Há dias, o meu amigo Almiro, “o bom patife das músicas”, enquanto tomávamos o habitual cafezinho, dizia-me que sentia uma revolta profunda pelas injustiças existentes, «enquanto a maioria vive com um milhão de dificuldades, uns tantos (pouquíssimos) ganham e vivem principescamente!»
Efectivamente assim é! E é porque, apesar de estarmos em pleno século XXI, Ainda não fomos capazes de entender e aplicar as doutrinas de igualdade e amor ensinadas, por Buda, Cristo e Ghandi.
Não há dúvida que continuamos casmurros, eivados de teorias (talvez) feudais em que os “Senhores” tinham todos os direitos, enquanto a gleba, escravizada e espezinhada, só tinha obrigações a cumprir e dores a sofrer.
Bem sabemos que não é, de modo algum, fácil mudar mentalidades e sistemas sociais. E sabemos também que quando alguém tenta fazê-lo, logo é perseguido e, o que é bem pior, desacreditado.
Dir-se-á que cabe a quem tem o poder realizar essa mudança. Mas… os poderosos, por seu lado, não querem, logicamente, perder suas mordomias. E o ciclo vicioso, em “moto contínuo”, prossegue seu nefasto rolar das coisas.
O Liberalismo falhou, o capitalismo falhou; o comunismo falhou, a social-democracia está a ruir estrondosamente. O que nos resta, então? Será que não existe um sistema infalível? Talvez haja, só que os homens, por ganância, não têm Amor no coração para o desenvolver e explorar até ao infinito do Mundo e da Vida.
A reflexão aqui fica!
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