«O Tempo é filho dum Tempo que não deu tempo ao Tempo de vir a ser Tempo, porque não tinha tempo de ser Tempo com tempo e perdurar no tempo que o Tempo não quer que exista.»
Esta (quase) cega-rega que aprendi em menino e que - na altura cantarolava sem entender -, parece, não ter sentido, está, metaforicamente, carregada de enormes verdades ajustáveis aos dias que ora vivemos.
Andamos (todos) tão atarefados e apressados que deixamos, a cada passo, de fazer o que devíamos, esquecendo-nos da obrigação primordial de todo o Ser Humano, ou seja: dar amor na solidariedade do conviver com o outro que, por seu turno, seguindo a lufa-lufa de toda a gente, não cumpre o dever da reciprocidade, entregando os seus afectos a quem o rodeia e, de certeza, o ama.
É a "pescadinha de rabo na boca": um ciclo vicioso que se propaga e que ninguém quer quebrar. Olha-se, cada vez mais para baixo (para o umbigo) e não levantamos, por um instante, o olhar nem para o lado, nem para o Céu.
Estamos a perder o sentido do afecto, da partilha com o nosso semelhante e, por arrasto, a espiritualidade que faz de nós verdadeiramente Homens. Depois, como desculpa, dizemos, desenvergonhados, que "não temos tempo"!...
Estarei louco'...
Esta (quase) cega-rega que aprendi em menino e que - na altura cantarolava sem entender -, parece, não ter sentido, está, metaforicamente, carregada de enormes verdades ajustáveis aos dias que ora vivemos.
Andamos (todos) tão atarefados e apressados que deixamos, a cada passo, de fazer o que devíamos, esquecendo-nos da obrigação primordial de todo o Ser Humano, ou seja: dar amor na solidariedade do conviver com o outro que, por seu turno, seguindo a lufa-lufa de toda a gente, não cumpre o dever da reciprocidade, entregando os seus afectos a quem o rodeia e, de certeza, o ama.
É a "pescadinha de rabo na boca": um ciclo vicioso que se propaga e que ninguém quer quebrar. Olha-se, cada vez mais para baixo (para o umbigo) e não levantamos, por um instante, o olhar nem para o lado, nem para o Céu.
Estamos a perder o sentido do afecto, da partilha com o nosso semelhante e, por arrasto, a espiritualidade que faz de nós verdadeiramente Homens. Depois, como desculpa, dizemos, desenvergonhados, que "não temos tempo"!...
Estarei louco'...
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