Na rua onde moro (Rua Nova da Balsa), felizmente, (honra à autarquia) existem vários contentores para recolha de lixo, sendo que um ou mais são ecopontos, com os respectivos muloques com enorme capacidade de carga.
Todavia, mesmo com os recipientes ainda a aceitarem materiais, pois não está esgotada a sua capacidade de recepção, há pessoas que, por comodismo ou má-educação, teimam em não abrir a tampa e introduzir o saco do lixo no devido lugar, deixando-o, ao lado, no chão.
Depois vêm os animais, rebentam os sacos, à procura de restos de comida e, em redor, numas boas dezenas de metros, é ver o lixo espalhado a dar uma imagem que nada dignifica os habitantes do “meu” bairro, nem a própria cidade, que nos anos 40 a 70 (e até um pouco mais) do século passado, era considerada, por quem nos visitava, uma das mais asseadas da Europa.
Se hoje assim não é a culpa não cabe à autarquia que tem bons serviços de limpeza, mas dos cidadãos que, sem civismo, educação e não sei que mais, dão mostras de serem muito porcos. Será que nas suas casas também assim procedem? Que andam os pais, as escolas, as instituições e… as religiões a ensinar que não mudaram os comportamentos sociais, educacionais e humanos dos indivíduos?
A educação – neste caso, a falta dela – é que provoca estas tristes e feias situações.
E pronto: despejei a minha indignação…
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