quarta-feira, junho 16, 2010

Futebol e humildade...

Não percebo "nada" de futebol, ou antes sei o trivial que o comum das pessoas sabem, por isso também sou "treinador de café", como soava dizer-se há uns cinquenta anos atrás. Mas aprendi, com um grande atleta e desportista viseense, José Alves Madeira de boa memória, que a "camisola da humildade" é que conduz à vitória e não a fanfarronice prévia e gratuita de que "somos os melhores do Mundo e arredores".
Esse, malfadado, hábito, criado por Filipe Scolari e outros, está a dar maus frutos. Julgamo-nos superes e, quando calcamos a relva, levados por tal empáfia balofa adormecemos, subjugados pelo aroma dos louros com que nos auto-coroamos e... o resultado é, vergonhosamente, decepcionante.
Cada vez admiro mais o "velho" Eusébio da Silva Ferreira, com a sua humildade de futebolista simples, sempre com os olhos no colectivo para quem trabalhava e com a sua genialidade (não anunciada, nem embandeirada em arco) explosiva (esta sim, "explosiva") a resolver, nas horas más, um resultado tendenciosamente negativo.
Apoiar e dar o melhor é bom (é óptimo), mas sem arrogância, afim de, depois, perante um bom resultado, nos congratularmos e festejarmos, com todo o gosto, o sucesso conseguido.
Guardem~se os foguetes e o champanhe para o fim da festa (se a houver)!...

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