Quando exercia a profissão de jornalista, o meu maior cuidado era o de tudo fazer para que a notícia, crónica ou reportagem, nunca perdesse a objectividade que me era imposta pelos chefes de redacção dos Órgãos de Comunicação Social para quem trabalhava (e foram, os mais importantes do nosso país).
Num tempo de Censura institucionalizada conseguir cumprir, sem fugir à verdade dos factos, essa obrigação jornalística era ainda mais difícil, pois havia que, a mais das vezes, recorrer a subterfúgios e/ou subtilezas que ludibriassem os "homens do Lápis azul" - fanáticos do regime que viam sublevação onde não existia (curiosamente. no pós 25 de Abril de 74 também acontecia o mesmo: viam-se "reaccionários" em quem o que queria era viver ou sobreviver, no turbilhão desses conturbados tempos).
Ser objectivo e imparcial é a coisa - digo eu - mais difícil de cumprir, já que cada ser humano tem as suas ideias e as suas formas de ser e agir. É preciso ter uma grande bagagem de valores culturais, morais e humanos, para pormos de lado interesses pessoais ou de quem nos paga e sabermos escapar aos nossos impulsos e aos dos outros.
Infelizmente - vinque-se esta palavra - nem sempre assim é! E o Mundo, por isso, geme e sofre, vergado ao peso da falta de objectividade e das falhas de... imparcialidade!...
Num tempo de Censura institucionalizada conseguir cumprir, sem fugir à verdade dos factos, essa obrigação jornalística era ainda mais difícil, pois havia que, a mais das vezes, recorrer a subterfúgios e/ou subtilezas que ludibriassem os "homens do Lápis azul" - fanáticos do regime que viam sublevação onde não existia (curiosamente. no pós 25 de Abril de 74 também acontecia o mesmo: viam-se "reaccionários" em quem o que queria era viver ou sobreviver, no turbilhão desses conturbados tempos).
Ser objectivo e imparcial é a coisa - digo eu - mais difícil de cumprir, já que cada ser humano tem as suas ideias e as suas formas de ser e agir. É preciso ter uma grande bagagem de valores culturais, morais e humanos, para pormos de lado interesses pessoais ou de quem nos paga e sabermos escapar aos nossos impulsos e aos dos outros.
Infelizmente - vinque-se esta palavra - nem sempre assim é! E o Mundo, por isso, geme e sofre, vergado ao peso da falta de objectividade e das falhas de... imparcialidade!...
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