Já o disse por varias vezes e de vários modos, o Mundo – terra e homens – vive os estertores de um “tremendo” e doloroso parto.
Em face disso, torna-se impossível fazer previsões, a longo e mesmo a médio prazo. Se ontem era desta forma, hoje já não o é. Amanhã não o sabemos. Dantes era fácil calcular futuro com larga margem de tempo, mas neste momento as coisas, os factos e o pensamento dos homens alteram-se a cada minuto.
Não é ainda o caos, no entanto as pessoas vivem debaixo de grande tensão, temendo o que sucederá a seguir. Daí surge instabilidade, dúvida e desorganização. Queremos e não sabemos o quê. Caminhamos sem conhecer a rota e o destino final.
E este estado perturbado de estar na vida leva-nos a uma angústia atroz que, por seu turno, nos atira para depressões de difícil diagnóstico e quase impossível cura.
Então, o que fazer?...
Simplesmente viver o quotidiano com o ar de quem nada sabe e nada quer e seguir adiante, a buscar e a gozar cada momento como se fosse o último, melhor, como se for o primeiro de muitos que hão-de vir.
Hoje, para se ser feliz, tem de se viver, apenas e só, um dia de cada vez, pensando: o que for será!...
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