As pessoas quando fazem ou promovem mudanças de regime – cremos – fazem-no porque estão convictas de que as coisas vão mudar para melhor. Mesmos os ditadores, no momento da mudança e/ou em que atingem o Poder – pensamos –, estão convencidas que tudo mudará para melhor.
O problema, é claro, está é no conceito de “melhor”, pois o que para uns é bom, pode não o ser para outros. Um indivíduo de Direita, por certo, que apostará num regime capitalista; enquanto um outro adepto e cultor de ideais de Esquerda dará preferência a um sistema mais colectivista e de distribuição equitativa de benefícios.
Em Portugal sucedeu, após 25 de Abril de 74, um tanto parecido com o que acabamos de dizer. Todos os partidos que, ao longo destes 37 anos, foram estando no Poder, estavam, ideologicamente, certos de que (a sua governação) estava a fazer o “melhor”.
Afinal as coisas e a vida não são assim tão lineares quanto, de boa fé, muitas vezes, se julga. E… o resultado está bem à vista: um país à beira da falência, mas – afirme-se com veemência – não derrotado e acabado, bastando, apenas, “apertar um pouco (ou um muito) o cinto” e trabalhar com afinco e, naturalmente, a vitória será atingida.
A Esperança não pode, nem dever nunca, desaparecer das nossas almas e dos nossos corações.
Temos 9 séculos de existência e queremos ter muitos mais!....
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