Na mensagem anterior “Haja Esperança”, falava-se, na hipótese aventada por Jaime Cortesão, de o D. Afonso Henriques – o Conquistador e Fundador de Portugal – ser filho de Egas Moniz, por o ter substituído ao verdadeiro Afonso Henriques que, sabe-se agora, nasceu em Viseu, o qual acabou por morrer vítima de raquitismo, provavelmente fruto das sequelas de uma grave paralisia cerebral.
A este propósito, o meu leitor Sr. Castanho enviou-me um e-mail em que concordava com tal teoria. Assim sendo, por que não se finda com o mistério e se abrem os túmulos de Afonso Henriques e Egas Moniz e se recolhe, das ossadas, amostras para análise comparativa de A.D.N. (D.N:A.)? Quem tem medo dos resultados, para impedir tal recolha? E mais, que importância tem o nosso primeiro Rei, ser (dito) filho do Conde D. Henrique – um francês – e de D. Teresa – uma fidalga espanhola – ou de um nobre, destemido e corajoso cavaleiro português de quatro costados?...
Eu não sei responder a esta última questão, mas, parece, que a coisa não é assim tão simples, ou tão linear, pois essa abertura tumular já, (pelo menos) por uma vez, esteve programada e pronta a ser efectuada, tendo sido “proibida” e, naturalmente, suspensa no derradeiro instante.
E… o mistério continua. Por quanto tempo mais?...
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