Anda a circular, por aí, um texto que procura santificar o líder líbio, dizendo que o seu país é dos únicos que não tem dívidas.
Que pobreza de argumentação!...
Isso fez-me lembrar a miserável doutrina dos correligionários salazaristas, ao dizerem que os cofres do Estado abarrotavam de ouro.
Que tristeza de pensamento! Então e os homens, as mulheres e as crianças a contorcerem-se com fome, injustiça e ignorância (o analfabetismo imperava numa percentagem perturbadora) não deviam ser a prioridade primeira, em vez do vil metal reluzente?
Em vez de ouro, por que não se tratou de desenvolver o país dotando-o de uma Indústria, uma Agricultura, e um Turismo eficientes, com pessoas tecnicamente instruídas, produtivas e de ideias capazes de manter o seu país avançado no contexto das nações?
Foi como os velhos avarentos com uma fortuna escondida no colchão, mas que, durante a vida, nada fizeram de bom para si e, muito menos, para os outros.
Que grandeza de alma têm essas (míseras) pessoas?...
Como é triste ainda haver gente, tão burra ou mal-intencionada, que divulga, com alarde, coisas assim desgraçadas! Será que a sua burrice não dá para mais?
Oh! Que mundo este em que vivemos?!...
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