No passado dia 13 de Maio, num jantar servido no Restaurante Quinta da Magarenha, nos arredores da Cidade de Viseu, a Confraria de Saberes e Sabores da Beira quis gratificar a minha humilde pessoa, atribuindo-me o Prémio “Beirão de Mérito”, pela minha actividade em favor da «Cultura Beirã», constituído por diploma e por uma estatueta em estanho, representando um Pastor da Serra do Caramulo, trajando uma choça e com o respectivo chapéu de feltro na cabeça.
Claro que, no momento, agradeci, como era meu dever, tal gentileza e, sobretudo, tal reconhecimento, compartilhando com minha esposa, Maria Laura Rodrigues, esse galardão, pois – afirmo sem rebuço – o meu sucesso, nos 45 anos já contados no nosso casamento, é devido, unicamente, a ela ser o esteio a que, sempre, gostosamente, me arrimo.
A este propósito, é-me lícito considerar que os prémios e as honrarias deveriam ser entregues enquanto os visados estão vivos e capazes de se emocionarem com eles. Postumamente atribuídos e entregues, já nada dizem a quem são dirigidos.
Por outro lado – como muito bem disse o meu Amigo Almiro Costa – «essas honrosas benesses, das instituições e do povo, pecam por serem atribuídas e entregues (quase sempre) em hora tardia, ou seja, quando os homenageados “estão já com os pés para a cova”.»
Bem hajam e que venham outras! Eu e o meu Ego agradecemos e festejamos com carinho essa gentileza!...
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