«Os cães passam e a caravana ladra.» A inversão deste aforismo centenário, talvez dos tempos da “Rota da Seda e das Especiarias”, não é obra do acaso, mas consequência da actual conjuntura, em que, muitas vezes, os políticos, por interesses sub-reptícios, invertem princípios e valores humanos a seu bel-prazer.
Vem isto a propósito de muita gente ainda se não ter apercebido de que os sistemas políticos, há pouco (ou ainda) vigentes no Mundo, estarem, por ineficácia, a cair, um a um, como fruta podre, no fim do Verão, a tombar das árvores.
A economia, a cada hora que passa, vai falhando, sem retrocesso. Os seus objectivos quer sejam consumistas, quer sejam de mercado, quer sejam ainda de características mais liberais e socializantes, terminam sempre, mais tarde ou mais cedo por se desmoronarem irremediavelmente..
Por quê este ruir do prédio económico?
A análise é óbvia e tremendamente simples: tudo aquilo que tiver em vista o lucro, sem finalidade social e de criação de bem-estar humano, não pode (e não consegue) subsistir para sempre, pois se baseia numa falsa equação matemática que é “a receita tem de ser superior à despesa, para criar riqueza”.
Riqueza!?... Para quem e para quê?
Para os poderosos e para os avarentos que, avaramente, querem, quais “Tios Patinhas”, mais e mais esquecendo que, ao seu redor, existem bocas famintas e corpos para cobrir.
A Natureza e a Energia reguladora da Vida na Terra, desta ou daquela forma, acabam, inevitavelmente, por imporem sua sublime Lei de Equidade, promovendo, por este ou aquele modo, o retorno da Harmonia Universal e daí a queda dos sistemas e dos regimes políticos das Nações e dos Povos.
O Homem é o Homem e, como tal e por tal, tem de ser considerado e respeitado.
Está dito! Quem for capaz que entenda!
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