«Pôr o Fado nos pícaros da Lua;» | mas não fazê-lo canto nacional, \ porque não é canção forte que actua | na hora mais amarga e radical.
O Fado é um cantar triste de rua, | onde nasceu, cresceu e tem aval, | porém não é a balsa que flutua | e nos salva dum grande temporal.
Tenha louros dourados na cabeça, | ou, simplesmente, palha seca e dura, | el’ não é uma força que mereça
Honrarias de nobre por bravura. | O Fado não faz Gesta Nacional, | e jamais dá o “Brado Impulsional”.
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