sexta-feira, dezembro 24, 2010

o Amor e o Natal

«Tens de tocar no fundo, então dás uma pézada e sobes à superfície de novo. As crises são boas, são a única forma de crescer e de mudar.» – Diz Isabel Allende, cheia de razão, no seu romance “O Plano Infinito.”

Será que a crise económica e, também, de valores que estamos a viver em Portugal nos está a fazer “crescer e mudar”, tornando-nos melhores?

Cá por mim, acredito que sim, pois – como dizia meu avô materno – «os pontapés que a vida nos dá têm sempre a vantagem de nos abrir os olhos para a realidade das coisas.»

È evidente que tudo isso nos faz sofrer e dói… Oh! Se dói!...

A Humanidade precisa, em certas ocasiões de ser abanada para despertar dos erros em que chafurda, com frequência, afim de que medite e mude de rumo, caminhando para a humildade e a dignificação de todos os seus membros.

«Já dominamos a energia do vento, dos mares, do Sol. Mas no dia em que o homem for capaz de controlar e usar a energia do amor, será algo tão importante como a descoberta do fogo, (…) pois o mundo em que a humanidade se movimenta está envolvido numa espessa camada de amor.» – Afirmou Teilhard de Chardin.

O Amor é algo que, ao longo dos séculos, Jesus Cristo, Buda e outros sublimes doutrinadores nos ensinaram e nos deixaram, qual remédio infalível, para curar todas as crises deste Mundo.

Pensemos nisto, muito seriamente, neste Natal e, de acordo com as forças e meios de cada um, transformemos nosso viver em sinceras emanações de Amor.

Boas Festas para todos!!!

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