quarta-feira, setembro 30, 2009

Divagando sobre ecologia e...

Depois de um Verão quente e seco em que as albufeiras esvaziaram, na sua maioria, o Tempo começa a mostrar um Céu cheio de nuvens e a temperatura a descer um nadinha, mas a chuva, fagueira e benfazeja, que todos desejam com certa ansiedade, não há meio de cair.
Os campos, em muitos lados, apresentam já um aspecto ressequido e triste. Não tarda nada, os agricultores iniciam seu "coro de lamentações" e, se calhar, de pedido de subsídios às autoridades oficiais da Lavoura: É o costume!...
Todavia, lamentavelmente, não se viu ninguém "mexer uma palha" no sentido de reduzir as emissões de carbono, de modo a evitar a acelerada alteração ambiental que provoca estas secas e/ou estas inundações despropositadas a ocorrer por todo o Mundo.
Apesar de se viverem dias de crise, ninguém se coíbe de nada e o consumismo não diminui, a ponto de reduzir produções supérfluas e que, quantas vezes, em nada contribuem para a dignificação do Ser Humano.
Há desemprego, há fome, porém muito pouco se faz para que, como dizia o poeta de S. Pedro do Sul António Correia de Oliveira, «(...) até o monte maninho | dará rosas, pão e vinho
Se cuidarmos da terra, usando métodos e tecnologia adequada e reduzirmos as emissões poluentes na industria - creio eu (quem sou eu?!...) - diminuirá o efeito de estufa e o clima poderá voltar a ser como era, mais temperado e, por isso, mais favorável a produções capazes de dar de comer a mais pessoas neste demograficamente saturado planeta.

segunda-feira, setembro 28, 2009

"Mau pensar: mau agir"

O Pensamento é a mais importante e bela faculdade do Ser Humano.
Isto é uma verdade tão incontestável que, por certo, até o Sr. De La Palisse a diria. Contudo, nem sempre assim sucede, pois ainda há muita gente que usa o pensamento para congeminar coisas agradáveis e úteis p ara si e para os outros. Bem pelo contrário, o seu pensar, negativo e mau, é, depois, transformado em verdadeiras tragédias, sociais e humanas, que a todsos, directa e indirectamente, acabam por afectar.
E são tantos os casos que poderiam ser apontados, desde os ataques às "Torres Gémeas" até à pedofília, passando pelos homicídios perpetrados por jovens, nas escolas que frequentavam (eu sei lá. uma vastíssima lista de horrores!).
Mas esses maus pensamentos são, desgraçadamente, concretizados, porque os seus mentores têm acesso aos meios indispensáveis à sua realização (às armas, por exemplo).
Como travar tal escalada de maldade? Confesso que não sei, mas gostaria de saber para poder sugerir soluções que resolvessem tão prementes problemas desta Humanidade doente e, sobretudo, confusa!...

sexta-feira, setembro 25, 2009

Breve viagem à minha Infância

«O Maria Cotovia, | fecha as portas com de dia | que vem lá o bicho mau, | que te rói o bacalhau!» - Aprendi em criança esta cega-rega.
Bem longe estava eu, nessa altura, de pensar sequer em lhe dar um qualquer significado ou origem, se não aquele que a interpretação à letra tem. Hoje, porém, verifico que tal cantilena infantil se pode adaptar a quanto nós queiramos, de acordo com o estado de alma em que estivermos no momento de a trauteamos. Podemos usá-la como expressão, alerta e/ou lenitivo de/ou aos nossos, mais humanos e naturais, medos.
Pode-se cantarolar ou cantilar (palavra por mim inventada e que ouso e uso num poema/barcarola) em instantes de angústia e de grande dúvida social, religiosa, política e moral.
Afinal, o Povo não é tão burro quanto alguns o querem fazer. Há - creio-o - mais de duzentos anos que esta lengalenga (possivelmente) infantil, foi criada e, mesmo assim, continua, com tudo e por tudo, perfeitamente actual e utilizável.
E aqui suspendo esta rápida viagem ao meu passado infantil...

quinta-feira, setembro 24, 2009

Politiquice eleiçoeira

Felizmente que esta campanha eleitoral já vai acabar amanhã. È que estava já sem espaço nos cordões e sem molas para pôr, no estendal, tanta roupa suja a secar.
Agora, ao menos, por uns dias (muito poucos), vamos poder colocar na montra, desta lavandaria nacional, um cartaz a dizer em letras garrafais;


ENCERRADO PARA DESCANSO DO PESSOAL


É evidente que, entretanto, vamos ter de reabrir o estaminé da lavagem da roupa suja da politiquice, pois vamos ter a seguir as Eleições Autárquicas, mas essas são mais caseiras, mais entre famílias e o barulho e a barafunda serão (acho eu) bem menores.
E Viva Eu! E Vivam todos!!!

quarta-feira, setembro 23, 2009

Políticos de "roupa suja"

Já vivi muitas campanhas eleitorais, antes e após 25 de Abril de 1974, mas, se me não falha a memória, nunca nenhuma em que a Direita descesse a tão baixos níveis de discurso, de ideias e - por que não afirmá-lo, sem rebuço - de moral.
Até parece que o desespero ou a ganância de alcançar o poder roubou, a esses políticos, o sentido da dignidade e o respeito pelos seus semelhantes (ainda que adversários do mesmo ofício).
Nunca o tanque da roupa lavou tanta sujeira! Será que lavou ou apenas demolhou, aumentando o mau cheiro, vagas intenções de limpeza política? É que até à "inventona" se recorreu.
Todavia ainda há quem - julgando-se inteligente, sabedor e patriota - continue de olhos fechados e, o que é bem pior, a não querer abri-los para a realidade do Mundo e da vida.
Ó Portugal, Portugal para onde vais e o que esperas desta gente de escrúpulos perdidos, porque sem valores a norteá-la?...

segunda-feira, setembro 21, 2009

Inconsciência, Irresponsabilidade e Estupidez

Ontem, minha esposa e eu, fomos dar um passeio pelos arredores usando as estradas menos "concorridas" a nível de tráfego rodoviário. Metemos a Vildemoinhos, passamos S. Salvador, Povoa e, na recta logo a seguir a uma saída vinda de Tondelinha, ia, á nossa frente, uma viatura, acho que de tracção eléctrica, que, minha esposa resolveu ultrapassar, dada a lentidão dos dois veículos.
No momento da ultrapassagem, para aí a 30 Km/h, reparamos que a condutora da outra viatura era uma menina dos seus seis/sete anos, que, ao ver-se ultrapassada, se deve ter assustado e deu uma guinada para o nosso lado batendo em nós e, não sabemos como, tombando para a direita, ficando muito próxima de uma arriba de uns três metros de altura.
Saímos do nosso carro e, juntamente com os ocupantes de uma outra viatura que vinha atrás, fomos ver e tentar ajudar os ocupantes do veículo sinistrado.Justificar completamenteÀ parte o pequeno carro, com todo o tejadilho e pára brisas destruído, feliz e milagrosamente, ninguém se ferira com gravidade: A garota apenas fizera uma ligeiríssima escoriação debaixo do lábio inferior, ficando, obviamente, em estado de choque, o mesmo sucedendo ao gato, que desarvorou pinhal acima e ao cão que andava de pessoa para pessoa numa desorientação evidente.
Minha esposa, depois de se ter certificado que tudo estava bem, prescindiu de debitar os prejuízos causados ao nosso carro, mas, naturalmente, não se coibiu de pregar uma boa descompostura ao pai da criança, chamando-o de inconsciente e irresponsável. E, depois, acarinhando a menina disse-lhe para, de futuro, se o pai a quisesse pôr a conduzir aquele carrinho (do tipo dos carros de golfe) o não fizesse sem, primeiro, ir a uma escola de condução.
- Meu Deus, por quê tanta inconsciência, irresponsabilidade e... estupidez? Perdoai-lhes Pai que não sabem (ou não querem saber) o que fazem!...

sexta-feira, setembro 18, 2009

A Marca ou a Pegada que deixamos

«É o melhor do Mundo e arredores! Ele tem feito muito pela sua terra,se não fosse ele...» - Escuta-se dizer, em período de eleições, a respeito de certos candidatos legislativos ou autárquicos.
De facto, ninguém passa um só dia da sua vida sem deixar uma qualquer marca da sua estadia neste Planeta. Boa ou má, pouco importa, mas a verdade é que essa pegada existe e fica, duradoura ou efémera, impressa no grande rochedo do Tempo e da Existência.
Rum será a pessoa, político ou não, que, ao fim de um qualquer prazo cumprido, não tenha feito algo. Esse indivíduo será, naturalmente, um néscio e, o que é pior, uma nulidade entre a sociedade humana em que se insere.
Não sou, por opção, político, contudo sei - sem arrogância o digo - que quem quiser achar a minha pegada, facilmente a topará, basta querer. As nossas marcas são os nossos filhos (de que tanto nos orgulhamos), as nossas acções, os nossos exemplos e, no meu caso, também os nossos escritos.
Desgraçado do político que, com mais de um mandato, nada tenha feito! Esse seria tão retrógrado e tão infeliz que não teria acompanhado a natural e normal evolução do Mundo e da Vida. Não seria, creiam, digno, sequer, de ser considerado Homem!
E por aqui me quedo, não vá o Dianho tecê-las!... - Como soa dizer o Povo.

quarta-feira, setembro 16, 2009

Objectividade e Imparcialidade

Quando exercia a profissão de jornalista, o meu maior cuidado era o de tudo fazer para que a notícia, crónica ou reportagem, nunca perdesse a objectividade que me era imposta pelos chefes de redacção dos Órgãos de Comunicação Social para quem trabalhava (e foram, os mais importantes do nosso país).
Num tempo de Censura institucionalizada conseguir cumprir, sem fugir à verdade dos factos, essa obrigação jornalística era ainda mais difícil, pois havia que, a mais das vezes, recorrer a subterfúgios e/ou subtilezas que ludibriassem os "homens do Lápis azul" - fanáticos do regime que viam sublevação onde não existia (curiosamente. no pós 25 de Abril de 74 também acontecia o mesmo: viam-se "reaccionários" em quem o que queria era viver ou sobreviver, no turbilhão desses conturbados tempos).
Ser objectivo e imparcial é a coisa - digo eu - mais difícil de cumprir, já que cada ser humano tem as suas ideias e as suas formas de ser e agir. É preciso ter uma grande bagagem de valores culturais, morais e humanos, para pormos de lado interesses pessoais ou de quem nos paga e sabermos escapar aos nossos impulsos e aos dos outros.
Infelizmente - vinque-se esta palavra - nem sempre assim é! E o Mundo, por isso, geme e sofre, vergado ao peso da falta de objectividade e das falhas de... imparcialidade!...

terça-feira, setembro 15, 2009

Ainda "Eleitoralismo eleiçoeiro"

Olá Cristina,
Dizes no teu comentário ao meu artigo anterior o que se segue e muito agradeço:
«De minha justiça digo que o dinheiro gasto em campanhas eleitorais deveria ir, isso sim, para ajudar pessoas em dificuldades.
tenho andado por aqui a tentar saber onde posso entregar as tampinhas de plástico e deparei-me com pais em dificuldades para angariar fundos para os seus filhos deficientes. Estas pessoas fazem das tripas coração para arranjar as tais tampinhas, para depois as poderem trocar por cadeiras de rodas e outras ajudas técnicas para seus filhos.
Ora o Estado deveria muito bem despender essa ajuda imprescindível, ao invés de gastar o nosso dinheiro em canetas, aventais, cachecóis, bandeirinhas e sei lá que mais, com os símbolos dos vários partidos políticos, que ninguém vai usar, e acabam no lixo. Ou seja dinheiro deitado fora. Se saísse do bolso deles então já não gastavam, não é? Então porque gastam o nosso sem o nosso aval???
Embora seja justo o teu pensamentos, peca, no entanto, por ser demasiado radical e, diga-se, anti-democrático, pois as campanhas eleitorais, são necessárias, porque mostram ás pessoas a necassidade de ouvir uns e outros e, daí, inteligentemente, tirar conclusões e, desse modo, votar conscientemente. Lembremos que o voto é a arma do povo, para lutar contra a prepotência e a injustiça cometida por uns tantos sobre imensos!
Quanto à redução dos gastos... estamos (acho que todos) de acordo!

segunda-feira, setembro 14, 2009

Eleitoralismo ou eleiçoeirismo?

Estamos em "tempo eleiçoeiro" - desculpem o erro linguístico, porque é propositado - e no grande tanque da política e dos políticos vai entrar toda a "roupa suja" deste país para lavar (devia dizer: emporcalhar, sem regras, nem escrúpulos).
Por que será que, para se angariarem votos, se perde a noção da educação, do civismo, da moral e da delicadeza devida ao nosso semelhante e se disparam imprecações desrespeitosas a torto e a direito, num fogo de artifício, sem beleza e sem razão?
Cabe a cada um de nós fazer a imprescindível selecção, separando o trigo do joio. Só que a escolha, com tanto arruído, mentiras e incongruências, se torna, por falta de tranquilidade, deveras difícil, para não dizer: (quase) impossível.
Ninguém é infalível, porque ninguém tem, em si, a verdade absoluta e, muito menos, a solução plena para os problemas e para os escolhos que entopem o nosso caminho, no andar de cada dia. Por isso, abstraiamo-nos de toda a euforia eleitoral dos partidos e dos candidatos a qualquer coisa e vivamos dignamente a nossa vida, tudo fazendo para que sejamos e façamos quem nos rodeia felizes. Depois... depois diremos, conscientemente, de "nossa" justiça!...

sexta-feira, setembro 11, 2009

Rio Pavia -um problema com solução

Em tempos idos, o Rio (ou pela sua pequena dimensão e caudal, Ribeira) Pavia, que banha a Cidade de Viseu, tinha barcos e, mesmo no pino do Verão, conseguia manter um fio de água que fazia rodar algumas mós de moinho, lá para as bandas de Vildemoinhos.
E era lindo, creiam!
Depois, com o aparecimento e propagação do uso das bombas de rega, esta ribeira de belas margens, cantadas por Tomás Ribeiro e muitos outros poetas da região, deixou de ter água cristalina e passou a ser uma imensa, feia e fedorenta vala de esgoto que punha em risco a saúde pública.
Agora graças a uns tantos furos hertzianos, feitos no seu leito e a bombas de reposição (digo: retorno da água que vai a baixo e vem a cima), o "basófias" de Viseu lá consegue dar a (triste e falsa) imagem de que tem água ainda que muito suja pelo esverdeado das algas.
Por que se não resolve, de vez, tal problema, abrindo um canal que permita que o Rio Vouga transvaze, sem nada afectar seu caudal e curso normal, alguma da sua muita água (ao menos nos meses de Estio) para o Pavia, como em tempos idos preconizou o, então, Presidente do Município, Engº. Canavarro Morais?
Mesmo que fosse necessário recorrer a alguma possível bombagem, acreditamos que o resultado seria bem melhor e, se calhar, mais económico, pois teriamos (de uma vez por todas) um Rio.

quarta-feira, setembro 09, 2009

"B.D" das nossas lembranças

A Vida nos últimos 50/60 anos mudou tanto!... Ainda bem!
Todavia, ainda há coisas que ficaram como um carimbo na nossa memória e que, hoje, nos fazem sorrir pela importância que, então, lhe dávamos, pois, quase "como o pão para a boca", nos eram indispensáveis e nos entusiasmavam até ao inconcebível.
Estou, naturalmente, a lembrar-me, como exemplo (um entre muitos), das bandas desenhadas, semanalmente, inseridas, em episódios, nos jornais diários. E recordo o "Primeiro de Janeiro" que, ao Domingo, na última página trazia, para as meninas, "O Coração de Julieta" e, para os rapazes, "As Aventuras do Príncipe Valente". E também incluía, nessa edição dominical, para todos, "O Reizinho". Além de incluir também, no seu interior, a figura ímpar do "Zé do Boné", impagável desportista de bancada e, algumas (poucas) vezes, de campo, que ia comentando, com fina ironia, os acontecimentos desportivos de cada dia
E não era só o "Primeiro de Janeiro" a publicar Banda Desenhada, de um modo geral, todos o faziam, contudo, não sei porquê, as daquele jornal eram as mais procuradas e apreciadas.
Velhos modos de estar no mundo que, de uma forma mais abrangente, pelas vivências dolorosas de um sistema político rejeitável, por ser causador de miséria, analfabetismo e outras coisas que não vale a pena descrever, não deixaram saudade, mas que, enfim, permitem estas lembranças que, sendo de uma certa alienação, marcaram uma época e, inexplicavelmente, não se varreram da memória e, por isso, aqui estou a evocar com um sorriso complacente nos lábios.

segunda-feira, setembro 07, 2009

O Orgulho da "nossa" Língua

Aprendi, e pode constatar-se facilmente, que Portugal é um país pobre e pequeno. Ao que parece, nisto ninguém tem quaisquer dúvidas, é matéria sem polémica.
Ontem passei o dia na margem do Rio Alfusqueiro, próximo de Oliveira de Frades, no Convívio do Rancho Folclórico "Verde Gaio", de Lordosa e, através das brincadeiras e conversas alegres das pessoas, novas e mais idosas, descobri que somos ricos e muito grandes no que toca à nossa língua, quer pela vastidão vocabular, quer, sobretudo, pela fartura de significados que cada palavra pode, naturalmente, ter.
Daqui, entender porque Aquilo Ribeiro, em suas investigantes passeatas, por montes e vales, salvando todos quantos com quem se cruzava, trazia sempre na algibeira um lápis e um pequenino canhenho onde ia anotando o que, de novo, escutava para, depois, inserir nos seus escritos.
E a riqueza vocabular é maior quando o vernáculo é usado, despretensiosamente, sem peias, nem tabus pela boca do povo, muito especialmente, pelos mais velhos, mais vividos e, por isso, mais ronhentos, homens e mulheres.
Afinal, não há razão para deprimirmos em "mesquinha e vil tristeza", pois somos ricos e enormes neste, muito nosso, linguarejar construído, através dos séculos, nas longas andanças pelas "sete partidas do Mundo".

sexta-feira, setembro 04, 2009

Outra vez: Diversidade

O conceito de (bom) gosto, em questões de Arte, Estética, Cultura e outras tem de estar (creio que sempre esteve) presente na mente e na acção dos criadores e/ou simples fazedores de algo, para proporcionar prazer e bem-estar aos sentidos, á alma e ao coração dos homens.
Só que, felizmente, cada pessoa tem o seu próprio conceito, a sua forma de ser, de estar e de sentir. Logo - é-nos lícito conjecturar - não existem duas sensibilidades iguais: é a diversidade total de pensamento e de sensações.
Se assim é, na realidade, no que toca ao substrato, invisível, do ser humano, por que não há-de ser também assim nas coisas concretas e visíveis da vida? Por que existe discriminação social, económico, religioso, político, racismo e xenofobia? Por que se rejeitam pessoas em detrimento de outras? Por quê, atavicamente, tanto ódio infundado? Afinal o que tememos? Queremos que tudo seja amarelo (ou da cor da nossa preferência)? Então, não "somos todos feitos da mesma massa"?
Não questiono mais nada, quem tiver cérebro que entenda!...

quarta-feira, setembro 02, 2009

Espiritualidade ou...

No meio de milhentos crimes de pôr os cabelos em pé, é notória, em muita gente, uma incomensurável fome e, também, procura de algo que transcende a terráquea condição humana.
Isso é busca de espiritualidade: talvez da essência divina latente e originária da alma de cada Homem.
Se isto é mau? Claro que não! Mas... (há sempre um mas) o que se busca sem conhecimento, acaba por ser fanatismo e, por arrasto, termina por nos fazer cair na exploração charlatanista de uns tantos que, aproveitando a ignorância e a fraqueza alheia vão, desonestamente, enchendo, sem quaisquer escrúpulos, a carteira.
Dizia minha avó materna que «quem precisa e não encontra, até vai ao cabo do Mundo e faz o que não deve».
E isto não sucede só com gente dita "inculta" ou sem instrução, os outros também vão no engodo e ficam presos no anzol. Prova disto são os montes de e-mails que se recebem pedindo para estabelecer cadeias "i" e "esotéricas", com a promessa de que algo de bom virá a acontecer.
Por quê tanto e tal fanatismo, nos nossos dias?....