Os Beetles, apesar de já terem passado mais de 40 anos, continuam actualizados. Pois «o que é preciso é amor.»
Mas, infelizmente, essa virtude (sentimento) não existe no coração e na alma dos ditadores, por mais que digam ou façam para demonstrar a sua “boa intenção”. E nem “ com lágrimas de crocodilo” conseguem convencer-nos.
Mesmo após a sua queda, por vontade do povo ou dos militares, a sua influência será notada e causará um incongruente sentimento de “saudosismo” nos seus correligionários que perderam os privilégios que usufruíam.
Em Portugal, depois do 25 de Abril, também foi assim e, ainda hoje, há quem, saudosa e estupidamente, evoque, com encómios, o ditador de Santa Comba Dão, dificultando, de algum modo, o evoluir da Sociedade e o avanço económico/civilizacional do País.
Depois da queda de qualquer regime, é sempre difícil construir uma nova forma de governação, uma vez que a mudança não é – se não pela força – imediata. Primeiro há que criar novos padrões mentais e só depois será possível erigir a nova fórmula para se Ser e Estar. Isso, às vezes, leva mais de duas ou três gerações.
Claro – digo eu – que se houver Amor a transformação vivencial das pessoas e das nações será mais célere e resultará positiva.
– «O que é preciso é amor!»
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