A Vida nos últimos 50/60 anos mudou tanto!... Ainda bem!
Todavia, ainda há coisas que ficaram como um carimbo na nossa memória e que, hoje, nos fazem sorrir pela importância que, então, lhe dávamos, pois, quase "como o pão para a boca", nos eram indispensáveis e nos entusiasmavam até ao inconcebível.
Estou, naturalmente, a lembrar-me, como exemplo (um entre muitos), das bandas desenhadas, semanalmente, inseridas, em episódios, nos jornais diários. E recordo o "Primeiro de Janeiro" que, ao Domingo, na última página trazia, para as meninas, "O Coração de Julieta" e, para os rapazes, "As Aventuras do Príncipe Valente". E também incluía, nessa edição dominical, para todos, "O Reizinho". Além de incluir também, no seu interior, a figura ímpar do "Zé do Boné", impagável desportista de bancada e, algumas (poucas) vezes, de campo, que ia comentando, com fina ironia, os acontecimentos desportivos de cada dia
E não era só o "Primeiro de Janeiro" a publicar Banda Desenhada, de um modo geral, todos o faziam, contudo, não sei porquê, as daquele jornal eram as mais procuradas e apreciadas.
Velhos modos de estar no mundo que, de uma forma mais abrangente, pelas vivências dolorosas de um sistema político rejeitável, por ser causador de miséria, analfabetismo e outras coisas que não vale a pena descrever, não deixaram saudade, mas que, enfim, permitem estas lembranças que, sendo de uma certa alienação, marcaram uma época e, inexplicavelmente, não se varreram da memória e, por isso, aqui estou a evocar com um sorriso complacente nos lábios.
Todavia, ainda há coisas que ficaram como um carimbo na nossa memória e que, hoje, nos fazem sorrir pela importância que, então, lhe dávamos, pois, quase "como o pão para a boca", nos eram indispensáveis e nos entusiasmavam até ao inconcebível.
Estou, naturalmente, a lembrar-me, como exemplo (um entre muitos), das bandas desenhadas, semanalmente, inseridas, em episódios, nos jornais diários. E recordo o "Primeiro de Janeiro" que, ao Domingo, na última página trazia, para as meninas, "O Coração de Julieta" e, para os rapazes, "As Aventuras do Príncipe Valente". E também incluía, nessa edição dominical, para todos, "O Reizinho". Além de incluir também, no seu interior, a figura ímpar do "Zé do Boné", impagável desportista de bancada e, algumas (poucas) vezes, de campo, que ia comentando, com fina ironia, os acontecimentos desportivos de cada dia
E não era só o "Primeiro de Janeiro" a publicar Banda Desenhada, de um modo geral, todos o faziam, contudo, não sei porquê, as daquele jornal eram as mais procuradas e apreciadas.
Velhos modos de estar no mundo que, de uma forma mais abrangente, pelas vivências dolorosas de um sistema político rejeitável, por ser causador de miséria, analfabetismo e outras coisas que não vale a pena descrever, não deixaram saudade, mas que, enfim, permitem estas lembranças que, sendo de uma certa alienação, marcaram uma época e, inexplicavelmente, não se varreram da memória e, por isso, aqui estou a evocar com um sorriso complacente nos lábios.
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