No Dia da Poesia cantai pela liberdade, pelo amor e pela paz e Deus vos abençoará.
Para quantos cultivam a sublime arte da poesia, aqui vai um soneto num dos meus muitos gritos.
UM AI - FEITO PRISIONEIRO
Mãos agarradas fortemente às grades | duma cela em que um peixe espreita o dia | e planeia e constrói cem mil verdades | que ninguém quer ouvir, nem por magia.
Sonho débil, imerso em liberdades | do que foi e daquilo que devia | ter sido sem aquelas tais maldades | em que desesperado, se atrofia.
Ter ideias, pensar coisas dif'rentes, | ser livre e renovado no existir, | é motivo p'ra haver grossas correntes
a travarem o seu rico sentir?... | - Soltem a rubra carpa no ribeiro | p'ra que eu não seja mais... um prisioneiro!...
Sonho débil, imerso em liberdades | do que foi e daquilo que devia | ter sido sem aquelas tais maldades | em que desesperado, se atrofia
-Do livro a publicar: "Folhas com Alma".
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