Portugal é historicamente muito rico. Porque, desde que (1140) nasceu, pela mão de um filho ilustre de Salzedas – Tarouca – que chamaram de Afonso Henriques, sempre viveu em crises, políticas umas e económicas outras, mas sempre, de um modo ou de outro, conseguiu superá-las com sacrifício e muita galhardia, embora, algumas vezes, tivesse de “lamber as feridas” por longo tempo.
Esse ilustre filho de Egas Moniz – segundo Jaime Cortesão – substituto do verdadeiro Afonso Henriques, que faleceu de raquitismo, cremo-lo, por sequela de um qualquer tipo de paralisia cerebral, conseguiu fabricar Portugal, mas não foi capaz (ninguém é) de lhe construir um futuro eternamente sem escolhos.
O que vivemos agora, já foi vivido e superado por nossos antepassados, no decorrer de quase 900 anos de História, com muitas “estórias” de amargura, de luta, e, também, algumas vezes, de grande alegria.
Não temamos! Ergamos a cabeça e sigamos em frente, preparados para sofrer, lutar e conquistar um bom lugar no cômputo geral das nações! Rilhem-se os dentes, pois o que substituirá – por vontade dum povo sem memória – o que se demitiu, será, tenham consciência disso, muito, mas muito pior!...
Com sofrimento atroz e prolongado, sairemos da crise para legar, aos vindouros, um Portugal melhor, porque digno de quem, no século XII, o fundou indo, à espadeirada, por aí abaixo até parar no Oceano imenso e belo.
Sejamos realistas, mas, profunda e perenemente, optimistas!...
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