Quem não sabe, não ensina. A mais das vezes, julgamo-nos senhores de todo o conhecimento e não usamos da humildade do filósofo grego Sócrates, ao afirmar o célebre «sei que nada sei.» E, então, para não se dar o braço a torcer, inventa-se. Mas essa “invenção” breve se revela coxa, porque, sem bases de conhecimento sólido, acaba por não ter pernas que a levem a lado nenhum.
Isto é quase uma verdade do Senhor De La Palisse – diga-se sem condicionantes – todavia, é a realidade palpável com que, a cada virar de esquina, nos deparamos e nos deixa confusos e… de certo modo, revoltados, pois os valores primordiais de nossa ancestral educação, vinculada e assente na solidariedade e no amor ao próximo, estão a ser (ou foram) lançados ao caixote do lixo.
E esta (mui triste) constatação é muito abrangente, já que não se confina ao mundo da política e dos políticos, todas as actividades e agentes da sociedade actual estão contaminados e essa “ferrugem” destruidora alastra sem freio que a pare. Daí que o Futuro se torne imprevisível e desanimador só ao pensar-se nele.
Felizmente que, no meio deste negro quadro, ainda há muito quem pense e proceda de modo inverso, pondo a humildade, a honestidade e a autenticidade em primeiro plano na sua forma de viver e conviver. É por isso que não podemos nunca perder a coragem, nem o dinamismo para prosseguirmos na dura e bela tarefa de pretendermos construir um mundo novo, feito de Amor e Paz.
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