, no caixote do lixo, as sujidades, mais esquisitas, para, depois, ignobilmente, conspurcar aqueles de que não gostamos, por não seguirem a nossa linha de pensamento.
E o que me surpreende é que haja gente da Comunicação Social a atirar achas para a fogueira do "mal dizer e mal fazer", perdendo o sentido da decência, da imparcialidade e, até, da dignidade deontológica. Parece que essas criaturas se comprazem com o mal dos outros e que pretendem ver tudo em guerra aberta, homem contra homem e politico versus político.
Já o disse aqui várias vezes, estamos num mundo destrambelhado, porque sem ética, nem moral, em que, se conclui, vale tudo até espezinhar o nosso semelhante.
Não me alongo mais, o que disse está dito, quem f0or de boa Fé que entenda e proceda!...

sexta-feira, novembro 13, 2009

Paz e não violência

Está a decorrer pelo Mundo a «Macha pela Paz e não violência», sendo amanhã (Sábado) a última a realizar em Portugal.
Esta »Marcha» naturalmente que é boa, como alerta para os conflitos que vão por esse Planeta adiante, mas (penso eu) não é, de modo nenhum, suficiente, pois não basta (só por só) emitir alertas, é preciso e é urgente fazer um grande esforço, dirigido aos mais jovens, no sentido de se conseguir uma eficaz mentalização das pessoas que vão construir o futuro, para que, ao menos no final das próximas duas décadas, possa, efectivamente, haver «Paz e não violência» neste Mundo onde. ainda, nos é dado habitar.
Se cada um de nós lançar uma dessas sementinhas à terra, por certo que, daqui a poucos anos, haverá uma imensa floresta de Bonança e de Amor entre todos os homens, porque desaparecerão discriminações de cor da pele, de nacionalidade, de religião, de pensamento, de política, e eu sei lá que mais.
Se cada qual der (de per si) um bom exemplo de «Paz e não violência» os mais novos seguirão esse exemplo e o Mundo deixará de ter conflitos e a sonhada Paz será, como afirmam as profecias, o "pão-nosso de cada dia", eu vo-lo garanto!...

quarta-feira, novembro 11, 2009

Insensibilidade e hipocrísia

Caminhamos, nesta altura, a passos bem largos para as festividades natalícias e, como nos outros anos, nas rádios, televisões, jornais e nas ruas começou já o desenfreado apelo ao consumismo doentio e (por parte dos comerciantes) ganancioso.
Diz-se que estávamos e continuamos em crise. Pois é! Mas, quase inexplicavelmente, tal não é, francamente, visível. Os super e hipermercados continuam a abarrotar de gente a gastar dinheiro em guloseimas, perfumes, brinquedos, roupas e mil bugigangas sem nexo, nem utilidade posterior ao Natal, na vida das pessoas.
No meio de toda esta futilidade e ostentação, vê-se, entretanto, em lugares de ajuda aos mais necessitados, caras de meninos de olhos tristes e de pais preocupados, estendendo a mão à caridade dessas nobres instituições de bem-fazer, as quais se mais não ajudam, quem verdadeiramente precisa. é porque os "gastadores compulsivos e consumistas do Natal", com um egoísmo pecaminoso, se encolhem nas suas dádivas.
Meu Menino Jesus, que Mundo este em que vivemos com tanta insensibilidade e hipocrisia?!...

segunda-feira, novembro 09, 2009

Civismo, educação e responsabilidade.

Actualmente moro num bairro considerado "de gente bem", pelo seu estatuto social, (a maioria de classe média), da Cidade de Viseu. Por via disso, era de supor que seria um lugar onde a educação e o civismo fossem o prato forte.
Pois, infelizmente, tal não sucede. E, pelo mau comportamento de um(a), são julgados os restantes o que - diga-se - é totalmente injusto.
Vamos ao caso: no final da semana, alguém, para poupar uma deslocação de uns 50 metros, ao ecoponto, deixou, junto a uma papeleira, no chão, um saco plástico contendo fraldas de bebé descartáveis sujas que, provavelmente, um cão espalhou, ficando uma imagem pouco digna num local que, visualmente, até goza de um certo ar romântico, onde os pares de namorados e as pessoas idosas gostam de se sentar à sombra de um bonito caramanchão com lilases floridos.
E, tristemente, esse lixo, lá ficou todo o fim-de-semana e por lá continua, porque o funcionário encarregado da manutenção da praceta, por razões que desconheço, não veio trabalhar na Segunda-feira.
como é triste haver ainda quem, com completa falta de civismo, educação e responsabilidade assim procede!...

sexta-feira, novembro 06, 2009

O Tempo precisa de tempo para ser Tempo

Se alguém, numa embarcação, cai para fora de bordo logo se ouve o grito: "Homem ao mar!."
Neste momento, em Portugal, o grito de alarme é, parece-me, extemporâneo e um tanto - diga-se: um muito - histérico, pois o Governo mal (re)tomou posse e nem tempo teve para, sequer, chegar à amurada do navio e estabelecer o necessário diálogo com a pirataria, de modo a que os canhões sejam carregados e devidamente apontados ao alvo pernicioso.
É, no entanto, necessário que se agarre bem, e rapidamente, o timão, manobrando de forma a salvar a nau. Contudo, por outro lado, há, também, que pôr os piratas da "perna de pau, olho de vidro e cara de mau" - duma cantiga do tempo da "outra Senhora" - no seu devido lugar, para que não sejam estorvo às boas regras de marear. Isso só se consegue com calma e muita ponderação - palavra que, parece, está na moda em matéria de política.
O Tempo precisa de tempo para criar bom Tempo! - Digo eu na minha "inteligente" ignorância.
Os ratos ainda não abandonaram o navio, nem, ao que se depreende e vê, pretendem fazê-lo (por certo ainda há muitos despojo para "fartar a vilanagem"). Sinal mais que evidente, que a situação, embora difícil, ainda não é desesperada e pode muito bem ser revertida positivamente.
A análise está feita, curta e grossa!...

quarta-feira, novembro 04, 2009

"Novidade" e Ideias

Olá Cristina,
Obrigada pelo comentário que fazes à mensagem sobre"Novidade" que passo a transcrever e que me fiz rir com bastante gosto:
«Não sei bem como dizer isto, mas acho que estou a voltar atrás no tempo e a regressar um pouco ás origens. Desde que descobri como fazer sabão, lavo tudo com ele menos o chão.
Claro que a máquina da roupa e da loiça funcionam com os detergentes normais, mas tudo o que é lavado á mão é com ele,e funciona bem.»
Esta interpretação, é claro que é um entendimento (muito) literal ao meu texto e, por isso, como tal deve ser tido em conta e não no seu autêntico sentido geral de abertura filosófico/espiritual que, na realidade, foi e é a sua base.
Não são as ideias que falham. Quem as põe em prática é que, por isto e por aquilo, é que promove o seu desmoronamento. Cristo não errou ao deixar-nos as Suas normas de vida, nós (homens e igrejas) é que, por fanatismo, ganância, (e tantas vezes) ignorância ou outros ocultos objectivos lhe mudamos o sentido e as deturpamos, tirando-as do seu verdadeiro trilho.
O sabão não è mau pelas gorduras usadas, mas como tem de levar um agente ácido ou alcalino, para ter efeito de solvente da sujidade, passa a ser um tanto corrosivo para a roupa e para a pele.
A ideia do sabão è (e foi) óptima por largos séculos e, provavelmente, sê-lo-á por mais tempo, todavia a forma de a executar é que - esclareça-se - pode ter alguns inconvenientes.
«De boas intenções (ideias) está o Inferno cheio.» Diz o povo e, de certo modo, com muita razão.

segunda-feira, novembro 02, 2009

O medo da novidade

«Gato escaldado de água fria tem medo.» - Ouve-se dizer com frequência.
Nós, portugueses, estamos já tão escaramentados com males que nos aconteceram no passado, que, agora, qualquer novidade social, política ou científica nos põe "de pé atrás". É o velho rifão do "mais vale prevenir que remediar" a entrar em acção real e efectiva. E é, também, o receio da dúvida. Ninguém confia, simplesmente, no que é novo e nunca usou ou experimentou.
Quando, por volta dos anos 50 do século passado, apareceram os detergentes para lavagem de roupa, ouvimos muitas pessoas dizerem que nunca usariam tais produtos pois eles estragavam os tecidos. «Não, a mim ninguém me tirará o sabãozinho de sempre!» Só que, por influência dos anúncios televisivos, hoje são esses cépticos de então quem mais usa e abusa dos detergentes.
Que medos são os nossos ao que é novo, ao que provoca mudança de atitudes e de modos de estar e enfrentar o Mundo?
Quem o souber que o diga, pois eu não o sei!...