quarta-feira, dezembro 31, 2008

Ano Novo...!

Apesar de, no inicio de 2009, não se antever o cessar fogo ou, simplesmente, um dar de mãos na resolução, a curto ou sequer a médio prazo, dos problemas geradores da(s) conflitualidade(s) que afectam o Globo, eu, tentando ser optimista q.b., e acreditando em algum (imprevisto) milagre, sempre vou fazer votos sinceros para que todos os meus muito, queridos amigos e atentos,leitores tenham efectivamente:
Um Feliz Ano de 2009
cheio de Saúde, Alegria, Paz e muito Amor!
E viva a vida!
Brindemos aos desejos de cada um em particular e ao fim da dor e da fome para todos os seres humanos em geral!
Hip, hip, hip, Hurra!...
O vosso Amigo,
Zé Calema

segunda-feira, dezembro 29, 2008

O Ano Novo e o seu legado

O Ano está a acabar. Mais um!
2009 recebe uma herança pesada e nada fácil de gerir. Do espólio do seu antecessor constam peças indesejadas de crise económica, fome, dor, morte e Guerra distribuída por todo o Mundo: no Próximo, Médio e Extremo Oriente; na África um caos de desentendimento; nas Américas com semelhante panorama, etc., etc.
E digam lá que isto não é Guerra Mundial?
Há Nações contra Nações e Povos contra Povos e o que é pior é que, em alguns casos, não se compreende porquê!
Não me surpreende que tudo isto esteja a acontecer e, até, vá agravar-se e transformar-se em algo como o "Armagedom" descrito no "Apocalipse" (livro da Revelação), pois já em 2000, (altura em que terminei) eu o pus por escrito no romance que agora, Caríssimos Leitores, está ao vosso dispor fazendo clique ao cimo e à esquerda desta página, onde diz O Cristal de Santa Luzia.
O estudo/analise das antigas profecias, está apresentada por forma a que todos possam aceder a elas e entende-las, através das palavras dos personagens da história, muito especialmente, o Ti' Jacinto, José Luis e António.
E ntretanto - optimisticamente como é de minha índole - sempre direi:
Feliz Ano Novo!

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Acesso ao meu livro na Net

Em relação à minha anterior postagem, acrescento ainda (para melhor esclarecer) que além do "clicar aqui", podem clicar, em cima, à esquerda, onde diz: "O Cristal de Santa Luzia".
E pronto, boa leitura e muito obrigado pela visita.
Um abraço de agradecimento do Amigo, totalmente aberto ao vosso comentário, mesmo que desfavorável, pois nem o "Filho do Homem" - como Jesus gostava de se chamar - agradou a todos, para além de que eu não escrevo para gerar consensos, mas para dar testemunho do meu pensamento e assinalar a minha passagem por esta bola a que deram o nome de Terra, com uma "pegada"bem visível,
José Calema

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Publicação do livro Cristal de Santa Luzia

Os meus habituais leitores merecem uma prenda de Natal, por isso decidir partilhar convosco um dos meus trabalhos literários que ainda não foi publicado em suporte de papel, muito embora tenha terminado em 2000, intitulado "O Cristal de Santa Luzia e o Istmo Etéreo"
Para que tenham acesso a esses textos, devem clicar aqui

domingo, dezembro 21, 2008

FELIZ NATAL!

Por esta altura é de bom tom enviar às pessoas cartõezinhos com votos de Boas Festas e, bastas vezes, dar presentes. Só que, lamentavelmente, esse gesto que parece simpático tem por detrás dúbias intenções de ganância e de nojento suborno.
É triste, mas, infelizmente, isto até é verdade!
Nunca fui pessoa de fingimento. O que me vai na mente, logo se reflecte na minha expressão ou na minha forma desajeitada de escrever. Por essa razão, fico completamente à vontade para dizer o que vem a seguir - fruto da minha sinceridade e da realidade conturbada da conjuntura que estamos a viver.
Para quantos me amam ou, simplesmente, me lêem, neste modesto e desajeitado espaço, vão os meus mais sinceros desejos de que tenham um...

Natal cheio de Paz, Amor e muita Saúde!
Glória a Deus nas Alturas!...

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Recordação de Natal IV

Com os meus dez anos eu já sabia que não0 era o Menino Jesus que trazia às crianças as prendas em cada Natal, mas fingia que não sabia.
Eu tinha-a visto na montra de uma papelaria da Rua Direita e fiquei apaixonado por ela. Custava vinte escudos - não era cara, porém, nem todas as bolsas teriam capacidade para ela. Mesmo assim, sempre aventei, a minha mãe a hipótese de poder vir a ser a prendo do Menino Jesus. Minha mãe foi-me dizendo que era um pouco cara, nesse ano, para as capacidades Menino das palhinhas do Presépio, pelo que tirei dali o sentido.
Na manhã de 25 de Dezembro, lá fui à chaminé a ver o que haveria para mim no sapatinho.
Ao abrir o embrulho, lã estava ela, muito vermelhinha de aparo amarelinho como ouro e, ao lado, num outro embrulho, um pequeno frasco com tinta azul, para que pudesse enchê-la.
Eu tinha uma "caneta de tinta permanente". Ia ser o rei da Escola. Ia ser tão importante como a Senhora Professora. Os meus colegas iam ter inveja de mim, porque só eu tinha uma caneta daquelas, tão bonita e tão funcional, pois não precisaria de estar constantemente a molhar o aparo no tinteiro da carteira, lá na Escola.
E fui muito feliz, muito feliz com tão pouco!...

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Recodação de Natal III

Natal de 1945.
Na Casa de Ferrocinto, a oito ou nove quilómetros de Viseu, consoamos eu, minha avó materna, minha mãe (meu pai continuava em Moçambique) e meu tio Augusto, ainda solteiro. Foi uma ceia igual à da maioria das pessoas, conversou-se, comeram-se as batatas cozidas com as couves e o bacalhau, mais as filhós, os frutos secos e os pinhões, estes de acordo com a quantidade ganha ao jogo do "rapa, tira, deixa e põe", e depois assistiu-se à Missa do Galo na Capela da Casa, com a presença da gente da aldeia e também da aldeia dos Paços, dali distante um quilómetro e meio.
Na manhã seguinte eu e minha mãe subimos a colina e fomos almoçar, ao Monte do Boi, com meu avô materno (estava separado de minha avó, por razões que não vêm ao caso) que, por ser um magnifico pasteleiro (era filho da recriadora dos célebres "pasteis de Vouzela" e de outras iguarias regionais), nos brindou com um belo almoço de Dia de Natal e, de sobremesa, além da aletria e das rabanadas, um soberbo e delicioso "pão de ló humido", como só ele sabia fazer e de que tenho muita saudade.
Ao cair da tarde, percorri mais dois quilómetros e picos e fui para Figueiró, onde jantei "roupa velha", confeccionada pelas minhas quatro tias (todas solteiras), em casa dos meus avós paternos, onde fiquei, pois minha mãe retornou ao velho Solar do Visconde de Ferro0cinto.
Não digo - a esta distância cronológica - que tenha sido um Natal feliz, mas foi um natal que caldeou, forma positiva, a minha personalidade de pessoa com deficiência e me tornou - creio-o - num homem sensível aos problemas e angústias do meu semelhante.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Recordação de Natal II

Alguém me tinha dito que o Menino Jesus só punha prendas se encontrasse o sapatinho muito limpo e bem cuidado. Vai daí, eu que tinha, então, os meus 4 ou 5 anitos, fui encontrado por minha mãe, na varanda da casa, em Lourenço Marques (agora Maputo), a lavar, cuidadosamente, os meus sapatos no tanque da lavagem da roupa, pois não queria ficar sem as prendinhas de Natal, por falta de higiene no calçado.
Minha mãe, que, muito mais tarde, me contou a peripécia rindo às gargalhadas, disse que os meus lindos sapatinhos brancos de pelica, ficaram, depois de secos, como seria previsível, impróprios para uso.
Claro que para junto do fogão foram outros, se calhar mais velhos e, por certo, menos limpos, mas, como também era perfeitamente previsível, não foi por isso que, na manhã do dia 25 de Dezembro, deixei de encontrar, junto deles, um grande embrulho contendo um lindo triciclo vermelho que me encheu de alegria transbordante.
São assim os miúdos! E è por isso que o Mundo ainda vale a pena... ou não?!...

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Recordação de Natal I

Último Natal da II Grande Guerra Mundial (1944). Noite de Consoada. À tarde, o comandante do navio ordenara a todos os passageiros para se equiparem com os respectivos coletes salva vidas e se reunissem nos salões de estar das duas classes da embarcação, jà que o mar se revoltara e se previa uma noite bastante agitada. Pelas vigias, nós bem viamos as vagas varrerem, de ponta a ponta o convés do "velho" Mouzinho de Albuquerque, que fazia a derradeira viagem da sua vida, ligando Moçambique a Lisboa.
Com o barco a bailar fortemente ao sabor das ondas e com os estômagos em revolta absoluta, não houve festa comemorativa do nascimento do Menino Jesus e não houve entrega de prendas às crianças que vinham a bordo (eu ia completar daí a um mês e poucos dias os meus oito anos). Passamos a noite no salão, cada qual dormitando a seu jeito até que, ao nascer do Sol, lá para os lados de Madasgacar, o "baile" do navio parou e os altifalantes anunciaram a bonança, libertando os passageiros para virem até ao convés.
O Sol radioso e quente raiava no alto do Céu, o mar era um lago. mas estavamos à deriva, sem força nos hélices, pois as caldeiras de vapor haviam rebentado. E assim estivemos até ao meio dia, quando che garam doi rebocadores que nos levaram depois para a Cidade do Cabo da Boa Esperança, onde nos quedamos uma semana em reparações e onde, finalmente, ainda que com atrraso, consoamos e tivemos as prendas desejadas pelas crianças.
Mais vale tarde do que nunca!...

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Ainda Que Natal?...

A bloguista "Pandora», a propósito do meu artigo anterior, disse, em seu gentil gentil de estar atenta ao vou botando neste meu humilde cantinho, com certa tristeza, mas com a doçura de seu modo terno de criar graciosos bonecos de trapos:
«Por outro lado temos o banco alimentar contra a fome que este ano tem sido o maior. As pessoas são generosas a dar para quem não tem.
É o sinal dos tempos, estes tempos que cada vez há mais pobres a comer na rua, e sem casa. Outros sem emprego...
Pelo mundo fora só se vê desgraças e até no país onde Jesus nasceu ninguém se entende.
Sim , já gostei do Natal e muito, mas quando tomei consciencia da realidade... anseio sempre pelo dia 26 e preparo-me para o fim de Ano. Aí sim faço festa da grande (em casa que a vida não está para gastos), para entrar sempre com o pé direito e desejar sorte para todo o mundo. Quem sabe se um dia conseguimos.»
Como eu referi no texto anterior, tal só sucederá - segundo as "velhas" profecias, depois de 2026, quando eu já cá não andar - pois só depois dessa data, «a besta será amarrada por mil anos e haverá um novo Céu e uma nova Terra.»
Quanto ao Natal, eu continuo a comer as batatas, o bacalhau e as couves, com aqueles que me amam. Porque o "Menino Jesus" não tem culpa de que os homens tenham esvaziado os seus corações do Amor que Ele nos legou, para o encherem de ganância e... ódio, por isso continuo a venerá-lo, na noite em que (convencionalmente) veio ao Mundo E... mais não digo!...

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Que Natal?...

O Mundo continua um caos. Todos se desentendem com Todos e por "dá cá aquela palha" entram em conflito directo ou indirecto, mas, de qualquer modo, não deixa de ser uma forma de agressão com muita ou alguma violência da qual resultam vítimas e... dor. Ele são os "velhos" acontecimentos do Afeganistão, do Iraque do Médio Oriente e agora são também os desentendimentos na Grécia e no Extremo Oriente: Tailândia, Corêa, índia e Paquistão etc. e, também cá dentro de casa, entre Governo e Sindicatos de Professores ou entre, de forma um tanto mais discreta, ente Cavaco e Sócrates.
Que Mundo este?!... E que Natal se aproxima?!...
Todavia, tudo isto está escrito no Apocalipse (Revelação), nas profecias de Daniel e (desde 2000) no meu romance, em interpretação acessível a todas as almas e de base cientifica, "O Cristal de Santa Luzia e o Istmo Etéreo" que ainda não encontrou (também não tem havido busca empenhada) editor corajoso que o queira publicar sem despesas para o autor que "mal tem para mandar tocar um cego", por isso, todos estes conflitos (guerras) dispersos por aí, não são motivo de surpresa e sim de preocupação, muita preocupação é bem certo.
Com tanta ganância e arrogância que poderemos esperar deste Natal?...

sábado, dezembro 06, 2008

Ainda, Natal, que Natal?...

Da minha querida amiga e leitora Cristina Amorim recebi sobre o Natal, o seguinte comentário, que muito agradeço, pois, de certo, modo vai ao encontro da minha linha de pensamento:
«Meu querido amigo, talvez não concorde comigo, mas já há vários anos que para mim o Natal e uma tristeza muito grande. Festeja-se a festa da família...mas qual família? Quantas famílias não estão unidas?
É cada vez mais o comércio que impera, e os presentes, para todos e mais alguns.
No dia de finados entrei no AKY, e estava tudo enfeitado para o natal...já nem o dia dos mortos se respeita!
Na verdade, não gosto desta data, porque ela simboliza uma coisa e as pessoas fazem dela outra completamente diferente... Prendas!...
Este ano, entre família, combinamos não dar presentes uns aos outros, a não ser às crianças.»
Cá por mim acho que Natal è algo bem mais transcendente que prendas e consumismo.
Natal, na concepção do próprio Cristo, é dar as mãos e sintonizar as almas na dádiva (profundamente partilhada) de amor, não só aos que, por laços biológicos e afectivos, fazem parte da família, mas, sobretudo, a quantos conhecemos (ou não) e que, por isto ou por aquilo, necessitam dessa partilha afectuosa e sincera.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Natal, que Natal?...

Dentro de muito poucos dias vai comemorar-se, mais um vez, o nascimento de Jesus, fez a 19 de Setembro, precisamente, 2015 anos. Mas que trapalhada! Então Jesus não nasceu a 25 de Dezembro de há 2008 anos? Não! Convencionou-se (a Igreja Católica) que assim fosse. Porém, sabe-se hoje, com apoio cientifico, que o Censo populacional mandado realizar em Israel por Roma, se efectivou durante o (actual) mês de Setembro e que, por erro de calculo na datação do Calendário Gregoriano (em vigor), o Filho de Maria veio ao Mundo no ano -7 (menos sete). por isso se apresenta o número do primeiro parágrafo. E por quê 25 de Dezembro? Por uma questão de ser essa a data da ancestral festa do Solstício de Inverno.
Estamos em Advento ou melhor, na Expectação da vinda de Cristo. E isto é importante, no mundo Cristão, razão de festividades tão feéricas com as famílias e os homens a confraternizarem uns com os outros.
Será, de facto, assim no ano que vai terminar?
Com tanta falta de entendimento, de humildade e com tanto desamor por aí espalhado, creio bem que não! Será só mais uma data a cumprir e... nada mais!...

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Pessoas com Deficiência

Dia (Inter) nacional da pessoa com deficiência, 3 de Dezembro, diz a agenda dos eventos!
Por todo o lado com mais ou menos pompa e circunstância vão haver cerimónias, palestras, exposições, festas e festinhas com e para pessoas com deficiência e... os políticos (sempre atentos para angariarem mais uns votozitos, nas eleições que aí vêm) vão fazer promessas e mais promessas em discursos inflamados, que, depois, ficam na gaveta acabando por cair no esquecimento.
A Pessoa com Deficiência, não precisa de festas, festinhas e festarolas, no dia que lhe é dedicado, pois todos os dias tem de comer e tem, naturalmente, de ser objecto de atenções e cuidados especiais para que possa, em igualdade e circunstâncias, gozar de todas as benesses de todos os restantes cidadãos: não podem haver, numa democracia, cidadãos de 1ª e de 2ª classe. Todos temos de ser iguais em direitos e obrigações, embora, a quem precise, se criem os meios necessários à obtenção de tal desiderato.
Alerte-se Quem de Direito para esta realidade e o Mundo e a Vida serão melhores e construir-se-á a tão almejada Paz!...

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Grite-se pelo soalheiro de outrora!...

«Para se saber que tempo fará amanhã - ensinou-me meu avô materno - olha-se o pôr do sol e se o arrebol estiver limpo e avermelhado é sinal de que haverá bom tempo.»
Hoje, com as agressões ecológicas que o nosso Planeta tem sofrido e continua a sofrer, as coisa já não são assim. Ao que se vê, o arrebol está sempre sujo com a poluição das fábricas e de outras coisas inventadas pelo homem e nem tudo "são rosas as florescer no passal do Senhor Abade".
O próprio soalheiro que se buscava nos dias de Inverno, encostando-nos a uma qualquer parede que arretasse do vento, para nos aquecer os ossos enregelados, também já não se mostra tão generoso como outrora na dádiva do seu afável calor. A Atmosfera está mais densa pela contaminação e isso provoca as perniciosas mudanças climáticas que tudo alteram para pior.
Que fazer?
Já que nada podemos contra a força dos gananciosos deste Mundo, ao menos que nos deixem gritar este nosso descontentamento, pois pode ser que, como a João no Deserto, alguém, com poder, nos ouça e faça algo que inverta a situação.
Nós merecemos, o Mundo precisa e também merece!...