quarta-feira, maio 25, 2011

A terra e o mar são o devir de Portugal

O rei D. Fernando (1345-1383) – o Formoso – embora leviano ao manter três guerras com Castela e ao casar com D. Leonor Teles a quem o povo chamava de “a Barregã”, foi, no entanto, um homem inteligente a legislar, sendo a mais famosa a Lei das Sesmarias, a qual obrigava os donos de propriedades agrícolas a procederem ao seu cultivo, pois, de contrário, essas terras, ao abandono, seriam dadas a quem as amanhasse devidamente.

Segundo as previsões, derivadas do último Censo, Portugal, por volta de 2030, terá uma população que não ultrapassará os 6 milhões de habitantes. O que quer dizer que, se os campos, as florestas e o nosso mar estiverem a ser racionalmente explorados, seremos um país, a nível alimentar e não só, excedentário, logo, independente, porque teremos produtos para exportação que suprirão, em divisas, quanto tivermos de adquirir no estrangeiro.

Pensando deste modo – para nós, o mais correcto e escorreito –, fácil se torna concluir que, desde já, é urgente e indispensável desenvolver políticas e acções tendentes à obtenção do quadro descrito no parágrafo anterior.

Ainda falta uma década e meia, mas é já que tem de ser preparado e construído esse desafogado futuro. Tenhamos disto plena consciência!...

Sem comentários: