Queixam-se os editores portugueses que se lê muito pouco no nosso país e que, por isso, os livros são (ou estão) muito caros dado que as edições são muito reduzidas em número de exemplares.
Esta justificação (obviamente verdadeira e natural) serve também para que não arrisquem na publicação de obras de autor desconhecido - diga-se: figura não pública ou faladas nas "revistas cor de rosa"-, mesmo que a obra, como aconteceu com "a Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto e as de Miguel Torga (deste último publicadas em edição do autor), se venha a revelar trabalho de grande mérito e valor literário.
Todavia - quase inexplicavelmente para quem, como eu, é leigo na matéria - publicam-se, em Portugal (e por editoras de alto gabarito) obras que acabam por se vender como tremoços em cervejaria, mas que, afinal, não revelam o mínimo de qualidade, nem presente, nem futura.
Como é possível entender isto? Que cultura é esta? Será que, infelizmente, mais de 75% dos portugueses têm e são senhores de uma cultura "Pimba", que não lhes permite separar o trigo do joio? Assim sendo, para onde vamos e que futuro virá a ser o nosso? E, por último, que faz o Estado para modificar este triste panorama?
Esta justificação (obviamente verdadeira e natural) serve também para que não arrisquem na publicação de obras de autor desconhecido - diga-se: figura não pública ou faladas nas "revistas cor de rosa"-, mesmo que a obra, como aconteceu com "a Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto e as de Miguel Torga (deste último publicadas em edição do autor), se venha a revelar trabalho de grande mérito e valor literário.
Todavia - quase inexplicavelmente para quem, como eu, é leigo na matéria - publicam-se, em Portugal (e por editoras de alto gabarito) obras que acabam por se vender como tremoços em cervejaria, mas que, afinal, não revelam o mínimo de qualidade, nem presente, nem futura.
Como é possível entender isto? Que cultura é esta? Será que, infelizmente, mais de 75% dos portugueses têm e são senhores de uma cultura "Pimba", que não lhes permite separar o trigo do joio? Assim sendo, para onde vamos e que futuro virá a ser o nosso? E, por último, que faz o Estado para modificar este triste panorama?
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