A propósito de uma árvore que, na manhã do dia 16 de Fevereiro, caiu, no Porto, matando o condutor de uma furgoneta que passava naquele local, lembrei-me que, tal como essa aparentando estar de boa saúde e de raízes bem sólidas e firmes ao solo, um dia, o mesmo pode também vir a suceder no Rossio, em Viseu, dada a vetustez daquelas grandes tílias.
Toda a gente, com um mínimo de conhecimento florestal, sabe que as tílias são uma das espécies que possui a madeira mais quebradiça e imprevisível que imaginar se pode. Por esse motivo, ali, na nossa Praça da República, temos, bem armada, uma excelente “ratoeira” para ser disparada a qualquer momento, haja, para tal, (não estamos livres) um temporal e… a tragédia acontece.
Perante o atrás dito, uma questão bem pertinente se põe: As árvores do nosso Rossio (e as de toda a Cidade) têm tido inspecções rigorosas e permanentes sobre o seu estado?
Esperemos que sim, e não tenha sido usado o “velho” instrumento de diagnóstico (bem português) a que chamamos “olhómetro”, pois sabemos que isso não basta, dado que tem 99,99% de probabilidades para falhar, como falhou, na Cidade do Porto, ceifando a vida a um pacato cidadão que, por ali, passava em trabalho.
O grito de alerta está dado. Haja quem, com poder e consciência, o escute. É o nosso voto sincero!
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