Nos dias que correm, tomemos disso consciência, a má da fita, ou seja, a culpada das crises que assolam o mundo, não é, totalmente, a política, mas, de forma muito assinalável, a economia que provoca e desenvolve o falhanço dos políticos, na maioria dos casos, mal acessorados, pelos economistas.
Quando fui “gestor industrial” de uma cooperativa de pessoas com deficiência, era apoiado, nessa terrível tarefa, por um competentíssimo economista que dizia: «Lembra-te que a economia só lida com números a valer dinheiro, o coração não é contabilizável, mas, humanamente, entra nos resultados.»
Pois é, para os economistas, muito especialmente os que lideram na banca, o que conta é (só) o lucro. Daí surgir, descaradamente, a especulação, a ganância e todo um rol de males que lhe são inerentes.
A crise que vivemos por todo o lado, não é uma questão política, é, sim, económica, porque é o somatório de “mil” especulações perpetradas por economistas vazios de escrúpulos e com vistas em que as pupilas só reflectem $ e €.
Quando é que as universidades constroem economistas que tenham e vejam, também, o coração dos cidadãos, com estômagos a gemer de fome e almas em carência afectiva?... Por que não se reciclam os actuais economistas sem sentimento, tornando-os economistas humanistas e humanizados?...
E nada mais digo, por agora!...