Aprendi, e pode constatar-se facilmente, que Portugal é um país pobre e pequeno. Ao que parece, nisto ninguém tem quaisquer dúvidas, é matéria sem polémica.
Ontem passei o dia na margem do Rio Alfusqueiro, próximo de Oliveira de Frades, no Convívio do Rancho Folclórico "Verde Gaio", de Lordosa e, através das brincadeiras e conversas alegres das pessoas, novas e mais idosas, descobri que somos ricos e muito grandes no que toca à nossa língua, quer pela vastidão vocabular, quer, sobretudo, pela fartura de significados que cada palavra pode, naturalmente, ter.
Daqui, entender porque Aquilo Ribeiro, em suas investigantes passeatas, por montes e vales, salvando todos quantos com quem se cruzava, trazia sempre na algibeira um lápis e um pequenino canhenho onde ia anotando o que, de novo, escutava para, depois, inserir nos seus escritos.
E a riqueza vocabular é maior quando o vernáculo é usado, despretensiosamente, sem peias, nem tabus pela boca do povo, muito especialmente, pelos mais velhos, mais vividos e, por isso, mais ronhentos, homens e mulheres.
Afinal, não há razão para deprimirmos em "mesquinha e vil tristeza", pois somos ricos e enormes neste, muito nosso, linguarejar construído, através dos séculos, nas longas andanças pelas "sete partidas do Mundo".
Ontem passei o dia na margem do Rio Alfusqueiro, próximo de Oliveira de Frades, no Convívio do Rancho Folclórico "Verde Gaio", de Lordosa e, através das brincadeiras e conversas alegres das pessoas, novas e mais idosas, descobri que somos ricos e muito grandes no que toca à nossa língua, quer pela vastidão vocabular, quer, sobretudo, pela fartura de significados que cada palavra pode, naturalmente, ter.
Daqui, entender porque Aquilo Ribeiro, em suas investigantes passeatas, por montes e vales, salvando todos quantos com quem se cruzava, trazia sempre na algibeira um lápis e um pequenino canhenho onde ia anotando o que, de novo, escutava para, depois, inserir nos seus escritos.
E a riqueza vocabular é maior quando o vernáculo é usado, despretensiosamente, sem peias, nem tabus pela boca do povo, muito especialmente, pelos mais velhos, mais vividos e, por isso, mais ronhentos, homens e mulheres.
Afinal, não há razão para deprimirmos em "mesquinha e vil tristeza", pois somos ricos e enormes neste, muito nosso, linguarejar construído, através dos séculos, nas longas andanças pelas "sete partidas do Mundo".
Sem comentários:
Enviar um comentário