Onde estão duas pessoas aí está o germe da discórdia.
Duas cabeças têm ideias e conceitos diferentes, mesmo que tenham sido instruídas e educadas de igual modo e na mesma conjuntura social.
A unanimidade, melhor, o consenso, só é viável pela tolerância e pela humildade de se ser capaz de respeitar o pensamento do outro.
Se cada indivíduo usar desta estratégia vivencial fica garantido, logo à partida, que a discórdia será travada e, em consequência, instalar-se-á um verdadeiro clima de paz e concórdia.
Vem isto a propósito do dia 21 de Setembro ter sido estabelecido como “Dia Internacional da Paz”, num Mundo tão conturbado em que esse bem essencial à humanidade não existe.
Não existe, porque no coração e na mente dos Senhores do Poder abunda a arrogância e a presunção de que são os donos de toda a verdade.
Por isso, não têm um mínimo de humildade para ceder nalguns pontos de seu pensar, dando, desse modo, oportunidade ao seu opositor de, também, possuir alguma da razão imanada de seu modo de pensar.
E, enfim, desse modo tolerante, mas não subserviente, dar as mãos para que cada qual possa prosseguir honesta e pacificamente, seu trajecto, no pleno uso dos bens que, embora comuns, não deixam de lhe pertencer unilateralmente.
A Paz começa assim, com o respeitar o pensamento e as necessidades daquele com quem nos relacionamos e convivemos e com o deixar de sermos inflexíveis na nossa maneira de partilhar o mesmo espaço nesta vida que nos é tão efémera.
Entendamo-nos e construamos, desse modo, a Paz!
Volte-se a gritar como os hypies da década de 60 do século passado: «Faça-se amor e não guerra!»
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