Tira máscara. Bota máscara. Põe peruca. Tira peruca. Este ano as senhoras tiveram azar. O seu Dia de luta e reivindicação calha mal, porque, por questões de Lua, deu em ser Dia de Entrudo.
Mas isso, apesar dos folguedos, não deve, de modo nenhum, ser motivo de desistência. Há sim, é que, usando a circunstância, saber utilizar o humor e dizer o que tem de ser dito. È só puxar um pouco pela imaginação e, com inteligência, travar a batalha que tem (ainda) de ser desenvolvida.
E isto porque, por esse Mundo fora, existem mulheres mal-amadas, exploradas (diga-se, escravizadas), maltratadas, violadas, com fome e sem quaisquer Direitos.
È preciso, è urgente que as mulheres gritem, por si e pelas outras, os seus sofrimentos e dores, para que a sua voz se ouça num clangor interminável e mexa nas consciências dos lideres, políticos e religiosos, para que o panorama se modifique rapidamente.
E – afirme-se corajosamente e sem rodeios – é importante e fundamental que os homens se deixem de “machismos”, bolorentos e indignos, e, em uníssono com elas, levantem suas vozes e punhos cerradas numa mesma causa em prole da dignificação da condição feminina.
Estamos todos no mesmo bote. Elas são as mães de nossos filhos e são o esteio da Sociedade. São elas que amenizam as dores de uma Humanidade sofrida e agastada consigo própria.
O brado aqui fica para que alguém o escute!...
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