Já vivi 66 anos em Portugal continental e não me recordo de, nesta altura, andar com a roupa do pino de Verão. Estamos à borda da Páscoa e parece que já é S. João tal o calor que faz por cá.
Diziam os antigos que estas temperaturas – digo eu, fora de tempo - são para amargar, ou seja, queriam dizer que ainda haverá muito frio e chuva para vir e reforçavam esse pensamento afirmando que «Abril queima o carro e o carril e o que ficou o Maio o queimou». Num outro aforismo também era dito que «pela Páscoa usa o gibão e daí para a frente, trá-lo sempre».
Luís de Camões tinha razão ao versejar que «tudo é feito de mudança». Muda a meteorologia, muda a sociedade, muda a política, mudamos nós próprios, a cada momento. O que não muda afinal? Talvez as únicas coisas imutáveis sejam as “leis” cósmicas”, pois dependem de acontecimentos ocorridos há milhões de anos e de vectores inacessíveis à vontade (estupidez) humana.
Na Terra, as alterações devem-se aos erros do Homem, com exageros de todos os géneros, a poluição, e o uso de factores nocivos à natureza, tudo isso por ambição à riqueza fácil a que vulgarmente apelidamos de avareza, sovinice e ganância pelo gozo dos bens deste Mundo.
– Que não mude, nem desapareça a Energia do Amor – força capaz de curar todos os males e de corrigir o quanto tem sido mal feito no nosso Planeta!
O voto/aviso/grito, mais uma vez, aqui fica.
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