“Por enquanto…” é a frase que tudo adia e tudo atrasa, até o progresso técnico e social.
Talvez por causa disso, estamos a sofrer, angustiosamente, no Planeta, os grandes males da desertificação de vastas áreas, de degelo de glaciares com milhares (se não, milhões) de anos, de fenómenos meteorológicos fora de época, etc., etc., etc.
Por enquanto não, porque… e lá vem, a mais das vezes, uma desculpa esfarrapada. E tudo segue imutável no ram-ram duma rotina mórbida e doentia.
Pára-se no tempo. Acomodam-se vontades e… não se evolui. É um ciclo vicioso a que, há muito, deveríamos ter fugido.
Continuamos a consumir combustíveis fósseis e só muito timidamente aventamos a hipótese das energias alternativas. E, ainda assim, destas, fala-se no hidrogénio sabendo-se que a proveniência deste gás é duvidosa, já que não se trata de fonte inesgotável, além de ser matéria fundamental para a existência de vida.
Ponha-se o “por enquanto… porque” de lado!
É preciso, é urgente tomar iniciativas capazes de nos arrancar dos permanentes e perniciosos adiamentos!
O tempo é de dor, mas também tem de ser de luta e, por isso, há que ser corajoso no incentivar e no executar!
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