sábado, setembro 29, 2007

Dúvidas

As rimas que levam til

São de mau gosto e defeito,

Não escorrem no funil

De quanto é belo e perfeito.

As terminadas em “ar”

São pobrezinhas. Coitadas!...

Quem é que pode agradar

Com tantas portas fechadas?

Eu já não quero ser poeta,

Pois (bem) prezo a Liberdade.

Será que fiquei pateta,

Desgostoso e sem vontade?...

quinta-feira, setembro 27, 2007

Qualificar é urgente

Olhando para o mundo que me envolve e a que, ainda, pertenço, fico atordoado, pois sou forçado a interrogar-me: sou eu ou são os outros que estamos a enlouquecer?

Vem isto a propósito de um programa de debate, apresentado na Televisão, em que a ideia base que pode ter ficado é que os portugueses têm, forçosamente, de se qualificar nas novas tecnologias.

Não estou, nem posso estar contra. Mas… (a adversativa é o busílis da questão) então as coisas já só giram em torno de informática, digitalização, software e hardware, placas disto e daquilo?...

«É preciso, é urgente, qualificar os portugueses.» Estamos – penso – todos de acordo neste ponto.

Discordo, sim, é que essa qualificação seja – ao que me quis parecer – prioritária tão só no âmbito das (chamadas) tecnologias de ponta, pois, ao que vejo, o mundo não é apenas de técnicos em informática.

A qualificação ou a requalificação é necessária e urgente para que hajam excelentes carpinteiros, serralheiros mecânicos, pedreiros, sapateiros, costureiros, panificadores, agricultores, criadores de gado, mineiros, bombeiros, camionistas, ferroviários, professores, médicos, enfermeiros, engenheiros, arquitectos, etc., etc., etc.

E… depois – como dizia, com fina ironia, minha avó materna – «vai ao forno e come-se quentinho.»

quarta-feira, setembro 26, 2007

Vale tudo?

Ainda não sou (apesar dos meus já muito Invernos) capaz de entender o que leva um humano a congeminar formas de derrotar o outro, usurpando valores económicos e de prestígio pessoal que nunca deveriam pertencer-lhe.

E esse guerrear é, a mais das vezes, tão encarniçado que mais parece uma luta entre animais à conquista de um naco de comida ou da posse de uma fêmea para acasalar e perpetuar a espécie, e jamais a, simples e saudável, candidatura a uma posição de bom serviço, em favor da comunidade em que estão inseridos e a que pertencem.

Será que, nesses momentos, as pessoas perdem todas as marcas da sua personalidade e tornam-se, somente, “bichos” (arrogantes e ciosos) ávidos de poder? E… não existem limites, nem barreiras que freiem seu nefasto querer? As balizas que possam surgir têm ir adiante, abalroados por comboio sem maquinista?

No presente, ao que me é dado ver, parece bem que sim!

A ambição de Ser e de Estar é benéfica, porque leva o Homem ao progresso, através de aturadas investigações, de grandes descobertas e de não menores invenções. Tudo, como se depreende, em prol da humanidade.

Mas atingir o objectivo (ou, especificando, o poder) por vias nada honestas, parece-me indigno, digo mesmo: obsceno!...

segunda-feira, setembro 24, 2007

Afonso Henriques era de...

Andam os historiadores e os intelectuais visienses um tanto ocupados (e preocupados) em saber, de fonte limpa e segura, se o 1º Rei de Portugal nasceu ou não nasceu na sua cidade.

Por outro lado, é interessante referir, não vejo ninguém a seguir a pista de Jaime Cortesão e de outros autores que aventa (ou especula) a hipótese de o citado monarca não ser o filho de D. Teresa e do Conde D. Henrique (como se aprende na Escola), já que essa criança – de saúde muito débil e com uma qualquer deficiência – fora entregue aos cuidados de D. Egas Moniz que o levou para Salzedas, onde os ares e as águas seriam propícias a um desenvolvimento mais saudável, onde, afinal, acabaria por morrer, sendo, por isso, natural e imediatamente, substituído por um dos filhos daquele nobre cavaleiro, pois era nascido (mês atrás ou mês à frente) no mesmo ano.

Então, creio, aceitando a validade desta suposição D. Afonso Henriques não nasceu nem em Guimarães, nem em Viseu, mas em Salzedas, no Concelho de Tarouca do Distrito de Viseu.

Que importa onde uma pessoa nasce? O importante é o que ela fez na vida e legou aos vindouros!...

sábado, setembro 22, 2007

Paz um bem a construir


Onde estão duas pessoas aí está o germe da discórdia.

Duas cabeças têm ideias e conceitos diferentes, mesmo que tenham sido instruídas e educadas de igual modo e na mesma conjuntura social.

A unanimidade, melhor, o consenso, só é viável pela tolerância e pela humildade de se ser capaz de respeitar o pensamento do outro.

Se cada indivíduo usar desta estratégia vivencial fica garantido, logo à partida, que a discórdia será travada e, em consequência, instalar-se-á um verdadeiro clima de paz e concórdia.

Vem isto a propósito do dia 21 de Setembro ter sido estabelecido como “Dia Internacional da Paz”, num Mundo tão conturbado em que esse bem essencial à humanidade não existe.

Não existe, porque no coração e na mente dos Senhores do Poder abunda a arrogância e a presunção de que são os donos de toda a verdade.

Por isso, não têm um mínimo de humildade para ceder nalguns pontos de seu pensar, dando, desse modo, oportunidade ao seu opositor de, também, possuir alguma da razão imanada de seu modo de pensar.

E, enfim, desse modo tolerante, mas não subserviente, dar as mãos para que cada qual possa prosseguir honesta e pacificamente, seu trajecto, no pleno uso dos bens que, embora comuns, não deixam de lhe pertencer unilateralmente.

A Paz começa assim, com o respeitar o pensamento e as necessidades daquele com quem nos relacionamos e convivemos e com o deixar de sermos inflexíveis na nossa maneira de partilhar o mesmo espaço nesta vida que nos é tão efémera.

Entendamo-nos e construamos, desse modo, a Paz!

Volte-se a gritar como os hypies da década de 60 do século passado: «Faça-se amor e não guerra!»

quinta-feira, setembro 20, 2007

O Homem é indidisível

Todos os comentários ao que fazemos, dizemos ou escrevemos são bem-vindos, pois nos abrem a mente ao que pensam os outros, permitindo novas aprendizagens (abordagens) a conceitos que, se calhar, de outro modo, talvez nunca nos ocorressem.

A questão, entretanto, que pode surgir é se temos ou não estofo para entendermos e aceitarmos os pontos de vista que nos são propostos.

É, digamos, uma questão – repito esta palavra – de sermos ou não permeáveis e elásticos ao pensamento alheio, pois podemos agradecer, respeitosa e cordialmente, mas não concordar, parcial ou totalmente, com a reflexão e inflexão do outro sobre o que pensamos e, de certa forma, nos marca e nos norteia.

Fazemos isso por educação adquirida, por princípios morais e sociais herdados e, quantas vezes, por crença religiosa incutida na infância e no decorrer da existência, por intermédio do estudo e das experiências a que somos sujeitos hora a hora, dia após dia.

Os comentários – vinco com veemência – são sempre óptimos, porque nos levam a novas visões filosóficas, psicológicas, humanas e teológicas muito úteis ao nosso constante crescimento e evolução social, mental e espiritual. Independentemente de haver, ainda, quem, no homem e no nosso tempo, queira separar a carne da essência, como se o indivíduo fosse duas coisas distintas, em que ambas estivessem tão separadas que não formassem um todo coeso e coerente na unidade original.

Será que o físico vive sem o espírito? E o espírito é alguma coisa sem a matéria?

No ser humano e no plano terreal em que estamos inseridos, bem me parece que é impossível tal dissociação, pois isso será fugir, completamente, ao projecto inicial da Força Universal a que chamamos Deus!

O Homewm

quarta-feira, setembro 19, 2007

Ignorância ou estupidez?

Concordo, plenamente, que tenha havido, ao longo dos anos, alguns abusos a Leis que dão benefícios a pessoas que deles bem carecem. Todavia não concordo que, às cegas, ou arbitrariamente, se cortem essas, tão justas quanto necessárias, regalias.

Tudo tem sua razão de ser e não pode, nem deve simplesmente ser decidido a bel-prazer de um qualquer “amanuense” ávido de “mostrar serviço” ou para que digam que é um acérrimo defensor das despesas do Estado.

Estou, é claro, a referir-me, muito concretamente, à ideia peregrina que alguém agora teve de pretender cortar o direito adquirido, com tanto esforço e tanta luta, das Pessoas com Deficiência gozarem de isenção no pagamento do Imposto Automóvel (IA), mesmo que a competente Junta Medica lhes tenha atribuído, em deficiência permanente, um grau de incapacidade motora igual ou superior a 60%.

Diz o Governo (ou lá quem foi) que é preciso que seja referido, no respectivo atestado, que a deficiência é impeditiva do uso de transportes públicos.

Ora isto é, dentro duma dedução lógica, um contra-senso, senão mesmo uma estupidez. Vejamos:

O referido Atestado (tenho o meu à minha frente) diz que o indivíduo possui uma incapacidade total de X%, sendo Y% de incapacidade motora.

Para quê, então, acrescentar uma referência afirmando que «o cidadão, em causa, está impedido do uso dos transportes públicos»?

Será que a percentagem de incapacidade motora (falo por mim) não é suficientemente esclarecedora? Ou será que os funcionários dos serviços encarregados da concessão de tal, ou tais isenções, são tão estúpidos ou ignorantes que precisem que lhes dêem a “papinha toda mastigada”?

Meu Deus, em que País vivemos nós?!...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Hipocrisia política

É deveras engraçado como só agora se diz, à boca cheia; que a invasão do Iraque foi ordenada, pelo Sr. Busch, por causa do petróleo.

Mas é claro que não foi por outro motivo! Esta coisa de querem fazer de nós parvos é mesmo impressionante! Qual armas de destruição massiva, qual carapuça!...

E o pior é que os ingleses que, tanto, tanto, nos criticam, pois se julgam os «supras sumos» de tudo que é inteligência, caíram no logro armado pelo “reizinho” das terras do Tio Sam e lá foram de cambolhada, armados até aos dentes, ajudar os “coitadinhos” dos americanos…

Francamente!... Não brinquem com a nossa (bem portuguesa) inteligência!

Terá havido alguém, com dois dedos de testa, que não viu logo que aquela guerra não era por aquilo que apregoavam os seus mentores, mas, sim, por interesses económicos bem fáceis de entender?

Dantes pela obtenção do ouro tudo era permitido. Hoje pela hegemonia sobre os combustíveis fósseis (brevemente extintos) acontece o mesmo.

E quando essas reservas naturais desaparecerem qual será o pretexto dos grandes “donos” deste Mundo para promoverem os seus valores e interesses pessoais?

É que, tal como Nero, Hitler, Pinochet e alguns (muitos) outros, também Jorge W. Busch vai ficar na História pela negativa.

Como o Mundo é tão hipócrita!...

sexta-feira, setembro 14, 2007

Sonhar é voar espiritualmente

Voar foi sempre a grande vontade dos homens e, certamente – que heresia!... Dirão –, de Deus.

Sim, de Deus!

Ou será por mero acaso que existem, no nosso planeta, muitíssimos animais capacitados para o voo? Até já há mais de 65 milhões de anos havia dinossáurios com tal faculdade.

Então por que duvidar que voar é, também, a vontade (realizada é claro) da Energia Inteligente Universal a que usamos chamar Deus?

Voar não é – nem que seja só espiritualmente – um acto e um gozo de autêntica liberdade?

Congeminar ideias, princípios, teorias, não é voar, livremente, no azul diáfano da imaginação e da criatividade?

E isto não é, por acaso, uma similitude com a Essência Divina que realizou o “Big bang”, criador dos Mundos, ou seja o “Faça-se Luz” do Génesis e de tantos escritos das culturas terráqueas?

Nisto somos ou não somos iguaizinhos ao Grande Sonhador Cósmico?

Respostas para quê? Elas são tão óbvias e flagrantes que causa medo formulá-las!

«As andorinhas voam no Céu» – digo eu num poema que escrevi na língua de Victor Hugo – «e eu voo dentro do meu coração. Eu sou livre de Ser e de Pensar!»

quarta-feira, setembro 12, 2007

É vendetta ou brincadeira?

D. Filipa de Lencastre foi a mãe do mais famoso e sublime grupo de Infantes que Portugal teve. Os filhos desta senhora inglesa foram de tal gabarito intelectual e humano que Camões lhe chamou de «ínclita geração, altos infantes.»

Talvez por isso, trouxe-nos – a nós portugueses –, ao longo da História, alguns dissabores, pois se gerou, na ancestral memória colectiva dos ingleses, uma certa e indisfarçável, inveja que os leva a, sempre que a oportunidade surge, desenvolverem contra nós um bem definido sentimento de vendetta siciliana.

Foi assim logo após os descobrimentos, quando ingleses e holandeses, aproveitando a fraqueza da presença dos Filipes, no nosso trono, nos espoliaram de bastante património na Índia e em África:

Depois foi durante as invasões francesas em que a razia ao que era nosso, muito especial e definidamente, ao prestígio angariado ao longo dos séculos, sob o pretexto de que nos estavam a ajudar, foi de doer o coração e a alma.

De seguida foi a questão do “Mapa Cor-de-rosa” em que os súbditos da “velha Albion” fizeram de nós «gato sapato», numa humilhação sem nome, nem precedentes.

E… agora é o caso dos Mccanne em que os britânicos ousam e usam tudo para apoucar o trabalho – creio que infatigável e honesto – das nossas polícias.

Somos pobrezinhos, muito parcos de meios é certo, mas não somos parvos, Santo Deus!...

segunda-feira, setembro 10, 2007

Quem não é arrogante?

Muitas vezes me pergunto se a arrogância é, de facto, uma constante nata na postura convivêncial do ser humano. E isto porque vejo arrogância em tantas pessoas e em tantos momentos que, acho eu, deveriam ser de tranquila humildade que fico a pensar: será que tenho andado distraído e nem me apercebi da existência e prevalência desse defeito, ou será que estamos a atravessar uma época propícia a tão nefasto sentimento?

Não! Não é um fenómeno actual. A História de Portugal está cheia de personagens carregadas de arrogância, começando pelo nosso primeiro rei que, sendo um rude cavaleiro que assinava de cruz, arrogantemente, teve a falta de humildade de, como seria de esperar, respeitar a que – dizem – era sua mãe, acabando nos dias de hoje em que não sou capaz de topar um só político com um pingo de humildade no falar e no agir.

Eu próprio também sou arrogante e tanto o sou que estou a julgar-me maior que todos dizendo estas coisas. Quem não tem, num dado instante, a tentação da arrogância? Quem é, completamente, imune a tal sentimento?

Respondo simplesmente: todo o ser humano tem, em si, uma pontinha de arrogância que, em momentos incontrolados, deixa vir ao de cima e deixa que flua ao sabor da excitação do discurso.

«…Humanum est!»

sexta-feira, setembro 07, 2007

Travessia do deserto

Se alguém “fez a travessia do deserto”, no sentido metafórico da expressão, é porque retornou de um qualquer período em que, protagonisticamente, se apagou, aos olhos do mundo, e esteve envolvido em profunda introspecção pessoal.

Também se usa essa mesma expressão quando alguém se ausenta e, portanto, durante algum tempo não é visto, nos locais habituais à sua presença.

No entanto, nesses espaços temporais, não deixa de haver uma ou outra pessoa que dê por essa ausência e faça uma grande festa quando volta a dar de ventas com o nómada que “fez a travessia do deserto”.

A mim tem-me sucedido isso. Das vezes que tenho estado fora da minha cidade, ou que me não vêem um pouco mais delongadamente, ao reencontrarem-me, mimam-me com expressões reveladoras do quanto me estimam. Estou, é claro, a falar dos verdadeiros amigos, pois aos outros «tanto se lhes faz como se lhes fez.»

Ser amigo, afinal, é isso mesmo: ser lembrado e desejado durante as ausências.

Quantas amizades dessas existem nos dias que correm?...

quarta-feira, setembro 05, 2007

Por enquanto...

“Por enquanto…” é a frase que tudo adia e tudo atrasa, até o progresso técnico e social.

Talvez por causa disso, estamos a sofrer, angustiosamente, no Planeta, os grandes males da desertificação de vastas áreas, de degelo de glaciares com milhares (se não, milhões) de anos, de fenómenos meteorológicos fora de época, etc., etc., etc.

Por enquanto não, porque… e lá vem, a mais das vezes, uma desculpa esfarrapada. E tudo segue imutável no ram-ram duma rotina mórbida e doentia.

Pára-se no tempo. Acomodam-se vontades e… não se evolui. É um ciclo vicioso a que, há muito, deveríamos ter fugido.

Continuamos a consumir combustíveis fósseis e só muito timidamente aventamos a hipótese das energias alternativas. E, ainda assim, destas, fala-se no hidrogénio sabendo-se que a proveniência deste gás é duvidosa, já que não se trata de fonte inesgotável, além de ser matéria fundamental para a existência de vida.

Ponha-se o “por enquanto… porque” de lado!

É preciso, é urgente tomar iniciativas capazes de nos arrancar dos permanentes e perniciosos adiamentos!

O tempo é de dor, mas também tem de ser de luta e, por isso, há que ser corajoso no incentivar e no executar!

segunda-feira, setembro 03, 2007

Considerações

A semana passada, um poeta popular da minha cidade encontrou-me na rua e deu-me três folhas de papel A4, onde estavam escritos uns pequenos poemas.

No primeiro falava, em três bonitas quadras, da esperança que põe no embelezamento do “velho” Rio Pavio, no fim das obras que estão a decorrer.

No segundo referia uma tertúlia de pessoas idosas, num café do seu bairro, chamando-lhe o “Cantinho dos sábios”.

No último (quase ingenuamente), referia um facto bem real, quando são ultrapassados os oitenta, a fome de afecto, de com quem partilhar confidências e ideias e… de sexo.

Isto tudo pode parecer sem nexo e vazio de interesse, mas não é nada assim. E, se não, analisemos:

Para quem já usufruiu o rio límpido, com barcos e peixes, e o viu, depois, poluído e fétido, poder tornar a vê-lo airoso e belo é uma dádiva divina. Valeu a pena ter vivido tanto para ver a realização de um sonho julgado inacessível.

Os “velhos”, nas sociedades ocidentais, são o fardo pesado que urge descartar. O seu «saber de experiência feito» não merece qualquer atenção, já que as suas ideias, os seus valores e as suas competências não são úteis nos dias que correm. Que disparate e que loucura de desperdício!...

Quanto ao terceiro ponto, ou seja: a fome de afecto, de partilha e de (tenhamos – como o poeta em referência – coragem de o dizer) sexo, mais não são do que o resultado do que disse no anterior parágrafo. E isso tem nome e é o maior flagelo de muita gente que (ainda) vive: Solidão!