As obras no meu bairro, são (quase) como as de “Santa Engrácia”, nunca mais têm fim. Vai ficar tudo muito bonito se… entretanto, não faltarem as verbas! Isto dos “cortes”, chega a todo o lado…
Por que será que as requalificações urbanas são sempre tão demoradas? Para poupar mão-de-obra, usam-se menos operários? Os projectos não estão completos e vai-se projectando à medida que se vai fazendo? Os pagamentos vão se fazendo, aos bochechos, só quando há dinheiro? A quem cabe a culpa nos atrasos, ao empreiteiro ou ao dono da obra?
Seja lá pelo que for, o certo é que primeiro que algo se complete passa uma eternidade que, ao ser inaugurado, tudo está já gasto e ultrapassado.
Apetece-nos dizer, por ironia: Vejam lá se não se atrasam mais, antes que o FMI lhe dê na “real gana” e mande cortar nas “despesas”. Que raio… nós merecemos e precisamos das melhorias que estão a ser feitas! Não é um luxo, é uma necessidade!
Mas o que digo para o meu bairro tem cabimento para outras melhorias de que a cidade está carecida e tem em obra.
Quem se atrasa tem de correr um pouco (ou um muito) mais para se tornar a pôr ao lado dos outros competidores.
Cá está, de novo, a minha atávica, contudo saudável, loucura. Pronto. Não digo mais nada!...
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