Pelo Natal é costume haverem refeições quentes e outros mimos para quem (realmente) tem carência de bens e, também, de afectos e isso é bom, muito bom mesmo e é, evidentemente, de louvar.
Mas…? As pessoas precisam não só pelo Natal e/ou em épocas festivas. Quem necessita, necessita sempre! E depois? Depois, a mais das vezes, (salvo raras excepções que as há) ninguém conhece ninguém. È um pouco, de certa forma, como a parábola do “Bom Samaritano”, contada por Cristo: todos passam pelo necessitado e vão adiante, sem remorsos e sem escrúpulos, e só o Samaritano, um estrangeiro, tem piedade daquele infeliz carente de socorro.
Há instituições para o efeito – dizem descaradamente – e quedam-se, impávidos e serenos, deixando aos outros a incumbência de serem solidários com o”próximo” que não conhecem e, por isso – afirmam – não têm obrigação nenhuma de prestar auxílio.
- Ó meu Deus, que Mundo este, a precisar de uma boa vassourada!... Há, por aí, tanto lixo!!!...
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