quarta-feira, junho 08, 2011

No rescaldo das eleições em Portugal

Nunca percebi porque razão, um país tão pequeno territorial e demograficamente, como o nosso, tem um parlamento tão “populoso” (230 deputados).

E, por outro lado, também não consigo entender porque motivo a Lei Eleitoral, define, como forma de atribuição de mandatos na A.R, o método de Honte (será assim que se escreve?) e não, como seria natural, o da proporcionalidade.

Pelo método em vigor só os grandes partidos têm assento no Parlamento. Pelo sistema proporcional, quase todos os (chamados) pequenos partidos teriam a possibilidade de mandatar, pelo menos, um deputado.

Será que o método proporcional iria criar a confusão ideológica ou, pelo contrário, iria enriquecer a discussão das ideias, dando voz aos cidadãos deste país, que, assim, estão, antecipada e eternamente, condenados a um silêncio acabrunhante?

Sem pretender, de modo algum, impor meu pensamento, sempre direi que é hora de mudar (esta palavra foi moda na campanha) o rumo das coisas, alterando o que, na Constituição ou nas Leis, deve ser modificado, desde que, claro, seja para melhor.

Estarei a ser burro? Talvez. Então haja quem me esclareça para que não continue a laborar em erro!...

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