quarta-feira, março 31, 2010

Pensamentos

Por favor, não perturbem os meus silêncios. Eles são o murro no estômago às minhas ancestrais inquietações.
Ser Homem é ter inquietações vindas do infinito existencial da essência mágica do pensamento.
O galho quebrado não torna a verdejar a não ser que o metamos na terra, o reguemos e, com paciência máxima, esperemos que crie raízes.
Na hora da meditação ninguém pára o pensamento. Apenas o poisa, subjectivamente, num objecto.
Eu, afinal, não sou nada, mas existo e vou Ser. Sou eu!...
A beleza só existe porque também existe a fealdade. Sou paralítico cerebral e sou belo - digo eu!
A potência da máquina não faz andar o comboio. Ele anda porque tem rodas.
Deixem rolar as rodas da minha mente, com a força do meu espírito de poeta louco e ajudarei a construir um novo plano de humanidade e vida!...
Sou vaidoso, sonhador e louco, mas não abdico de mim - creiam - e por aqui me quedo. Viva a Vida!

terça-feira, março 30, 2010

Incertezas do nosso tempo

Há muita coisa que, a mais das vezes, nos é difícil entender. mas, apesar disso, vamos em frente seguindo objectivos ou, também, ao "sabor da aragem", sem meta nenhuma a atingir, vamos apenas cumprindo, simplesmente, mais um dia (belo ou não) das nossas vidas.
Vem este meu mal alinhavado discurso, a propósito da situação vivencial que as sociedades humanas atravessam e que já não marcam - como outrora - trajectos profissionais, sociais e económicos, porque, nos nossos dias, nada é definitivo, nem igual. Os projectos de vida têm, na verdade, de mudar constantemente. O Curso que, com tanto esforço (nosso ou de nossos pais), tiramos, afinal, não serve para nada e só nos resta, como ( triste e lamentável) alternativa, tirar outro ou, o que é bem doloroso, sujeitarmo-nos a, com humildade e muita submissão, aceitarmos aquilo que não gostamos, mas que, por sorte, nos apareceu e nos permite sobreviver de qualquer modo.
E - afirme-se com convicção quase profética - não se vislumbra, nas próximas cinco ou mais décadas, alteração neste negro panorama. Assim sendo, o melhor é ir vivendo um dia de cada vez, aproveitando o peixe que vier à rede para não mirrarmos à mingua.

domingo, março 28, 2010

Consideração sobre Judas - o "traidor"

Estamos em vésperas de Páscoa. Por esta altura é costume surgir, entre os cristãos, uma enorme revolta contra o apóstolo de Jesus, Judas Escariotes. Ora eu digo e afirmo com grande convicção: Abençoado Judas Escariotes! Pois, sabendo, pelas profecias milenares, qual era a sua missão, teve a sublime coragem de cumprir, plenamente, o Plano Salvífico de Deus, no tocante ao sacrifício de Cristo a bem de toda a Humanidade, quer a passada, quer a futura até ao final dos Tempos.
É bom que, sem dogmas, nem tabus, sejamos capazes de encarar a religião, não pelo lado condenatório, mas, sobretudo, pelo lado misericordioso da Essência Inteligente Emanante do Cosmos Universal a que damos o nome de Deus e, assim, entenderemos que o Essénio Judas Escariotes, não foi um traidor, como, através dos séculos o quiseram pintar, mas um fiel cumpridor das profecias afim de que a Humanidade fosse, enfim, perdoada da iniquidade e da ignomínia em que, por fanatismo e ignorância, se deixara cair.
Graças e louvores sejam dados a Deus por ter existido um Judas Escariotes!
Pense-se nisto!...

sexta-feira, março 26, 2010

Crise de valores - mal dos nossos dias

«O País está doente.» - Disse Manuela Ferreira Leite. Ainda que não leia ( nunca o fiz) na cartilha dessa senhora, acrescento, no entanto, que não é o País que está doente, é (toda) a sociedade e essa maleita, por contágio directo, contamina (todos) os campos em que decorre a actividade humana.
E (tudo) isto, porque - não é só um problema nacional -, ao longo das últimas décadas, se têm vindo a perder valores fundamentais que são o pilar da convivência comunitária, como seja o respeito e o amor pelo outro.
Bem sei que ninguém é perfeito, mas daí à perda do sentido de fraternidade que deveríamos - note-se que digo "deveríamos" - ter por (todos) aqueles com quem privamos (ou temos de, por força das circunstância, privar) vai uma distância abissal, nada mais importa, o importante é que nós vivamos bem e os outros... que se lixem!
Vivemos hoje num mundo egoísta em que (todos) façam o mal que fizerem, "lavam as mãos", como Pilatos, e vão em frente, sem escrúpulos, nem remorsos.
E triste chegar a esta conclusão. Todavia - sou um optimista - ainda acredito nas novas gerações de menos de 16 anos, pois estou convicto de que eles reconstruirão o que, por ganancia económica e de poder, estamos a destruir.
Que assim seja!...

quinta-feira, março 25, 2010

Um comentário

«Muito Boa Tarde,

Aproveito a minha regular visita ao seu espaço para informar a abertura de um novo blog dedicado exclusivamente ao debate de temas falados no programa de televisão Sociedade Civil. Como espectador, este meu novo espaço visa expressar as minhas opiniões sobre o assunto falado no dia. Aproveito a minha passagem pelo seu blog para divulgar, para que todos visitem e que sigam este blog. Serão todos bem vindos, bem como a colocação de links está em aberto. Se a colocação for feita neste seu espaço, colocarei também no meu, basta informar.

http://umespectador.blogspot.com/

Boa continuação e espero que apareçam.»

quarta-feira, março 24, 2010

Semana da Poesia

Olá Poetas, Amigos meus,
Nesta Semana da Poesia eu vos digo, à minha maneira o que é:

Ser Poeta

Ser poeta é ser sublime, | no sofrimento e no amor: É ser frágil como vime, | muito seco e sem vigor.
É, também, saber dizer, | com sentimento e verdade, | o que nos toca a valer | não deixando à puridade.
E é - cede - ser sincero | de coração e sentimentos: É tratar com grande esmero | a alegria e os tormentos.
Ser poeta é ter rigor, | nesta vida conturbada: É construir paz no fragor, ! duma guerra declarada.
Sou poeta e morrerei | como tal - eu vo-lo digo - | porque a Poesia é a Grei, | onde não sou um mendigo.
Deixai que seja poeta, | ai, agora e no Porvir. | Deixai-me atingir a meta | na Verdade do Sentir!...
2009.12.22

Do meu livro a publicar: "Folhas com alma".

terça-feira, março 23, 2010

Palacete ou Igreja da Misericórdia?...

Andam obras, de conservação e restauro, na Igreja da Misericórdia, em Viseu. Nada de extraordinário ou anormal. Ao fim de certo tempo de uso os bens precisam, mais que não seja, de uma lavadela de cara, para não parecerem tão velhos quanto o são, e, claro, para que durem e perdurem pelo maior espaço de tempo possível, de forma a mostrarem aos vindouros como eram as coisas e a vida no tempo dos nossos antepassados.
A Igreja de que hoje vos falo - obra (creio) do século XVII - foi empreitada por 2.500$00 (dois mil e quinhentos reis), Oh! Como a inflação foi grande, ao longo dos anos!!!...
O interessante é que, aquele formoso templo, se, imaginariamente, lhe tirarmos as torres deixa de ser uma arquitectura religiosa, para se tornar, aos olhos de quem observa e visita, num magnifico palacete senhorial, em que o espaço reservado ao culto bem poderia ser um vasto salão de festas e baile, de uma qualquer ilustre família que nele habitasse.
Esta particularidade, por certo, bem poucas pessoas a notaram, por isso aqui a deixo à consideração dos mais curiosos e amantes do Belo da sua amada Cidade de Viseu.

segunda-feira, março 22, 2010

Ainda sobre o "Dia da Poesia"

Olá Zézinha,
Disseste simplesmente, tocando-me na alma:
«Neste dia mundial da poesia, fiquei sem palavras que possam servir para construir com tal sonoridade e beleza, um poema para emparelhar com o que nos brindaste.
É lindíssimo!
Um abraço amigo
Mizé»
Obrigado Zézinha, pelas palavras que me diriges e pelo afecto que me dás.

domingo, março 21, 2010

Dia da Poesia

Olá Poetas, Amigos meus,
No Dia da Poesia cantai pela liberdade, pelo amor e pela paz e Deus vos abençoará.
Para quantos cultivam a sublime arte da poesia, aqui vai um soneto num dos meus muitos gritos.

UM AI - FEITO PRISIONEIRO

Mãos agarradas fortemente às grades | duma cela em que um peixe espreita o dia | e planeia e constrói cem mil verdades | que ninguém quer ouvir, nem por magia.

Sonho débil, imerso em liberdades | do que foi e daquilo que devia | ter sido sem aquelas tais maldades | em que desesperado, se atrofia.

Ter ideias, pensar coisas dif'rentes, | ser livre e renovado no existir, | é motivo p'ra haver grossas correntes

a travarem o seu rico sentir?... | - Soltem a rubra carpa no ribeiro | p'ra que eu não seja mais... um prisioneiro!...
2009-10-15
-Do livro a publicar: "Folhas com Alma".

sábado, março 20, 2010

Ainda «As árvores também são património nosso!...»

Olá A.J@,
Grato pelo seu comentário que passo, de imediato, a transcrever:
«devem ter vindo da Estrada de Nelas que está a ser alargada. Esta é uma boa notícia, pois poderão curti-las, mas no antigo significado do verbo...»
Para os mais jovens esclareço, entretanto, que o verbo curtir (antigamente) significava: dar nova estrutura aos produtos sujeitos a curtidura e não "gozar", "divertir" como (agora), adoptando um brasileirismo imposto pelas telenovelas importadas daquele país. lhe é dado.
No caso das oliveiras a curtidura é feita às azeitonas para que se tornem comestíveis pelos humanos, sem o amargor original.
A propósito, o tão falado PEC, tal como as azeitonas, também deveria ficar em curtidura afim de perder o amargor que deixará na boca dos portugueses...

sexta-feira, março 19, 2010

As árvores também são património nosso!...

Os ricos da Europa estão a levar por "uma tuta e meia" as nossas belas oliveiras, carregadinhas de anos, para serem (re) plantadas, como árvores decorativas, em suas propriedades.
Vem isto, a talho de foice, porque, na rua onde actualmente resido, andam a fazer o mesmo ou seja: a (re) plantar "velhas" (mas belas) oliveiras, trazidas não sei de onde, nem isso interessa.
Contudo, esta plantação, digna do maior encómio e aplauso, está a ser profunda e estupidamente criticada, por alguns "Velhos do Restelo" com a pergunta: «Agora vamos ter de andar a apanhar azeitonas?«
Esquecem-se essas retrógradas criaturas que, no início, a Avenida Alberto Sampaio tinha, num passeio central, um bonito renque de cerejeiras que eram a delícia dos viseenses. E que a praça mais bonita de Vila Real de Santo António está decorada com citrinos que a tornam bela e muito aromática. E, que eu saiba, ninguém protesta, bem pelo contrário.
No caso da Rua Nova da Balsa, cá em Viseu, felicite-se o Município por ter salvo as oliveiras (que são património nosso=) de serem exportadas só a bel-prazer de um (provável) novo ricaço europeu.

quarta-feira, março 17, 2010

Silêncio por imposição é contraprudecente

No tempo em que exercia a profissão de jornalista, haviam técnicas para fugir ou, ao menos, minimizar o efeito do "lápis azul" (censura).Eu, por exemplo, usava escrever em blocos de modo a que, se o censor embirrasse com algo, perdendo-se um ou dois blocos de texto, não desapareceria a notícia e, mesmo truncado, o conteúdo ficava lá, era só ser inteligente e buscar nas entrelinhas, porque no seu vazio havia sempre muito a descobrir.
Hoje, o mundo e a vida são bem diversos e a língua solta-se sem peias. Todavia, essa liberdade de expressão não é tão linear quanto se julga e parece. Os dogmas surgem, entretanto, em muitas áreas da actividade humana: nas religiões, nas empresas, nas associações, nos partidos, nos governos, em sei lá em que mais.
E quando alguém, foge a essa dogmática imposição, usando a massa cinzenta e pensando prós e contras, corre, naturalmente, o risco da marginalização e, quantas vezes, da represália social, mesmo que esteja cheio de razão e a ver o que os fanáticos, por carneirismo ideológico, não topam ou... não querem enxergar.
Que fazer?... Mais que não seja, gritar, gritar, gritar mil revoltas íntimas, contra os "lápis azuis" encapuçados de sistemas que se dizem serem democráticos!!!...

segunda-feira, março 15, 2010

Armas a mais

(Quase) todos os dias vêm, nos Órgãos de Comunicação Social, notícias de crimes perpetrados com armas de fogo. E, há dias, num Telejornal da RTP, era mostrado, numa esplanada duma conhecida cadeia de cafés americanos, vários clientes com os seus "pistolões" bem visíveis nos coldres. Pois, nesses estabelecimentos, tal é (incrível e descaradamente) autorizado. Até parecia que estávamos a assistir a uma "velha" cena de cowboys, dos séculos XVIII E XIX.
Por cá, de certa forma, acontece o mesmo. Há armas a mais e, o que é bem pior, em mãos completamente erradas, sem maturidade intelectual, nem princípios morais que garantam a sua idoneidade individual por forma a justificar a posse de uma arma, seja ela qual for.
Depois queixamo-nos, com lágrimas de crocodilo e em grandes parangonas, quando sucedem desgraças, mas não se tomam medidas e atitudes "drásticas" que acabem com tal flagelo.
Porque sou, por natureza e temperamento, pacifista, não consigo aceitar e, muito menos, entender esse exibicionismo belicista que põe em risco a vida humana.
Soluções? Não as tenho! Mas gostaria que quem de direito as tivesse e as pusesse em prática, sem contemplações e sem demora!...

sexta-feira, março 12, 2010

Sem Justiça nada é bom!

De um modo geral, todos os Órgãos de Comunicação Social falam da "Crise" da Justiça e isso, para o cidadão comum, é mau, muito mau, pois, como ninguém sabe quando terá ou será alvo de um qualquer processo judicial, provoca um imenso mal-estar na sociedade, em virtude de se criar o receio de que, por isto ou por aquilo, poderemos vir a ser vítimas, involuntárias ou não, de um acto em que a justiça não seja, efectivamente, justa.
Se a Justiça, como Órgão independente de Soberania Nacional, não está saudável o Povo é que sofre, no corpo e na alma, as consequências dessa maleita. E, depois, em catadupa, surgem a dúvida, a angústia e o medo. E... nada funciona convenientemente, tudo entra em colapso, numa derrocada assustadora que não se deseja e que urge travar de (e por) todas as formas. Como? Não sei! Mas sei que tudo tem solução, haja para tal vontade férrea!
Há um tempo atrás, gritava-se por medidas que resolvessem a falta de saúde da Saúde; a falta de educação da Educação; a falta de fundos da Economia e das Finanças onde nada vai lá muito bem. Agora acrescenta-se a este triste (e lamentável) rol a Justiça - bem fundamental de qualquer Comunidade e Nação para que progrida e seja feliz, dando segurança e bem-estar aos seus cidadãos.
E por cá, com toda a impotência de mero cidadão, me quedo, cheio de Fé e Esperança que tudo vai mudar para... melhor|...

quinta-feira, março 11, 2010

Esperar o melhor é virtude ou loucura?...

Estamos a poucos dias da chegada cronológica da Primavera - digo cronológica porque de resto ela não se vislumbra para breves dias -, as lojas comerciais mostram já as roupas adequadas a tempos menos frios e menos chuvosos.
Mas, ao que se vê e ouve, a clientela não põe em funcionamento as caixas registadoras. Por quê? Por causa do atraso na chegada de um tempo mais ameno? Embora se procurem justificações, mais ou menos aceitáveis, a única e mais plausível resposta é que, perante o panorama económico/social das pessoas, existe uma terrível e "forçada" contenção nos gastos individuais.
O Futuro não se apresenta nada (mesmo nada) risonho e dado a exageros no orçamento de cada um. O que temos hoje, podemos não ter amanhã. Estamos (não só em Portugal) a viver momentos que nem no fim da II Guerra Mundial se viveram. Nessa época havia míngua de bens, especialmente alimentares, é certo, porém, por via da reconstrução dos danos causados pelo conflito, não faltava emprego, quisesse-se trabalhar. E mais: os empregos eram, salvo muitíssimo raras excepções, estáveis e para toda a vida.
Agora as coisas não são assim e... há que poupar e viver sempre com o coração nas mãos, numa incerteza doentia e, sobretudo, frustrante.
Como pudermos, no meio de todas as nossas angustiosas dúvidas e carências humanas e financeiras, façamos por ser - com o pouco que (ainda) tivermos - felizes e crentes em dias que hão-de vir melhores!...

terça-feira, março 09, 2010

Higiene - coisa fundamental na vida

Quando algo não é favorável a uma (ou muitas) entidade(s) exploradora(s), porque a lei ou os organismos reguladores e fiscalizadores as não deixa "porem o pé em ramo verde" - como soa dizer-se -, «aqui d' El Rei» que a lei ou os fiscais são inconstitucionais.
Vem isto a propósito da ASAE que acabou, há dias, de ser considerada Entidade Constitucional pelo respectivo Tribunal, pelo que a sua actuação é legítima e - digo eu - louvável, porque, infelizmente perante os desmandos dos gananciosos, muitíssimo necessária, especialmente, no âmbito das boas práticas de higiene, afim de salvaguardar a Saúde Pública.
Ainda ontem vi, na televisão oficial, uma reportagem sobre uma padaria artesanal em que a questão da higiene me deixou sérias dúvidas: a bancada de manuseamento das massa era em madeira velha e com aspecto muito pouco recomendável e em que o pão, depois de sair do forno, era colocado em recipientes que me pareceram, pelo seu aspecto, nada adequados à manutenção de um bom exercício de higiene, a bem da saúde dos compradores.
E não me vou alongar mais, os meus leitores são suficientemente inteligentes e asseados para me entenderem!...

sábado, março 06, 2010

Dia Internacional da Mulher

Dia internacional da Mulher (8 de Março)!
Dia de luta - não de folia gratuita!
Luta pela libertação da tutela do macho que se julga o Ser superior a tudo e a todas as mulheres. Luta pela igualdade no trabalho, na instrução, na saúde, na justiça, na cultura, na diversão, na religião, na sociedade, no desporto, no conforto, no prazer e... na vida.
É preciso que a mulher se consciencialize dos seus Direitos e, sem medo, os reivindique de forma clara e convincente.
É imprescindível e fundamental que a sua voz seja escutada sem estridências histéricas, mas vigorosa na apresentação e defesa dos argumentos em prole da sua nobre e (mais que) justa causa.
Acabem os biombos e as grilhetas sociais e mentais que aviltam a dignidade das mulheres dos nossos dias!
Mulheres de todo o Mundo, mostrem o vosso mérito e virtude sem véus, temores ou remorsos, com a coragem que existe dentro de vós, e sacudi a canga que os déspotas que vos subjugam e amesquinham vos impõem e, num grito inteiramente justificado, mostrai, sobretudo, que sois, verdadeiramente, Mulheres, Mulheres em toda a prestigiante acepção do termo!
Que as vossas reuniões, do dia 8 de Março, não sejam, apenas e só, para comer, beber, divertir... gozar. É preciso, é urgente que sejam verdadeiras manifestações de união e força na conquista da vossa liberdade, igualdade e paz!

sexta-feira, março 05, 2010

Ir à luta sem hesitações!...

«Em casa em que não há pão, todos ralham, mas ninguém tem razão.» Ou «Governar com a dispensa cheia é fácil e nada se receia.» - Aprendi era ainda um menino.
Se o nosso País está (como alguns outros) com os silos vazios, há que "apertar o cinto" e dar as mãos, num esforço titânico e consensual, para que os míseros grãos que restam, ao canto da tulha, possam, ainda, ser semeados, em boa terra, afim de virem a produzir - como dizia Cristo - «cem por um».
Isso é possível com sentido ("patriótico") de cooperação e união e com a ideia única de vencer os escolhos do caminho difícil que vamos ter de trilhar. É importante ir em frente e de olhos fitos no futuro, mesmo que os pés sangrem e doam com as mil topadas nos grandes rebos da senda que vamos calcorrear.
Deixemo-nos de nicas e de tricas, inúteis, mesquinhas e desgastantes que acabam por não levar a nada, já que a dúvida será eterna, se não for por isto, será, depois, por aquilo.
Arregacem-se as mangas e partamos para a grande batalha da restauração do Portugal dos nossos sonhos! Nada de ficar parado à espera de El-Rei D. Sebastião,que... virá numa manhã de nevoeiro!...

quinta-feira, março 04, 2010

Lama (na) Política ou Política na lama?

Ao abrirmos uma janela para a vida, devemos sempre ver para onde ela vai dar para não corrermos o risco de, inadvertidamente, deixarmos cair algo que, depois, não possamos ir buscar.
Há janelas a darem para entulheiras, feias e fétidas, que conspurcam qualquer coisa que lá caia, tornando-a inaproveitável. Outras dão para correntes lodosas que tudo arrastam e destroem.
Na política, infeliz e lamentavelmente, por via dos homens que se servem e não servem, como lhes compete, estes dois tipos de aberturas sobre o Mundo são os mais comuns.
A lama, em política, suja, magoa e aniquila. Por isso, quem tem boa fé e está para servir, não pode expor-se, nem negligenciar a sua actuação, mesmo que haja - há sempre - quem, sem escrúpulos, encha as mãos e, sobretudo, a boca com ela e a atire em catadupa.
O Político tem de ser e estar imaculado, por mais lodo que o rodeie e lhe atirem. Mas conseguir tal não é tarefa fácil, nem, sequer, animadora. Vencer batalhas, rodeado de chacais e hienas esfaimados, é obra de gigantes e - vinque-se - de gente impoluta e desinteressada em si própria e nos seus proveitos.
Daí que questione: Quem é pior, os enlameadores ou o enlameado?...
Quem o souber que responda!... Eu sei, mas não digo!

quarta-feira, março 03, 2010

Sobre "... A Primeira vez..."

Olá Zézinha,
Sobre o meu artigo "... A Primeira vez..." disseste:
«Os dias vêm acontecendo chuvosos, frios, cor de chumbo e parece que com isso até a melhor das musas inspiradoras abalam para parte incerta...
Se bem que seja verdade, que as mesmas não descem do Olimpo, para trazerem as estrofes já terminadas.
É preciso um ânimo especial a que chamam inspiração...
A essa disposição do ânimo há quem lhe chame a "Proximidade de Deus".
Por tudo o que dizes e pela forma como o sentes e transmites, faz com que te admire cada vez mais.
Resta-me dizer-te:
Obrigada por esta lição de persistência, e resistência, em suma, de vida.
Penso que depois “disto”, vou botar mais umas palavritas no meu blogue
Bem-hajas Querida Zézinha!
É graças a pessoas (Poetas) como tu que, apesar da idade e das limitações que se vão agravando, eu continuo activo e a tentar legar aos outros um pouco do meu Ser, Estar, Pensar, Viver e Espiritualizar, numa dádiva intelectual e sentimental que é, de certa forma, prosseguir na busca da Essência Inteligente Emanante do Cosmos Universal a que chamam Deus.

terça-feira, março 02, 2010

A Primeira vez...

Aprendi, quando era jornalista no activo, que à medida que aumenta o número de leitores de um jornal, maior se torna a responsabilidade de quem nele trabalha, pois os leitores exigem ser respeitados, o que quer, por outras palavras, dizer: serem bem-servidos. Também aprendi - isto é importante - que, para o entusiasmo não esmorecer, é preciso que cada edição seja feita como se fosse a primeira.
Nestas minhas conversas com os amigos que me acompanham neste, modesto e despretensioso, blogue, pratico e sigo, exactamente, os princípios daquelas lições. Talvez por isso, me mantenho em cada dia, com o nervosismo (saudável) do actor que pisa o palco pela primeira vez.
Estas regras "sublimes" devem ser cumpridas em todas as actividades da vida humana.
O cirurgião, carregado de prática, tem de aproximar-se da mesa operatória como se o fizesse pela primeira vez, com a mesma responsabilidade e entusiasmo; o economista debruçar-se-á sobre os gráficos empresariais, mormente a sua larga experiência, partindo do pressuposto que o faz pela primeira vez; o carpinteiro, o sapateiro etc., etc., etc. E é aí que reside o sucesso, tenhamos disso plena consciência.
Responsabilidade e Entusiasmo e... o resto vem por acréscimo!