Tal como agora, numa lua cheia, há 1974 anos ocorreu em Jerusalém, pelas três da tarde, uma terrível trovoada que, pelo efeito de um raio, rasgou, de alto a baixo, a cúpula do Templo reconstruído por Herodes. Nesse mesmo instante, ali próximo, no monte da Caveira, expirava (?), numa cruz, um homem que condenaram sob a acusação de fazer andar os coxos, dar vista aos cegos, ressuscitar os mortos e, sobretudo, ensinar que os homens são todos iguais e que o amor e a paz são a força da Vida humana.
Sem pretender impor comentários, sempre direi que esse homem ainda hoje continua a bradar do cimo daquele encruzilhado de paus: «Pai, perdoa-lhes que não sabem o que fazem!»
Nesta passagem da morte para a vida, da falência para a recuperação, bem nos apetece, tal como Jesus de Nazaré, gritar, até a voz nos doer: «Quem tiver ouvidos, ouça!...»
Feliz e Santa Páscoa para todos os Homens de Boa Vontade!
Sãos os humildes, mas sinceros votos do vosso amigo de sempre,
José Calema
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