Apanhei num link qualquer da "Net" a afirmação que a seguir transcrevo:
«Gostaria de ser recordado como o escritor que criou a personagem do cão das lágrimas, no “Ensaio sobre a cegueira”. É um dos momentos mais belos que fiz até hoje como escritor. Se no futuro puder ser recordado como “aquele tipo que fez aquela coisa do cão que bebeu as lágrimas da mulher” ficarei contente» José Saramago in “Público”, 15-6-2008
Pois é!... Também eu!...
A questão não está na cena do cão a lamber as lágrimas da mulher, mas na subjectividade emocional que dela advém. Qualquer artista sentiria orgulho em ser capaz de produzir uma imagem tão simples, porém tão expressiva no despoletar de sensações e emoções na pureza íntima do ser humano.
A melhor homenagem (presente ou póstuma) que se pode prestar a um criador é, sem dúvida, não deixarmos de nos deliciarmos com a obra de arte criada.
Assim, também eu, quando subir ao "assento etéreo", ficarei feliz ao saber que, através da minha obra, não serei esquecido.
«Gostaria de ser recordado como o escritor que criou a personagem do cão das lágrimas, no “Ensaio sobre a cegueira”. É um dos momentos mais belos que fiz até hoje como escritor. Se no futuro puder ser recordado como “aquele tipo que fez aquela coisa do cão que bebeu as lágrimas da mulher” ficarei contente» José Saramago in “Público”, 15-6-2008
Pois é!... Também eu!...
A questão não está na cena do cão a lamber as lágrimas da mulher, mas na subjectividade emocional que dela advém. Qualquer artista sentiria orgulho em ser capaz de produzir uma imagem tão simples, porém tão expressiva no despoletar de sensações e emoções na pureza íntima do ser humano.
A melhor homenagem (presente ou póstuma) que se pode prestar a um criador é, sem dúvida, não deixarmos de nos deliciarmos com a obra de arte criada.
Assim, também eu, quando subir ao "assento etéreo", ficarei feliz ao saber que, através da minha obra, não serei esquecido.