Olá Maria José,
Ontem, ao ler uma das tuas mensagens no Facebook, deu-me para escrever o poema que se segue e que te dedico, como todo o afecto de uma imensa e verdadeira amizade. Aí vai:
Tudo corre com tanta e louca pressa | Que muito nos parece ser o fim | De qualquer sublimada e vã promessa, | Feita só coração e frenesim.
Já não há muito tempo p’ra dizer | O que a alma sente, a cada instante, | Nem para se cantar o que é viver | Numa alegria doce e mui constante.
As belas expressões do pensamento | Morrem logo à nascença com’um ai. | Queda-se tão inerte o sentimento, | Que o Tempo, já sem tempo, se contrai | Deixando assim papel branco e lavado | E o sentir do pobre vate desesp’rado.
_ Ó Tempo, por que és tão ingrato e mau? | Deixa o Estro passar o Rio a vau!...
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