Que o ano de 2012, embora mau, não seja tão mau quanto o que agora termina.
Festas Felizes e um Bom Ano de 2012!
Saúde e Paz para todos, são os meus sinceros votos.
Sonhar, pensar, sentir, viver e... escrever.
Que o ano de 2012, embora mau, não seja tão mau quanto o que agora termina.
Festas Felizes e um Bom Ano de 2012!
Saúde e Paz para todos, são os meus sinceros votos.
Ó meu Estro, calai todas as musas
Que me segredam versos ao ouvido
E me relembram coisas com sentido,
Embora algumas delas bem obtusas!
Ó meu Sonho, calai as semifusas
Da música cantada em som perdido
Que vai enchendo o meu já pobre ouvido
Com colcheias e mil coisas confusas!
Meus olhos já não podem escrever
As cantigas assim tão bem ditadas
E, por isso, se esvai todo o prazer.
Calai as minhas Musas veneradas,
Pois a visão já não as acompanha
E eu me quedo em tristeza mui tamanha!vvv
Feliz Natal!
Que o Menino Jesus alivie a dor dos que sofrem e lhes dê, de verdade, um pouco de Paz e muita saúde e amor!
São os votos deste vosso amigo.
(Quase) todos os escritores já escreveram um conto de Natal –eu já escrevi vários. Mas isso empoe um estado de alma muito propício, de satisfação e bem-estar que se coaduna e leva a um final feliz com muita ternura, como é próprio de uma história verdadeiramente cristã
Este ano e nos próximos, dadas as circunstâncias da conjuntura económica portuguesa e mundial, os “contos de Natal” serão, por certo, tristes, revoltados e os seus finais, ainda que possam acabar em bem, terão uma pontinha de dúvida e angústia evidente a ensombrar toda a beleza do (com)texto.
Mesmo assim, porque sou um optimista inveterado e esperançado em dias melhores, termino esta crónica com o simbólico: «Era uma vez…»
Por que é que certos políticos são tão irresponsáveis lançando “bocas” de que, a seguir, se têm de retratar? Será que são burros ou estão como os copos quando fazem as afirmações?...
Confesso que não sei, mas a política é assim, uma confusão de oportunismos e conveniências, em busca de votos e/ou benesses.
E, com esta pedrada, me calo.
Se os homens se amassem a valer no quotidiano da vida, bem poderíamos dizer que todos os dias eram de amor.
Natal com ódio, violência… guerra, não é Natal, é, apenas e só, um triste arremedo nem sei bem de quê, mas Natal é que não é.
Natal é nascimento e nascimento é amor, vivido no passado, no presente e no futuro.
Se os homens amassem a valer todos seríamos felizes e viveríamos intensa e eternamente um verdadeiro natal de Amor e Paz.
Não é verdade?...
Que o Menino Jesus toque, com seu dedinho, o coração de toda a Humanidade!
Minha visão vai fugindo,
Em névoa de que não gosto:
O gozo de ler, sumido
O sonho em que mais aposto.
Meus olhos me vão traindo,
Com um véu de que não gosto:
A beleza destruindo
Na dor em que não aposto.
Ai, pobres e bons olhos,
Que me livraram de escolhos,
Conservai-vos por uns anos!
Suspendei os rudes danos
P’ra que torne a ser feliz,
Como quando era petiz!
Este Natal – e bem – será uma época, em relação ao passado, sem grandes luminárias pelas ruas das cidades e sem ostentações consumistas.
Todavia – creio eu – com o mesmo ou mais brilho e calor humano a inundar os corações dos homens, pois esse, sim, esse é que é o verdadeiro Natal, em espírito de dádiva fraternal, na partilha reduzida, mas sincera, do pouco que houver, com quem ainda menos tem.
Natal é sempre que se queira e não são precisas iluminações dispendiosas! Basta a luz das almas de quem ama e entrega esse amor.
Ou estarei enganado?...
Quando a informação é demasiada só resta saber escolher, aproveitando o que (nos) interessa e rejeitando o que (para nós) não tem qualquer validade. Nem “tudo o que vem á rede é peixe” – diz o Povo com razão.
Vem isto a propósito das imensas notícias veiculadas nos Órgãos de Comunicação Social em cada dia o que (nos) dificulta a selecção. A “palha” é tanta e com tal apresentação que chega mesmo a parecer verdade incontestável e incontestada. Todavia, no meio de todo esse lixo (a palavra está na moda) sempre há algo que o não é, e… aí está a dificuldade no catar o bom do mau.
É o que temos e, por isso, há que ter a inteligência bem desperta para “separar o trigo do joio”.
Frutos da conjuntura!
Abram-se bem os sentidos!...
Num jantar, um futebólogo (será que o termo existe? Se não eciste passa a existir), com grande espanto meu, desconhecia o que se comemorava no 1º de Dezembro.
É a cultura ou o ensino que temos!?...
... E senti vergonha! Não por mim, mas pelo actual ambiente cultural deste país em que é dado vivermos. “Um povo que desconhece a sua História é um povo sem identidade.” – Soa dizer-se.
E com esta, eu que não digo mais nada!...