Ao olharmos, no meio da nave principal da Sé de Viseu, para a mesa da eucaristia e seus acessórios litúrgicos, mandados erigir pelo falecido Bispo, D. António Monteiro, ficamos esmagados com tamanha agressão estético/visual.
Por mais que entenda a simbologia daquela pirâmide invertida que forma a ara do sacrifício e da que ladeia a tribuna da palavra, bem como toda a força e poder da cátedra, não deixo de discordar das exageradas dimensões das peças, pois toda aquela aglomeração de granito, em cor bem diversa do conjunto, retira proporcionalidade e beleza arquitectónico/decorativa a todo aquele magnífico e grandioso espaço românico/gótico/manuelino, destinado ao culto.
Pela Comunicação social, soube que a Sé Catedral de Viseu vai ser sujeita a obras de requalificação e consolidação estrutural e, por isso, acho que será a oportunidade soberana para se efectuar a respectiva e adequada correcção.
Como fazê-lo? Não sei, mas creio que um bom arquitecto/designer/decorador de interiores encontrará soluções fáceis e baratas para o problema.
O alvitre aqui fica. Haja vontade, porque o resto virá por acréscimo.
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