Estamos a poucos dias da chegada cronológica da Primavera - digo cronológica porque de resto ela não se vislumbra para breves dias -, as lojas comerciais mostram já as roupas adequadas a tempos menos frios e menos chuvosos.
Mas, ao que se vê e ouve, a clientela não põe em funcionamento as caixas registadoras. Por quê? Por causa do atraso na chegada de um tempo mais ameno? Embora se procurem justificações, mais ou menos aceitáveis, a única e mais plausível resposta é que, perante o panorama económico/social das pessoas, existe uma terrível e "forçada" contenção nos gastos individuais.
O Futuro não se apresenta nada (mesmo nada) risonho e dado a exageros no orçamento de cada um. O que temos hoje, podemos não ter amanhã. Estamos (não só em Portugal) a viver momentos que nem no fim da II Guerra Mundial se viveram. Nessa época havia míngua de bens, especialmente alimentares, é certo, porém, por via da reconstrução dos danos causados pelo conflito, não faltava emprego, quisesse-se trabalhar. E mais: os empregos eram, salvo muitíssimo raras excepções, estáveis e para toda a vida.
Agora as coisas não são assim e... há que poupar e viver sempre com o coração nas mãos, numa incerteza doentia e, sobretudo, frustrante.
Como pudermos, no meio de todas as nossas angustiosas dúvidas e carências humanas e financeiras, façamos por ser - com o pouco que (ainda) tivermos - felizes e crentes em dias que hão-de vir melhores!...
Mas, ao que se vê e ouve, a clientela não põe em funcionamento as caixas registadoras. Por quê? Por causa do atraso na chegada de um tempo mais ameno? Embora se procurem justificações, mais ou menos aceitáveis, a única e mais plausível resposta é que, perante o panorama económico/social das pessoas, existe uma terrível e "forçada" contenção nos gastos individuais.
O Futuro não se apresenta nada (mesmo nada) risonho e dado a exageros no orçamento de cada um. O que temos hoje, podemos não ter amanhã. Estamos (não só em Portugal) a viver momentos que nem no fim da II Guerra Mundial se viveram. Nessa época havia míngua de bens, especialmente alimentares, é certo, porém, por via da reconstrução dos danos causados pelo conflito, não faltava emprego, quisesse-se trabalhar. E mais: os empregos eram, salvo muitíssimo raras excepções, estáveis e para toda a vida.
Agora as coisas não são assim e... há que poupar e viver sempre com o coração nas mãos, numa incerteza doentia e, sobretudo, frustrante.
Como pudermos, no meio de todas as nossas angustiosas dúvidas e carências humanas e financeiras, façamos por ser - com o pouco que (ainda) tivermos - felizes e crentes em dias que hão-de vir melhores!...
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