quarta-feira, setembro 26, 2007

Vale tudo?

Ainda não sou (apesar dos meus já muito Invernos) capaz de entender o que leva um humano a congeminar formas de derrotar o outro, usurpando valores económicos e de prestígio pessoal que nunca deveriam pertencer-lhe.

E esse guerrear é, a mais das vezes, tão encarniçado que mais parece uma luta entre animais à conquista de um naco de comida ou da posse de uma fêmea para acasalar e perpetuar a espécie, e jamais a, simples e saudável, candidatura a uma posição de bom serviço, em favor da comunidade em que estão inseridos e a que pertencem.

Será que, nesses momentos, as pessoas perdem todas as marcas da sua personalidade e tornam-se, somente, “bichos” (arrogantes e ciosos) ávidos de poder? E… não existem limites, nem barreiras que freiem seu nefasto querer? As balizas que possam surgir têm ir adiante, abalroados por comboio sem maquinista?

No presente, ao que me é dado ver, parece bem que sim!

A ambição de Ser e de Estar é benéfica, porque leva o Homem ao progresso, através de aturadas investigações, de grandes descobertas e de não menores invenções. Tudo, como se depreende, em prol da humanidade.

Mas atingir o objectivo (ou, especificando, o poder) por vias nada honestas, parece-me indigno, digo mesmo: obsceno!...

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