Agitam bandeiras, gritam frases feitas ao vento, rufam tambores e a caravana passa com os líderes a infectarem as fuças com os micróbios de mil beijinhos e abraços sem nexo, mas de salvaguarda de sua imagem “mui querida e bem popular”.
Hipocrisia! Tanta hipocrisia eleiçoeira! Como as pessoas são?! O carneirismo” é assim!
Quase me apetecia ficar por aqui, pois a mensagem está dada. Todavia, por respeito a quem vai lendo e gostando do que escrevo, sempre direi que é por estas manifestações, de falsidade e bastante histeria colectiva, que os partidos e os políticos (nem todos, felizmente) se encontram desprestigiados e, sobretudo, vazios de conteúdo político, social e humano.
Dirão que, desde tempos longínquos, as coisas sempre foram assim. Pois! Pois! Só que – penso eu – ainda existia algum bom-senso, o que, no meio das arruadas deste ano, não se está a topar.
É a campanha dos atropelos; do diz tu direi eu; do remexer nos lodaçais do passado; do abandono dos valores essenciais da solidariedade para com o próximo, mesmo que ele tenha, como toda a gente, cometido os seus erros.
Que vergonha!...
E não se vislumbra mudança de procedimentos verbais, nem de comportamentos, nem de vivências políticas que levem ao vero esclarecimento dos eleitores libertos de “carneirismo” cego e atrofiante.
É o que temos, não o que queremos!...
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