Estava um homem velho, muito velho sentado à porta da sua barraca. Quando, depois de o ter saudado e me ter sentado, a seu lado, numa pedra para o ouvir, disse muito calmamente, quase num sussurro: «Adeus Mundo, cada vez pior. Os homens não sabem o que fazem e, em vez de tomarem medidas para que as ancestrais profecias se não cumpram, pela sua ganância desmedida e insaciável, estão, dia a dia, hora a hora, a precipitá-las!»
Nada mais verdadeiro e acertado podia ser proferido com tamanha sabedoria, mas também certeza. Esta crise económica que está afectar as nações, mais não é, de facto, do que fruto da ganância e especulação financeira dos grandes deste Mundo, quer sejam governantes, quer sejam empresários.
Pobre do "Zé e da Maria" que não tendo culpa de nada, são, afinal, as vítimas inocentes dos males que os outros (os poderosos) causaram e continuam a causar.
Só que, na hora do voto, o "povo" é burro e duma amnésia confrangedora.
- Basta, Calema! Não gastes latim com ruim defunto!...
Nada mais verdadeiro e acertado podia ser proferido com tamanha sabedoria, mas também certeza. Esta crise económica que está afectar as nações, mais não é, de facto, do que fruto da ganância e especulação financeira dos grandes deste Mundo, quer sejam governantes, quer sejam empresários.
Pobre do "Zé e da Maria" que não tendo culpa de nada, são, afinal, as vítimas inocentes dos males que os outros (os poderosos) causaram e continuam a causar.
Só que, na hora do voto, o "povo" é burro e duma amnésia confrangedora.
- Basta, Calema! Não gastes latim com ruim defunto!...