(Quase) todos os escritores já escreveram um conto de Natal –eu já escrevi vários. Mas isso empoe um estado de alma muito propício, de satisfação e bem-estar que se coaduna e leva a um final feliz com muita ternura, como é próprio de uma história verdadeiramente cristã
Este ano e nos próximos, dadas as circunstâncias da conjuntura económica portuguesa e mundial, os “contos de Natal” serão, por certo, tristes, revoltados e os seus finais, ainda que possam acabar em bem, terão uma pontinha de dúvida e angústia evidente a ensombrar toda a beleza do (com)texto.
Mesmo assim, porque sou um optimista inveterado e esperançado em dias melhores, termino esta crónica com o simbólico: «Era uma vez…»
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