«Os amigos conhecem-se quando estamos na cadeia e no Hospital» – Diz uma velha asserção portuguesa. Pois eu digo ou acrescento: «E, sobretudo, quando estamos em situações de grande carência material e/ou psicológica.»
«Amigo certo na hora certa» – afirmavam, sabiamente, os romanos no seu tempo de alargamento territorial do Império que criaram.
De facto assim é! Mas… qual é a hora certa?
Pois eu vo-lo digo: é agora!
Agora, quando milhares (senão milhões) de pessoas vivem à míngua de pão, roupa, abrigo, saúde e… afecto.
E nós, mesmo não sendo ricos, temos o dever – se somos amigos – de, por todos os meios, procurarmos minimizar tão lamentável e triste situação, através das nossas dádivas materiais e, vincadamente, afectivas de compreensão, carinho, numa palavra, de Amor. Pois a dádiva sem amor – ensinou-o o apóstolo Paulo – não é caridade e, por isso, não agrada a Deus, já que é só (e nada mais) ostentação.
Infelizmente há muito quem dê, por exibicionismo, para criar uma boa imagem e daí, mais cedo ou mais tarde, vir a tirar um qualquer proveito. Essas pessoas fazem lembrar os políticos, em hora eleitoral: são todos muito bons e dadivosos, todavia, quando alcançam o poder, esquecem as promessas feitas e esquecem as necessidades vitais do Povo que os colocou “no poleiro”, através do voto.
Isto foi mais um dos meus gritos de revolta e de alerta. Julguem-no e julguem-me como quiserem!...
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